Memorial da América Latina promove Mostra Latino-Americana de Curtas

24 novembro 2020 |

 


O Memorial da América Latina, a Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e a Secretaria de Relações Internacionais lançam a Mostra Latino-Americana de Curtas, que conta também com o apoio e realização da Organização Social Amigos da Arte. A proposta é exibir curtas metragens dos países latino-americanos para promover a divulgação da produção cinematográfica contemporânea da região. Os filmes serão exibidos pela plataforma www.culturaemcasa.com.br, de 1º a 20 de dezembro.  


Cada noite da Mostra será dedicada a um país latino-americano, com a exibição de até no máximo cinco títulos por país. Já estão confirmadas as participações de curtas do Paraguai, Nicarágua, República Dominicana, Argentina, Equador, Uruguai, México, Cuba e Brasil. A seleção dos curtas latinos contou com a participação de embaixadas e consulados desses países.


Os filmes brasileiros que integram a Mostra são seleções de produções acadêmicas de alunos das universidades Unesp, UFMG, UFF, ESPM – RJ, UnB, USP, Senac, Ufscar, UFRB (Universidade Federal do Recôncavo Baiano) e Unicamp. Eles serão exibidos nos finais de semana ou em dias alternados com os demais países participantes.


Na abertura e no dia 8 de dezembro, serão exibidos filmes do Festival Internacional de Curtas de São Paulo Kinoforum.


Entre as produções a serem exibidas, estão os curtas do diretor paraguaio Marcelo Martinessi que ganhou diversos prêmios entre eles Dois Ursos de Prata no Festival de Cinema de Berlim e cinco indicações ao Platinum Awards. Entre seus principais trabalhos estão os curtas: Karai Norte e La voz perdida, que foi premiado no Festival de Veneza.


A Mostra prevê também um Ciclo de Palestras, sempre às 14h, com temas voltados para a produção audiovisual e a cultura de cada país,  sob os cuidados do Centro Brasileiro de Estudos da América Latina (CBEAL), responsável pela organização do evento.


O festival, disponível pela plataforma virtual, surge como mais uma opção de lazer para a população. Embora muitos espaços já estejam funcionando, os protocolos de emergência sanitária estão mantidos e reduzem o acesso presencial do público aos espaços.



Sobre a Plataforma Cultura em Casa



Criada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerida pela Organização Social Amigos da Arte, no início da pandemia, a plataforma #CulturaEmCasa já teve mais de 1,2 mil conteúdos, entre espetáculos, palestras, aulas, podcasts, shows e concertos. O projeto ganhou visibilidade e tem sido acessado por pessoas em diversos estados e países.


A expectativa é que a #CulturaEmCasa permaneça em atividade mesmo depois da completa reabertura de todos os equipamentos culturais do Estado. 


Mostra Latino-Americana de Curtas
De 1º a 20 de dezembro
Exibição dos filmes a partir das 19h, gratuito
Plataforma: www.culturaemcasa.com.br 


Ciclo de Palestras, 14h, gratuito
Plataforma: www.culturaemcasa.com.br   

 

#mostralatinoamericanadecurtas

 



Com direção geral de Hudson Glauber, a websérie Extremos estreia no dia 01 de dezembro pelo YouTube. A produção chega com formato inovador, no qual cada um dos atores, além de interpretar seu personagem, participou também da direção, gravando, eles mesmos, suas próprias cenas.

 

Os sete episódios, com duração de 7 a 13 minutos, mostram personagens em situações limites, questionando fatores que levam as pessoas a tomarem atitudes extremas em suas vidas.

 

Durante a produção dos episódios, devido à quarentena, os atores estavam em diferentes localidades do Brasil, em estados como Minas Gerais, Bahia, Santa Catarina e São Paulo. O maior obstáculo foi produzir ambientes semelhantes sugerindo que estivessem no mesmo espaço contracenando frente a frente. “O resultado foi surpreendente. Todo o cuidado e toda a técnica usada para que as cenas fossem convincentes, diante da impossibilidade de uma produção em estúdio, podem ser vistos no resultado da série. Ou melhor: não podem se vistos. O espectador não vai perceber esse detalhe e foi esse o nosso objetivo”, declara o diretor Hudson Glauber.  

 

A ideia de Extremos surgiu quando um grupo de atores formados pela Escola de Atores Wolf Maya tiveram que interromper as filmagens de um longa-metragem e voltar para suas respectivas cidades, diante da pandemia do coronavírus. Distantes, criaram em conjunto o roteiro da websérie e, para viabilizar a produção, foram desafiados a explorar e desempenhar outas funções importantes da arte cênica, além da atuação: direçãoproduçãofotografia e comunicação visual de seu próprio episódio. Até mesmo a edição final foi feita por dois integrantes do elenco.

 

Além da direção geral, Hudson Glauber foi responsável pela preparação do elenco e realizou pela internet todos os ensaios, fazendo com que a interação entre os atores, mesmo à distância, contribuísse de forma homogênea com os personagens e com o resultado final, garantindo a qualidade e o tom dramático da websérie, apresentando os dramas concebidos no roteiro de forma contundente. 

 

Websérie: Extremos

Lançamento: 01 de dezembro de 2020

Disponibilização dos episódios: 01/12 a 12/01 - Terças, às 18h.

Onde: YouTube / Escola Wolf Maya

Grátis. Classificação: 14 anos.

Assista pelas redes sociais os teasers sobre o lançamento. Teaser1  

Mais informações: http://wolfmaya.com.br/ | Nas redes: @escolawolfmaya

 

Foto: Divulgação

 


5ª edição da MAX, realizada pela primeira vez em formato virtual, bate recorde de participantes

20 novembro 2020 |

 


5ª edição da MAX – Minas Gerais Audiovisual Expo, realizada entre os últimos dias 16 e 19 de novembro, teve número recorde de projetos audiovisuais inscritos para as Rodadas de Negócios e de participantes das palestras. O evento, inteiramente on-line e gratuito, foi realizado pelo Sebrae Minas, Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

A MAX 2020 teve 1265 pessoas inscritas na programação de conteúdo, que ofereceu 15 horas de debates com a participação de quase 50 convidados de destaque. A curadoria foi feita pela BRAVI - Brasil Audiovisual Independente, associação que reúne 670 empresas produtoras do país. O gerente de projetos da entidade, Lucas Soussumi, que está à frente da programação desde a primeira edição, em 2016, acredita que, neste ano, foram superadas as expectativas.

“Hoje a MAX é uma das protagonistas nas ações de mercado voltadas para as produções brasileiras independentes e acredito que essa tenha sido a melhor de todas as edições. Tivemos colaboradores de altíssimo nível e, por ser totalmente virtual, conseguimos internacionalizar o evento e trazer pessoas muito importantes do mercado global. Esses palestrantes deram verdadeiros shows e trouxeram novas visões e possibilidades para a produção audiovisual brasileira”, declara Lucas.

Entre os convidados estrangeiros de destaque, estavam Maurício Kotait, vice-presidente sênior e gerente geral da ViacomCBS, o produtor executivo da Dynamo, Diego Ramirez Schrempp e o vice-presidente sênior da inglesa DUBIT, DavidKleeman. Além disso, um painel exclusivo sobre o mercado chinês trouxe representantes do governo do país e de empresas chinesas de conteúdo e games.

Vale destacar ainda, entre as dezenas de nomes dos audiovisual brasileiro, a participação comemorada de Luis Carlos Barreto. Aos 92 anos, um dos diretores mais premiados do país, com mais de cinquenta filmes no currículo, ofereceu uma aula sobre a história do cinema no país e declarou seu otimismo sobre a recuperação e o crescimento da produção brasileira.

 

Rodadas de Negócios


A programação de negócios da MAX teve participações de 37 players de destaque nos mercados nacional e internacional, entre eles, distribuidoras, canais de TV paga e TV aberta, plataformas de vídeoondemand, agregadores e produtoras.

As empresas realizaram, ao todo, 342 reuniões virtuais com produtores independentes, para conhecer melhor os projetos que foram previamente selecionados. A expectativa de geração de negócios,a partir dos encontros, chega de R$ 427 milhões.

Em 2020, a MAX recebeu um número recorde de projetos inscritos para as Rodadas: foram 741, de 14 estados, o que representa um crescimento de 55% em relação à última edição. Foram selecionados para os encontros 279 propostas de 170 produtoras de todo o país. “Mesmo em um formato virtual, a Rodada de Negócios da MAX cumpriu o seu objetivo de gerar oportunidades de negócios e ampliar o network e a aproximação entre grandes players do audiovisual com pequenos produtores. Esperamos que o encontro seja o pontapé inicial para a retomada desses negócios no mercado”, explica a gerente da Unidade de Indústria, Comércio e Serviços do Sebrae Minas, Márcia Valéria Machado.

Para o curador, Lucas Soussumi, os resultados alcançados dificilmente seriam atingidos em um evento presencial e há muitas chances concretas de viabilizar as produções. “Tivemos a participação de grandes players como Amazon, Netflix, Warnes Bros, Viacom, Discovery, GNT, Mais Tela e canais Globo e muitos outros. Plataformas com possibilidade em investir, grandes produtoras como a Boutique Filmes e a Academia Filmes, que estão dispostas a fazer coproduções com os independentes e também distribuidoras como a Boulevard, Pandora, Vitrine e Olhar. Cobrimos todo o ciclo de produção – produzir, vender, distribuir e exibir”, explica Lucas.

 

Pitching


Uma das atividades mais concorridas da MAX foram as sessões de pitching, em que os produtores têm apenas sete minutos para apresentar seus projetos a uma banca de players interessados. Foram selecionados 12 projetos, quatro para cada uma das categorias: ficção, documentário e conteúdo infantil.

Este ano, a MAX recebeu ao todo 459 inscrições de propostas, o que representa um aumento de 58,8% em relação a 2018, quando foram inscritos 289 projetos. Eles vieram de seis estados: Minas Gerais (3), Rio de Janeiro (3), São Paulo (2), Bahia (2), Espírito Santo (1) e Santa Catarina (1). Em 2020, se destacou a participação feminina entre os representantes dos projetos, com oito mulheres e quatro homens.

“As sessões foram muito interessantes com os pitchings gravados previamente e as dúvidas e questionamentos feitos ao vivo. Temos grandes expectativas pelos resultados pós-rodadas e estamos na torcida para que a MAX tenha cumprido seu papel no fomento a novas produções e na difusão de conteúdos prontos, mas que precisam ter seu lugar nas telas para gerar novas receitas para a indústria, novos empregos e uma nova representatividade do Brasil no mercado global”, finaliza Soussumi.

A MAX 2020 se provou novamente como um importante espaço para reflexão e caminho para viabilizar a produção, coprodução e distribuição de projetos. Os participantes receberão certificados e todas as palestras e painéis ficarão disponíveis por um mês no sitewww.max2020.com.br.

Minas Gerais Audiovisual Expo – MAX 2020
www.max2020.com.br

Foto: Divulgação


Gratuito: 7ª Mostra MOSFILM de Cinema Soviético e Russo

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7ª MOSTRA MOSFILM DE CINEMA SOVIÉTICO E RUSSO vai exibir 13 longas-metragens em 30 sessões. Cada sessão permanecerá por seis horas no ar, a partir do horário indicado na grade de programação. As sinopses e fichas dos filmes estão no material de imprensa. Dos 13 títulos selecionados, nove foram restaurados pelo próprio Estúdio Mosfilm entre 2010 e 2020.

O Destino de um Homem (1959), filme de estreia de Serguei Bondarchuk na direção, adaptação do romance de Mikhail Sholokhov, que ganharia o Nobel de Literatura em 1965, abre a Mostra na quinta-feira, 03 de dezembro. O centenário de nascimento de Bondarchuck, que também teve expressiva carreira como ator, roteirista e produtor, completou-se em 25 de setembro. A segunda sessão da noite de abertura será do longa O Sol Branco do Deserto (Vladimir Motyl, 1969), produção do Mosfilm com a Dino de Laurentiis Cinematografica, parceria que rendeu vários outros filmes e só foi possível graças à aproximação de Bondarchuk com o produtor italiano.O filme levou 36 milhões de espectadores aos cinemas, quando lançado comercialmente.

No ano das comemorações de 75 anos da vitória na Segunda Guerra Mundial, além do longa de Bondarchuk, mais dois filmes da programação tem como tema o conflito: Neve Ardente (1972), de Gavril Eguiazarov, e A Infância de Ivan (1962), estreia de Andrei Tarkovsky na direção, e vencedor do Leão de Ouro no Festival de Veneza.

Karen Shakhnazarov, diretor geral do Mosfilm, marca presença na programação com seu segundo longa, Nós Somos do Jazz, de 1983. Entre os destaques também estão A Carta que Não Foi Enviada (Mikhail Kalatozov, 1959), restaurado em 2020, e Moscou Não Acredita em Lágrimas (Vladimir Menshov, 1979), Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1981 .

Completam a programação: o épico silencioso Tempestade Sobre a Ásia (1928), de Vsevolod Pudovkin; o musical Tanya (1940), de Grigori Aleksandrov; Ivan Vassilevich Muda de Profissão (1973), mais uma comédia campeã de bilheterias de Leonid Gayday; As Garotas (1961), de Yury Chulyukin; Nove Dias em um Ano (1961) de Mikhail Romm, e o drama Ela (2013), de Larissa Sadilova.

7ª MOSTRA MOSFILM DE CINEMA SOVIÉTICO E RUSSO é uma realização do Centro Popular de Cultura da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (CPC-UMES), que distribui e comercializa no Brasil, em DVD e Blu-Ray, Streaming, TV e Cinema os filmes produzidos pelo Mosfilm. O evento tem o apoio da Agência de Assuntos da Comunidade dos Estados Independentes da Federação da Rússia (Rossotrudnichestvo), da Embaixada da Federação da Rússia na República Federativa do Brasil, da Sputnik Cultural e Associação Cultural Grupo Volga de Folclore Russo.

 

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7ª MOSTRA MOSFILM DE CINEMA SOVIÉTICO E RUSSO
03 a 13 de dezembro, quinta-feira a domingo

*Exibições pelo canal CPC-UMES Filmes no Youtube: https://bit.ly/CPCUMESFilmes
*Cada sessão permanecerá por seis horas no ar a partir do horário de início especificado.
*Todas as exibições são gratuitas

03/dez Quinta-Feira
20h: O Destino de Um Homem
22h: O Sol Branco do Deserto

04/dez Sexta-Feira
19h: Neve Ardente
21h: A Infância de Ivan

05/dez Sábado
16h: Tempestade Sobre a Ásia
18h: O Sol Branco do Deserto
20h: Tanya
22h: Ivan Vassilevich Muda de Profissão

06/dez Domingo
15h: As Garotas
17h: Nove Dias em Um Ano
19h: A Carta Que Não Foi Enviada
21h: Moscou Não Acredita em Lágrimas

07/dez Segunda-Feira
19h: Nós Somos do Jazz
21h: Ela

08/dez Terça-Feira
19h: O Destino de Um Homem
21h: O Sol Branco do Deserto

09/dez Quarta-Feira
19h: A Infância de Ivan
21h: As Garotas

10/dez Quinta-Feira
19h: A Carta que Não Foi Enviada
21h: Ivan Vassilevich Muda de Profissão

11/dez Sexta-Feira
19h: Moscou Não Acredita em Lágrimas
21h: Nove dias em Um Ano

12/dez Sábado
16h: Tanya
18h: Neve Ardente
20h: Nós Somos do Jazz
22h: A Infância de Ivan

13/dez Domingo
15h: Ela
17h: Tempestade Sobre a Ásia
19h: A Carta Que Não Foi Enviada
21h: O Destino de Um Homem

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Sobre o Mosfilm 

Em 30 de janeiro de 1924, com a estreia do longa-metragem Nas Asas, de Boris Mikhin, surgia o Mosfilm, um dos mais antigos e pioneiros estúdios de cinema do mundo.

Durante seus 95 anos de existência foram produzidos nos estúdios Mosfilm mais de 2.500 longas-metragens, de inúmeros diretores que contribuíram para a criação da história do cinema mundial, como Serguei Eisenstein, Vsevolod Pudovkin, Ivan Pyriev, Grigori Aleksandrov, Mikhail Romm, Grigori Chukhray, Mikhail Kalatozov, Serguei Bondarchuk, Andrei Tarkovsky, Leonid Gayday, Gleb Panfilov, Karen Shakhnazarov e muitos outros.

Ainda hoje é o maior estúdio da Rússia e um dos maiores da Europa, contando com cidades cenográficas e equipamentos de alta tecnologia que permitem realizar o ciclo de produção do cinema em sua totalidade. O Mosfilm é um órgão público e Karen Shakhnazarov, Diretor Geral do estúdio desde 1998, é também Presidente do Conselho de Cultura da Câmara Pública da Federação Russa. 

 

Sobre a CPC-UMES Filmes 

Braço do Centro Popular de Cultura da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo, a distribuidora CPC-UMES Filmes está no mercado nacional de home vídeo desde 2014, com 51 títulos lançados em DVD e Blu-Ray além de uma parceria de lançamento em Blu-Ray com a Versátil Home Vídeo. Com licenciamento direto do Mosfilm, os filmes contemplam clássicos do cinema soviético e russo de diretores como Sergei Eisenstein (O Velho e o Novo, 1929, com codireção de Grigori Aleksandrov; Aleksandr Nevsky, 1938), Andrei Tarkovsky (Solaris, 1972; Stalker, 1979; Andrei Rublev; 1966), Elem Klimov (Vá e Veja, 1985), entre outros.

Além da atuação em home vídeo, a CPC-UMES filmes organiza, desde 2014, a Mostra Mosfilm de Cinema Soviético e Russo, que acontece em São Paulo, com edições em Porto Alegre e Fortaleza. Em 2018, iniciou atividades no circuito comercial de cinemas com o lançamento de Anna Karenina. A História de Vronsky, com ótima receptividade de crítica e público. P lan;camento no Brasil contou com a presença de Karen Shakhnazarov, diretor do filme e do Estúdio Mosfilm.

 

Samuel Rosa é entrevistado por Marcelo Tas no #Provoca desta terça-feira (24/11)

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#Provoca desta terça-feira (24/11) recebe o músico Samuel Rosa. Na edição, o artista fala sobre política, democracia, sua relação com o medo, o fim da banda Skank, relacionamento familiar, futebol, seu time do coração - Cruzeiro - e outros assuntos. Sob o comando de Marcelo Tas, o programa vai ao ar a partir das 22h15, na TV Cultura.

Quando questionado quanto ao medo do fim do Skank, anunciado pela banda ainda em 2019, o músico afirma que precisa correr riscos, e quem corre riscos tem medo. Samuel Rosa diz que "o medo só é problemático quando paralisa". E completa que é normal senti-lo. "Eu vou conversando com ele, vamos juntos, [o medo] não me paralisa", completa.

Na edição, ao falar de política, ele diz que esperava que o povo brasileiro tivesse aprendido com as vivências do período de ditadura e não que um governo com o perfil do atual poderia emergir. Além disso, responde a Marcelo Tas, em tom de brincadeira, que se tivesse que escolher entre um Brasil sem corrupção ou o Cruzeiro Campeão Mundial, escolheria um Brasil sem corrupção. Ele ainda acrescenta dizendo que "mais do que um país sem corrupção, uma bela democracia".

Samuel Rosa também diz que a sua carreira musical tem grande influência da mãe, que mesmo sem saber cantar, cantava Simonal o dia todo em casa. De um cenário recheado de músicas, festas e roda de violão, o músico conta que aprendeu a tocar com seu tio, irmão mais novo da mãe. E quanto ao futebol, ele afirma que sempre viu o time de futebol como diretoria: "bons dirigentes geralmente resultam em bons times". E acrescenta dizendo que quando o cenário é ruim, "não há como tirar a culpa dos jogadores, né?".   

Foto: Divulgação


Cultura, arte e ciência na cerimônia de abertura do Fest Alter 2020

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 Marcada para o próximo dia 9/12, às 21 horas, quando os filmes, iniciando o processo de votação popular já estarão sendo exibidos na plataforma do evento,  a cerimônia de abertura do Festival de Cinema de Alter do Chão 2020 irá contar com algumas das maiores personalidades do mundo cultural, artístico, científico, representantes das diversas etnias indígenas, quilombolas, e  de apoiadores como o Sebrae e a Embaixada da França.

 

Na abertura, depoimentos e lives com cineastas famosos como o Presidente de Honra do FestAlter 2020, Cacá Diegues, e nomes como Xavier de Oliveira (presidente do Júri da Mostra Competitiva) e Célia Maracajá (cineasta e diretora indígena), artistas como  Marcelo D2, Moacyr Luz, Raimundo Fagner,  o diretor de teatro Amir Haddad, a atriz Zezé Motta,  e a compositora e ex-Ministra da Cultura Ana de Hollanda; cientistas reconhecidos mundialmente como Carlos Nobre (do INPE, descobridor do fenômeno intitulado "Rios Voadores", agraciado como o cientista do ano pela comunidade científica mundial e considerado um dos  maiores conhecedores da Amazônia e pesquisas sobre o aquecimento global), Gustavo Martinelli (cientista/botânico, titular Instituto de Pesquisas Jardim Botânico RJ) e Ricardo Galvão (ex-presidente do INPE, ano passado eleito como o cientista do ano pela revista Nature); personalidades internacionais como Romann Datus (responsável pela cultura do governo da França) e nacionais como Emmanuel Tourinho, reitor da UFPA e Rubens Magno, diretor do Sebrae; lideranças indígenas  como Daniel Munduruku, Edson Kaiapó e dos quilombolas, como Daniel de Souza (líder do Quilombo Jauary, o mais antigo da Amazônia e do Brasil).

 

Com temas sobre a Amazônia, sustentabilidade e meio-ambiente, além, é claro, do assunto em voga, o audiovisual, a abertura também contará com a presença da viúva de Aldir BlancMari de Sá  Freire, que deverá agradecer a homenagem que o Festival, através de vídeos e depoimentos de inúmeros artistas,  irá render ao grande poeta,compositor e escritor brasileiro que nos deixou recentemente.

 

Matheus Porto e sua decisão pessoal: a música como estilo de vida

18 novembro 2020 |



Um jovem talento que, a cada dia, revela mais o dom que possui. Esse é o cantor Matheus Porto, 26 anos. Filho da cantora Paula Porto – sucesso da música gospel nos Anos 90 –, segue sua carreira hoje, sem pressões familiares. Decidido do que quer, enveredou sua carreira musical por um mix de estilos onde, todos, revelam ainda mais o gosto pela música. E como suas canções fazem bem ao ouvido do público!


Em seu canal no YouTube posta vídeos cantando músicas já consagradas por outros artistas, porém, com seu jeito suave e romântico de ser. E esbanja talento com emoção ao som de “Primavera” (do Tim Maia), “Baba, baby” (da Kelly Key) e “Boa memória” (do Luan Santana), dentre muitas outras. “Vale muito a pena conferir: https://www.youtube.com/channel/UCNHVsSMx45Q2KKso7baY_Og .


Hoje, o cantor concedeu entrevista exclusiva para o CULTURA VIVA.


Confira:

 

CULTURA VIVA: Como foram seus primeiros passos na música? Por sua mãe ser cantora, te motivou? 

MATHEUS PORTO: Meus primeiros passos na música foram por influência indireta da minha mãe. Ela nunca me forçou, mas eu cresci nesse meio, então, uma hora, eu comecei a tomar gosto por isso.

 

C.V.: Qual seu estilo musical? 

M.P.: Meu estilo musical é um pop/r&b. Muitas influências! (risos). Curto muito MPB, Soul, Jazz, Blues...

 

C.V.: Seu estilo é mais MPB, certo? Qual artista se tornou sua referência maior? 

M.P.: Na realidade, eu tenho muitas referências na MPB. Porém, minha maior  referência vocal é o cantor Leonardo Gonçalves, que canta música gospel!

 

C.V.: E quanto aos instrumentos, quais os que mais toca? Tem algum que ainda deseja aprender? 

M.P.: Me aventuro no violão! Sim, eu tenho muita vontade de aprender piano.

 

C.V.: Em seu canal no YouTube tem um vídeo em que você faz dueto com sua mãe, a cantora Paula Porto, na música "Samurai" do Djavan. A ideia foi sua? Por que escolheu essa canção? 

M.P.: Djavan é um dos gênios da nossa MPB e eu sempre ouvi em casa. “Samurai” é uma canção importante na minha vida porque foi com essa música que eu decidi começar a viver da música. E minha mãe ama tudo do Djavan! Essa é uma das que nós cantamos quando estamos juntos!


 

C.V.: Em seus shows o que mais prioriza? 

M.P.: A qualidade musical é algo que marca as pessoas. Então, eu procuro ter atenção sempre nisso.

 

C.V.: Essa pandemia do coronavírus afetou todos os setores e tivemos agravantes na Cultura. Que experiência teve em sua carreira nessa fase? 

M.P.: A composição foi algo que ganhou força nessa fase. Antes eu compunha “para mim”. Nesse período de pandemia, eu comecei a compor para artistas, com temas específicos. Inclusive, nasceu uma canção chamada “Quarentena”, inspirada nesse período de isolamento.

 

C.V.: Quais as novidades que seu público pode esperar para 2021? 

M.P.: No começo de 2020 nós começamos a produção do meu primeiro single que se chama “Lingerie”. Porém, tudo mudou por conta desse período que passamos. Tudo voltará em 2021!

 

C.V.: Quais são os seus contatos para participação em shows e eventos?

M.P.: Minha assessora, a Alessandra, no telefone (21) 98271-3382 ou no matheusportobraga@gmail.com.

 

Fotos: Divulgação

 


Ricardo Cowboy fará workshop sobre preparo de Café e Dinks, em São Paulo

17 novembro 2020 |

 


O barista Ricardo Cowboy fará um workshop sobre métodos de preparo de Café e Drinks diversos no Grappa Caffè, em Marilia (SP), nos dias 10 e 11 de dezembro, das 19 às 22h.

 

Mais informações, no Instagram do Grappa Caffè (@grappacaffe), do Ricardo Cowboy (@ricardobarista) ou pelo WhatsApp: (11) 97330-9829.

 

Imperdível!


Dudalina: uma mulher de coragem por trás da marca de sucesso... Letícia Wierzchowski

16 novembro 2020 |

 



Por trás da empresa que mudou os paradigmas da moda no Brasil está uma mulher visionária e uma história de vida que agora é traduzida em um romance épico e cheio de coragem. Os passos de Adelina Clara Hess que, com seu marido Duda, fundou a marca de roupas Dudalina são contados em Estrelas fritas com açúcar: uma história de amor e de coragem, costurada pelas mãos de uma mulher visionária.

Escrito pela premiada autora Letícia Wierzchowski – de A Casa das Sete Mulheres, romance adaptado para a série homônima de TV em 2003 –, a obra baseada em fatos é “costurada” pela narrativa das moiras fiandeiras. Deusas primordiais responsáveis por fiar, tecer e cortar o fio da vida de mortais e de imortais, são elas que  apresentam a história de Adelina e Duda, tornando a narrativa fluida, quase etérea.

A homenagem póstuma à empresária percorre o tempo desde o início da Segunda Guerra Mundial até os dias atuais. Foi nessa época que a então jovem de 15 anos começava a vida profissional, com o primeiro emprego no armazém de secos e molhados dos pais, no município catarinense de Luiz Alves, próximo a Blumenau, onde Adelina viria a falecer aos 82 anos, em 2008.

Adelina já estava bastante atarefada àquela altura da manhã. Os
funcionários tinham trazido mais farinha do paiol, e ela mandara que
recolhessem o açúcar que já secara na eira, substituindo-o por nova leva,
ainda molhada, para aproveitar o calor daquele sábado.
(Estrelas fritas com açúcar, p. 14)

E foi assim, bem cedo, que a terceira filha do casal Hess descobriu seu talento para os negócios. Corajosa, ela deixou o colégio para se dedicar com mais afinco ao labor. Uma história repleta de sucessos, mas também de dor e de luta que se seguiu ao lado do marido e sócio, Duda. Juntos, os dois formariam uma família enorme, quase tão grande quanto o império que viriam a construir. Tiveram 16 filhos, dos 20 planejados.



Autora de outros 31 livros, editados em países como Itália, Espanha e Alemanha, Letícia Wierzchowski traduz todo esse amor ao detalhar os acontecimentos na vida de Adelina Hess como incontáveis peças de tecido abrindo-se diante dos olhos do leitor. Estrelas fritas com açúcar homenageia a força feminina na figura de uma mulher que mudou a história da moda no Brasil.

Ficha técnica
Livro:
 Estrelas fritas com açúcar: uma história de amor e de coragem, costurada pelas mãos de uma mulher visionária
Autora: Letícia Wierzchowski 
Editora: Planeta
Gênero: Romance histórico
Páginas: 352
Formato: 16 x 23 cm
ISBN: 978-65-5535-200-9
Preço: R$ 59,90
Links de venda: https://amzn.to/2IjZhdg

Sinopse:

Letícia Wierzchowski, autora de grandes sucessos como A casa das sete mulheres e Sal, traz em Estrelas fritas com açúcar a história de uma família brasileira que, com amor e luta, fundou a marca de roupas Dudalina e mudou a história da moda no país.

Naquela cidadezinha do interior de Santa Catarina, havia uma venda familiar. Era dela que a família Hess tirava parte do seu sustento, comerciando os produtos mais variados, trazidos desde a distante São Paulo. E foi atrás daquele balcão que Adelina, a terceira filha do casal Hess, descobriu seu talento para os negócios. Trabalhadeira e corajosa, a moça deixou o colégio para se dedicar ao negócio da família. Embora vivesse atarefada demais, Adelina não deixou de sentir quando o amor colocou Duda em seu caminho. Juntos, os dois construiriam uma família enorme e também um império.

Esta história – repleta de sucessos, mas também de dor e de luta – é contada aqui com a ajuda das Três Moiras, as fiandeiras do Olimpo, responsáveis pelo destino de deuses e homens. São elas que fiam a história de Adelina e de Duda, percorrendo o tempo desde o início da Segunda Guerra Mundial até os dias atuais.

Sobre a autora

Letícia Wierzchowski nasceu em Porto Alegre e estreou na literatura com seu romance O anjo e o resto de nós, em 1998.  Com 32 livros publicados, em obras editadas na Itália, Portugal, Grécia, Espanha, Croácia, França, Alemanha, Sérvia e Montenegro. Seu romance mais conhecido, A casa das sete mulheres, foi adaptado pela Rede Globo em 2003 para a série homônima, veiculada em mais de 40 países.

Redes sociais:
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Linkedin: Editora Planeta do Brasil

Site:
https://www.planetadelivros.com.br/ 

Fotos: Divulgação