A voz de
Lu Vitti, velha conhecida dos espaços undergrounds da cidade, vai invadir seu
set list com o lançamento do primeiro álbum gravado em estúdio, que trata do
amor com uma pegada cheia de rock´n´roll.
Lu Vitti apresenta, dia 30 de março às 21h00, na Sala Adoniran Barbosa CCSP,
dentro do projeto Quinta Na
Faixa, seu show de lançamento do álbum Lu
Vitti. Um time de feras faz
parceria com a cantora: Carlos Tomati (guitarra), Marco da Costa (bateria), e Ricardinho Paraiso (baixo).
Dona de uma voz única, Lu Vitti
imprime seu DNA em músicas inéditas, autorais e clássicos revisitados com
roupagem roqueira. Ela interpreta diferentes tipos de mulheres ao abordar um
tema muito conhecido, mas que nunca sai de moda – o amor em todas suas
nuances.Nesse universo há paixões de arrasar quarteirão, o momento em que o
playboy folgado não tem vez em Perdeu,
Playboy, a vingança é lenta e (quase) indolor em Vingança e até as boas-vindas do avô para sua
netinha Luciane, música
composta pelo avô de Lu Vitti, Dércio Ferezin, cantor na época de ouro do
rádio. Ainda no repertório clássicos como Let’s
Play That de Torquato Neto e
Macalé, O Meu Amor de Chico Buarque, Blues do Ano de Cazuza/Nilo Romero/George Israel,
entre outras. O CD tem a direção musical assinada por Rubem Farias.
Sobre Lu Vitti
Lu Vitti nasceu em Ribeirão Preto em
uma família de músicos, e sua maior influência foi seu avô, Dércio Ferezin.
Logo, suas primeiras referências como intérprete vieram de cantores como
Orlando Silva, Lupicínio Rodrigues e Dolores Duran. Mudou-se para São Paulo em
2001, onde trabalhou como atriz para importantes diretores e companhias e deu
continuidade ao seu trabalho como cantora em bares e casas noturnas com um
repertório de clássicos do rock, blues e MPB. Realizou vários shows com grandes
nomes da música instrumental, entre eles Bocato, Rubem Farias, Filó Machado,
Marco da Costa e José Neto, entre outros. Também já se apresentou em festivais
na Europa com Rubem Farias, que também é produtor de seu primeiro álbum.
Lu Vitti por Mário Bortolotto
UMA CANTORA ENCONTRANDO SUA VOZ
Conheço a Lu Vitti há muito tempo.
Do tempo que ela era Lu Vitaliano. E ela era garçonete ali na Treze de Maio. E
foi o Marcos Loureiro que me apresentou. Ele falou: "Essa mina canta pra
caralho". E a gente (a banda "Saco de Ratos") tava começando a
fazer aqueles shows no X. E ela aparecia lá. E eu chamava ela pra cantar com a
gente. E ela arrebentava. Sempre. Não conseguia fazer diferente. E aí ela
cresceu. Como mulher e como cantora. Vi ela cantando com o Bocato. E cantando
jazz com um grupo infernal. E sempre achei du caralho, é claro. Ela gosta muito
de contar histórias no meio das músicas. Então eu gritava da platéia: "Lu,
para de falar e canta, caralho". Eu sou ranzinza. Nada demais. A Lu faz
stand up musical. Ela é despudorada contando as histórias dela. E todo mundo se
diverte. A Lu é um vulcão. Na última quinta-feira ela foi cantar lá no teatro.
Eu sentei com minha dose de whisky no sofá e fiquei assistindo. Ela veio com um
músico apenas. O Rubinho Farias. Bom, ela não precisa de mais nada. O sujeito é
um demônio tocando baixo e piano. E o que eu vi na quinta-feira foi o melhor
momento da minha amiga Lu Vitti até hoje. Simplesmente pq dessa vez ela não é
mais apenas a ótima cantora que sempre foi. Tem uma pá de ótimas cantoras por
aí. Tenho a sorte de ser amigo de várias. É que na quinta-feira eu percebi que
a Lu encontrou a sua voz. Estranho falar isso, né? Uma cantora encontrando sua
voz. Mas é exatamente isso. O que ela mostrou no nosso bar na quinta-feira
foram versões personalíssimas de clássicos já desgastados e abusados por
trocentas versões desalmadas que já ouvi por aí desde "Na baixa do
Sapateiro" até "Georgia on my mind". A Lu e o Rubinho
desconstruíram as músicas e gestaram uns aliens que não tinham muita noção em
qual planeta tinham acabado de cair. Foi um puta show. Daqueles que vc assiste
e diz: "Aí sim, porra!" Um jeito de se sentir privilegiado por estar
ali. Naquela noite, naquele momento. Algumas noites permanecem. E nem é preciso
ir muito longe de casa.
O CD está disponível nas
plataformas digitais :
Spotify: https://goo.gl/DfGwcT
Deezer: https://goo.gl/9Vt7wO
GooglePlay: https://goo.gl/CGqmiM
iTunes: https://goo.gl/L3naK8
Tidal: https://goo.gl/2Ztqtp
Amazon: https://goo.gl/dh4HK0
Veja e siga
Quinta na Faixa – Lu Vitti
Data:
30 de março de 2017
Horário:
21h
Local:
Sala Adoniran Barbosa (622 lugares)
Classificação:
Livre
Ingressos:
Grátis
Prefeitura
de São Paulo
Secretaria Municipal de Cultura
Centro Cultural São Paulo
Secretaria Municipal de Cultura
Centro Cultural São Paulo
Rua
Vergueiro, 1000 – Liberdade
Informações
ao público: (11) 3397-4002
Possui
restaurante, ar-condicionado, banheiros e elevadores adaptados
Não
possui estacionamento ou local para fumantes
Foto:
Paulo Rappoport Popó
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