Amanda Acosta: uma jovem que emociona o Brasil

26 fevereiro 2015 |


Uma voz que emociona o Brasil desde o tempo de sua infância, Amanda Acosta continua em alta. Com um timbre de voz ímpar, conquistou o público infantil quando fazia parte do grupo infantil Trem da Alegria, e ainda hoje comanda jovens e adolescentes com o programa “Inglês com Música” na TV Cultura. Mas esse sucesso vem bem antes desses marcos na mídia. “Comecei com quatro anos e meio participando do programa do Raul Gil. Cantei Ursinho Pimpão do Balão Mágico e comecei a chorar na segunda parte da música porque tinha esquecido a letra. Aí comecei a fazer comerciais, a participar de mais programas de calouros e fazer shows com "Amanda e as Netinhas", grupo que era formado por mim, minhas duas irmãs e minhas duas primas. Netinha vem do nosso sobrenome "Neto". Depois fiz parte do grupo Dó-Ré-Mi e em seguida entrei no Trem”, discorre Amanda.
Ontem a cantora e apresentadora conversou com o CULTURA VIVA. Acompanhe esse super bate papo:

CULTURA VIVA: Com quantos anos entrou para o Trem da Alegria, quanto tempo ficou e como foi a experiência?
AMANDA ACOSTA: Entrei com oito para nove anos. Fiquei cinco anos no grupo. A experiência não pode ser melhor. Era meu sonho entrar no grupo, cantar e dançar aquelas músicas. Eu me identificava totalmente com tudo o que eles faziam. Aprendi muito, conheci pessoas e profissionais incríveis, admiráveis! 

C.V.: A passagem pelo grupo foi um divisor de águas em sua vida?

A.A.: Não vejo como um divisor de águas, mas como um belo trampolim para um grande amadurecimento como artista. Via tudo como um processo natural. Era só alegria, pois eu estava ali, fazendo o que eu amava, conhecendo artistas que eu realmente admirava e interagindo com estas pessoas e com o publico. Esta troca é a essência do que fazemos, ou seja, tudo o que fazemos com entrega e envolvimento só acrescenta, só soma no nosso desenvolvimento como ser humano e como profissional (e um não está separado do outro, vale lembrar! ). Vivo o que faço, e não apenas estou no que faço.
C.V.: Como foi deixar o grupo? Ainda tem contato com os ex-integrantes? Como ficou o relacionamento de vocês?
A.A.: Foi um processo natural. Já estávamos com treze/quatorze anos e queríamos cantar outras historias, que tinham mais a ver com nosso momento, pré-adolescente. E também, já estava começando uma mudança no mercado fonográfico. Claro que, quando paramos de fazer shows todo final de semana e começamos a ficar distante do palco foi muito triste e um momento de redescoberta. O Juninho e o Rubinho são irmãos. Eu admiro demais esses caras! São grandes artistas! A Deda (Vanessa) é outra irmã amada, admirável. Pena que não vejo muito, pois ela está morando fora. O Lú vejo muito pouco, mas é um querido e um talento. Temos uma relação muito boa! Gravei uma musica do Ju; convidei o Rubinho para tocar e encantar no “Inglês com Música”... Estamos conectados... Sempre!
C.V.: Depois dessa experiência, que definição você daria para a expressão “sucesso profissional”?
A.A.: Fazer e estar trabalhando no que ama, e poder viver bem da sua profissão.
C.V.: Ter grandes responsabilidades desde criança formaram a Amanda de hoje?
A.A.: Não via como responsabilidades, via como diversão e prazer. Agradeço e muito aos meus pais que me conduziram bem nesta fase, e a todos os profissionais que trabalharam com a gente, pois a maioria tinha a conexão com o sagrado do que estávamos fazendo, respeito e cuidado com "as nossas crianças". Tudo o que vivi formaram a Amanda de hoje e tudo que estou vivendo formará a Amanda de amanhã. E assim é com todo mundo. Basta estar atento e conectado. 
C.V.: E o programa “Inglês com Música” na TV Cultura, como surgiu o convite?
A.A.: Já havia feito alguns trabalhos na Cultura, e num deles conheci o querido Alexandre Pavan. Ele me ligou um dia e fez o convite. Topei na hora! 


C.V.: Para o ano de 2015 o programa terá novidades?
A.A.: Infelizmente, não estamos gravando mais. Estão reprisado as temporadas. Mas a torcida para o retorno é imensa. Tenho verdadeira paixão por este programa.
C.V.: E a Amanda na música, tem novos planos?
A.A.: Sim, tenho planos sim. No momento estou no período de "gestação"... Daqui a pouco nasce!
C.V.: Agora, você está em cartaz no Teatro Masp, em São Paulo, com a peça “Caros Ouvintes”. Como avalia esse momento de sua vida?
A.A.: Realização e prazer. Gratidão por estar fazendo um espetáculo genuíno, que conta a nossa história, uma grande homenagem a radio novela e a todos os profissionais do radio; que foi tão bem escrita e dirigida pelo Otávio Martins, que reuniu um elenco e uma equipe de primeira grandeza. “Caros Ouvintes” e “Leonor Praxedes” são um grande presente! 
C.V.: De tudo o que já fez dentro das artes, o que mais te fascina?
A.A.: O que fascina é a catarse, é você transformar o estado ou até a vida de uma pessoa. Fazer as pessoas saírem do lugar comum, do padrão do cotidiano e, assim, abrir a mente e o coração para um despertar. Com isso, ter um novo olhar sobre alguma coisa já engessada, já preconcebida. E a nossa vida também é transformada, pois a arte faz a gente experimentar e explorar todo o real e o imaginário. Acho que todo artista é um alquimista.

Fotos: João Caldas




Maria Cláudia fica emocionada ao receber sua miniatura

25 fevereiro 2015 |


Por Lino Corrêa

Uma das mais talentosas e belas atrizes da história da nossa TV, Maria Cláudia, recebeu uma linda homenagem através de mim. Fui responsável em lhe entregar  uma escultura  feita pela talentosa artesã petropolitana Regina Straub.  A peça foi feita inspirada na sua personagem “Shana”, que foi a protagonista ao lado de Luiz Gustavo  na novela “Te Contei?”, em 1978, na Rede Globo.   Na época, as mulheres copiavam o figurino, o corte de cabelo e se identificaram com essa  personagem que foi um dos  grandes sucessos  da sua carreira. Depois do final da novela , Maria Cláudia com Luiz Gustavo e Maria Della Costa rodaram todo o nosso país lotando os teatros com o espetáculo “Agora Eu Conto”, onde mantinha a mesma trama da novela.  Maria Cláudia faz falta na telinha. Tenho certeza que o  público está sempre lembrando do seu talento e  beleza dos famosos olhos verdes nas redes sociais e se sentirá presenteado com sua volta.


Confira o momento da entrega da miniatura no link:
https://www.youtube.com/watch?v=N4YECYtL1CA

Fotos: Divulgação

Músico mineiro lança Biblioteca Digital

22 fevereiro 2015 |


O www.cinemusic.com.br é um portal que disponibiliza arquivos musicais de áudio “Music Tracks" em alta qualidade digital, como Trilha Sonora Original para cineastas, vídeo-makers, multimídias, companhias de teatro e dança, e professores (de todos os níveis e áreas) especialmente para produção e pós-produção de suas atividades criativas.



Além de fazer download das músicas, os interessados e o grande público poderão escutar gratuitamente das obras instrumentais criadas por Andersen Viana no período compreendido entre 1978 a 2014.

Em uma era de constantes transformações, a tecnologia digital exerce um papel fundamental quer seja na produção ou na divulgação das atividades criativas, bem como tende ser a ferramenta principal para se atingir objetivos complexos de excelência. A facilidade e agilidade na cessão das músicas para todos profissionais interessados acontecerá quase simultaneamente, pois entre os vários trâmites que acarretam este tipo de negociação, todas as músicas que constam da biblioteca digital são de Andersen Viana, que é o detentor dos direitos autorais dos originais manuscritos, sendo desta forma, o legítimo proprietário do material que será disponibilizado através de download e streaming na internet.

A princípio comporão a biblioteca cerca de 230 faixas musicais em áudio digital com qualidade máxima possível pela atual tecnologia de gravação.

A realização da Biblioteca Digital da Música é através do patrocínio da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte – FPC.

Andersen Viana é Ph.D em Música pela Universidade Federal da Bahia. Atua como maestro-compositor, produtor cultural e leciona diversas matérias musicais na Fundação Clóvis Salgado-Palácio das Artes em Belo Horizonte, além de eventualmente ministrar palestras em universidades pelo país e exterior. Andersen iniciou seus estudos com seu pai - Sebastião Vianna (revisor e assistente de Heitor Villa-Lobos) - e posteriormente nas seguintes instituições musicais no Brasil, Itália e Suécia: UFMG, UFBA, Reale Accademia di Bologna, Arts Academy of Rome, Accademia Chigiana di Siena, Royal University College of Music de Estocolmo. 

Por sua obra musical recebeu 25 premiações no Brasil e exterior, incluindo o “Prix de Composition” noIConcurso de Composição – Festin Choral 2013 na França, 1º Lugar no “Concurso Internacional de Composição Susanville Symphony 2012” nos EUA, 1º Lugar no Concurso Internacional de Composição ”Lys Music Orchestra 2001” na Bélgica, 1º Lugar e o “Prêmio do Público” no “Concurso Internacional de Composição Lambersart 2006” na França. Em seu catálogo atual constam 334 obras compostas para vozes, instrumentos acústicos e eletrônicos. Em 2002, realizou uma das raras gravações de um maestro-compositor brasileiro na direção da renomada orquestra Moravska Filarmonie da República Tcheca, e em 2007 gravou suas obras com a Orquestra Russa Estatal de Cinema em Moscou.

Organizou e dirigiu diversos conjuntos vocais e instrumentais tais como: "Orquestra Experimental" (1983), "Septheto Rio" (1986), "Coro Pedagógico da Febem" (1991), "Coro do Centro de Estudos da Embaixada do Brasil em Roma" (1993), "Coro da Cultura Inglesa BH" (1994), "Trio Barroco" (1994), "Orchestra Virtual" (1995), "Estocolmo Nonet" (1996), “The Duo” (1997), “Coro da SMRU”, “Camerata Primavera” (2003), “A Cigarra e a Orquestra” (2006-2008) e o “Coral IOCHPE MAXION”(2009).

Tem desenvolvido projetos musicais nos seguintes países além do Brasil: Alemanha, Argentina, Bélgica, Bulgária, EUA, França, Grécia, Holanda, Honduras, Itália, Macedônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Rússia, Suíça e Suécia. 

Zico emociona a Sapucaí e a Imperatriz no Desfile das Campeãs

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Por Lino Corrêa

O ídolo Zico emocionado com o vitorioso enredo da Imperatriz Leopoldinense 2015 chega na concentração nesse sábado, dia 21 de fevereiro, no Sambódromo do Rio de Janeiro, e foi recebido por mim, o ator Lino Corrêa, que tenho  sido convidado da Escola há seis anos e tenho um carinho muito especial por essa grande Escola que vem apresentando belos Desfiles em cada carnaval , mas falar de Mandela e da igualdade contra o preconceito racial ou qualquer outro foi fundamental.  Também me emocionei em abraçar meu maior ídolo do futebol brasileiro, que deu ao Flamengo grandes glórias na sua história.


Foto: Divulgação

Antonio Fragoso: a experiência de um mestre nos palcos

20 fevereiro 2015 |


As muitas experiências fazem de um profissional um verdadeiro mestre. E é justamente dessa forma que Antonio Fragoso vem galgando sua trajetória. Como Ator há 25 anos, segundo ele, decidiu seguir carreira quando começou a optar entre ler peças de teatro/dramaturgia a outros estilos na faculdade. “No começo tudo se torna um embate. Assumir a profissão, o risco de ganhar pouco, preconceito, competição e etc. Até hoje, às vezes, penso em desistir. Mas dura pouco e não desisto”, confessa o artista, com exclusividade, ao CULTURA VIVA.

Acompanhe o bate papo.

CULTURA VIVA: Além de atuar você tem e exerce outras profissões?
ANTONIO FRAGOSO: Sou apenas ator, mas faço de tudo o que um ator pode fazer: eventos, comerciais, cinema, teatro, TV, locução, etc. Uma das coisas mais difíceis é administrar agenda. 

C.V.: Como imagina seu futuro como ator, no Brasil?
A.F.: Trabalhando sem parar, que é o que eu amo fazer. 

C.V.:  E, por falar nisso, qual sua opinião sobre a atual situação do Teatro, do Cinema e das produções em TV para a arte brasileira? Tem gente já passando por dificuldades por falta de espaço?
A.F.: O cinema vem crescendo, os canais fechados vêm melhorando com a diversidade de programação, séries e etc., mas, o teatro está carente de salas de espetáculos e quando tem são mal equipadas. 

C.V.: Que expectativa você tem nesse sentido para os próximos anos?
A.F.: Tenho esperança que melhore. Talvez este ano seja mais difícil por conta da política brasileira. 

C.V.:  Como foi sua participação no seriado “Teca na TV” do Canal Futura? Tem saudades desse trabalho?
A.F.: Tenho muitas saudades de “Teca na TV”. Um grupo ótimo, com direção primorosa do Caetano Caruso.  

C.V.: Foi sua primeira experiência num trabalho dedicado ao público infantil?
A.F.: Comecei no teatro infantil, mas na TV foi o mais significativo. 


C.V.:  De todos os personagens que já interpretou, qual o que mais te marcou? E qual o que mais te deu trabalho para atuar?
A.F.: No teatro fiz “Pablo” em “Bárbara não lhe Adora”, uma comédia marcante. Fiz o “C.S. Lewis” na peça “Freud, a Ultima Sessão”, que foi bem trabalhoso: uma peça de dois atores, muitas nuances, muito texto. 

C.V.: Quais as novidades que seu público pode aguardar para esse ano?
A.F.: O novo “Zorra”, que estréia dia 09 de maio, na Globo, e a reestréia de “Ensina-me a Viver” – sucesso no teatro com Glória Menezes. 

C.V.: Que recado você deixa para seus fãs?
A.F.: Que assistam mais teatro e consumam cultura, pois alimenta o pensamento e move o mundo para um caminho melhor. 

Fotos: Internet




A Argentina será o pais homenageado na Bienal do Livro no RJ

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The Fevers faz show no Rival Petrobras

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Comemorando cinco décadas de carreira ininterrupta, THE FEVERS está preparando  grandes surpresas para este ano especial. Afinal, a comemoração é dupla se considerarmos também os 50 anos da Jovem Guarda, movimento que revelou a banda, juntamente com outros ícones do pop rock nacional. Apesar do aniversário só  ocorrer em agosto, seus fãs não vão precisar esperar  todo esse tempo para ver o grupo atuando nos palcos. 


Show faz parte das comemorações do teatro Rival  Petrobras - "Festival Rival - 80 Anos"

O Rio de Janeiro será o primeiro estado a receber os "aniversariantes". Dois espetáculos estão confirmados no
 Teatro Rival Petrobras, renomado palco da Cinelândia, dias 27 e 28 de fevereiro, às 19h30m.  O show "The Fevers - 50 anos – A Banda mais Popular do Brasil", tem direção musical de Liebert Ferreira e direção geral de José Carlos Marinho, com repertório selecionado especialmente para o início das comemorações e a promessa de um  roteiro costurado  para privilegiar  não só os hits mas também outras importantes canções da carreira da banda. Os grandes sucessos, no entanto, terão presença garantida no roteiro dos espetáculos: "Mar de Rosas", "Cândida", "Guerra dos Sexos", "Elas por Elas", "Marcas do que se foi", "Já cansei" e "Vem me ajudar" são alguns dos hits  que não poderão, de jeito algum, faltar no repertório de qualquer um dos shows. Contudo, a filosofia do novo espetáculo manterá a principal característica da banda, cuja pegada forte e ritmo vibrante convidam o público à dançar do início ao fim das apresentações. Os fãs podem aguardar porque, sem dúvida, boas surpresas virão.

"Os FEVERS" são amados por seu público, de norte a sul do Brasil. Nos eventos mais sofisticados e nos mais populares,  seus hits são presença certa.  Foram décadas de estrada, estúdio  e muito trabalho que ajudaram na lapidação  do talento destes grandes músicos que acabaram resultando na unidade perfeita e harmoniosa exibida pela formação atual, cujos componentes  sobem juntos ao palco há mais de vinte anos. THE FEVERS é formado por  Liebert Ferreira (baixo e direção musical), Luiz Cláudio (vocalista), Miguel Ângelo (teclados), Rama (guitarra e violão), e Otávio Henrique (bateria). Experiência e juventude coexistem dentro da banda. Os anos 60 e 70 estão representados por Liebert Ferreira e Luiz Cláudio. Miguel Ângelo, Rama e Otávio Henriqueenriquecem o som da banda com uma sonoridade atual, numa química de sucesso. Alias "Química" e “Sucesso”, são companheiros de caminhada da banda mais popular do Brasil  há exatos 50 anos!

"The Fevers  -  50 anos -  A banda mais popular do Brasil"
O grupo promete emocionar o público em duas apresentações especiais!

Teatro Rival Petrobras - Festival Rival 80 anos
Dias  27 e 28 de fevereiro, sexta-feira e sábado – às 19h30
Rua Álvaro Alvim, 33/37 – Cinelândia -  Tel: 2240-4469

Preços:
Setor A / Mezanino – 120 lugares / 74 lugares
R$ 90 (Inteira)
R$ 45 (Estudante / Idoso / Professor da Rede Municipal)

Setor B : 180 lugares
R$ 80 (Inteira)
R$ 60 (Promoção para os 100 primeiros pagantes)
R$ 40 (Estudante/Idoso/Professor da rede municipal)

Foto: Edu Lissovsky


Fafá de Belém faz show na Lona Cultural de Jacarepaguá

18 fevereiro 2015 |


"Não sou e nem pretendo ser politicamente correta. Sou passional, apaixonada, exagerada", diz Fafá de Belém ao falar do seu espetáculo "Voz e Piano"" ao lado do consagrado  pianista e amigo  JOÃO REBOUÇAS,  show que irá apresentar nos próximos dias 28 de fevereiro e 1º de março, na Lona Cultural de Jacarepaguá pelo projeto "Verão na Lona".

 O show, com hits de carreira, como "Coração do Agreste" (Moacyr Luz/Aldir Blanc) e  "Foi Assim" (Paulo André/Ruy Barata) entre tantos outros, também traz  músicas de Chico Buarque, Tom Jobim, Antonio Maria e Dolores Duran, e é uma homenagem as noites  boêmias e cariocas dos anos 70/80.  "Era um Rio que fervilhava. Onde artistas e boêmios encontravam-se quase todas as noites, por bares e casas que só fechavam com a saída do último freguês. Um Rio sedutor, boêmio,  inspirador", comenta Fafá que chegou no início dos anos 70 por essas bandas e agora resolveu reverenciar esse período culturalmente tão pródigo. -"Andávamos de lá pra cá sem preocupações com  violência ou problemas de qualquer ordem. Dávamos canjas em lugares frequentados pelos maiores artistas de nossa música, que também estavam ali para se distrair, como qualquer pessoa comum".

Acompanhada por JOÃO REBOUÇAS, a cantora escolheu obras de rara beleza para interpretar como, por exemplo, - "Resposta ao tempo", de Cristóvão Bastos em parceria comAldir, e "Todo o sentimento", que Bastos compôs com Buarque. Fafá irá transitar entre sucessos que atravessaram décadas e continuam  vivos na memória do povo. "Ninguém me ama" (Fernando Lobo/Antonio  Maria) e  "Devolvi" (de Adelino Moreira, e maior sucesso de Núbya Lafayette) são alguns dos megahits  presentes em um repertório que também privilegia standards da Bossa Nova (gênero que nasceu na Cidade Maravilhosa e é visto como um de nossos melhores cartões-postais). Clássicos do estilo como "Chega de Saudade" (Tom/Vinícius) e  "Fotografia" (apenas de Tom Jobim) figuram num mosaico que incorpora melodias  registradas, em 2006 por Fafá,  no álbum "Tanto Mar", inteiramente dedicado à obra de Chico Buarque.

-"Inicialmente, eram umas sessenta canções  fundamentais (rsrs)...e que fomos colocando, revezando, conforme a caminhada pelos palcos e  as apresentações. Numa obra desse quilate, fica difícil optar por essa ou aquela...". E dentre tantas opções algumas continuam integrando um roteiro musical qualitativo que soa, ao mesmo tempo,  como absolutamente popular: "Olhos nos olhos", "Gota d`Água" e  "Sob Medida" compostas por Buarque,  e a versão de Chico  para  "Minha história"(Lucio Dalla/Palotino) são algumas das preciosidades pinçadas pela cantora para este novo, acústico, intimista e visceral espetáculo. 

Um show que exibe a personalidade - passional e apaixonada - da própria cantora que não poderia esquecer a música portuguesa,  dos clássicos aos autores contemporâneos, como  Rui Veloso "Não queiras saber de mim",  e de  Paulo Gonzo e  banda Deolinda

Um espetáculo que pode ser apresentado em qualquer palco do Brasil ou até mesmo no exterior. Em teatros, clubes, ginásios; nas capitais, periferias e/ou pelo interior. Um espetáculo que, pelo que se tem visto, contagia qualquer tipo de público e aguça a sensibilidade de toda e qualquer plateia.  Para ver, ouvir e, claro, cantar junto...e muito!


FAFÁ DE BELÉM no show "VOZ E PIANO" 
 PROJETO "VERÃO NA LONA"
Local: Lona Cultural de Jacarepaguá
Dias: 28/02 e 01/03 (sábado e domingo) de 2015
Horário: 21h(sábado) e 20:30h(domingo)

Abertura portões: 20h
Classificação: 16 anos
Abaixo da classificação: com responsável
Valor: 25,00 (meia entrada) 40,00 (antecipado até um dia antes do evento) 50,00 (inteira) no dia.
Meia entrada para estudantes, idosos a partir de 60 anos, professor da rede municipal do Rj, e para todos os beneficiados pela Lei Federal.


Foto: Daniel Marques

Ator Roberto Bento Silveira lança blog

17 fevereiro 2015 |


O ator Roberto Bento Silveira acaba de lançar  o blog http://robertobentoteatro.blogspot.com.br/ para divulgar seus trabalhos e suas idéias. Em turnê pelo país com a comédia “Casa! Depois me conta”, onde divide o palco com a atriz Simone Simão, no próximo fim de semana, a dupla faz duas apresentações no Teatro Atheneu, em Aracaju (SE), e promete esquentar a região. Os detalhes do evento estão na página recém inaugurada do artista.



Ao longo dos anos, Roberto vem aumentando seu currículo em produções na TV, no Teatro e no Cinema. Na verdade, um fomentador de Cultura que merece apoio e aplausos por onde passa. Inclusive, “Casa! Depois me conta” é um espetáculo de qualidade, com texto que preza por uma comédia que vale a pena conferir!


Fotos: Divulgação

Ovacionada homenagem ao líder sul-africano Nelson Mandela

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Por Lino Corrêa 

A Imperatriz fez um desfile emocionante e é uma forte concorrente ao título do carnaval 2015 com uma disputa muito acirrada entre algumas escolas que fizeram uma apresentação brilhante, entre elas:  a Portela encerrou o desfile aos gritos de "é campeã", Salgueiro, com um enredo sobre a culinária de Minas Gerais, já a Beija-Flor entrou "mordida" na avenida, com seus componentes instigados a fazer um desfile de emoção e garra e assim deixar para trás o sétimo lugar do ano passado. O enredo da escola foi polêmico - uma homenagem a Guiné Equatorial, um país de extrema pobreza, sob ditadura há 35 anos e que teria doado R$ 10 milhões para ajudar no desfile.


 
Fotos1: Lino Corrêa no Carro Abre Alas da Imperatriz.
Foto2: Os atores Lino Corrêa e Adriana Lessa.
Foto3: Os atores: Lino Corrêa,  Ângela Valério e Ismael Costa mais uma vez desfilaram na Imperatriz.


Fotos: Divulgação


'Quem Indica o Quê' com a professora Virgínia Borges

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QUEM? Virgínia Borges.

OCUPAÇÃO: Diretora da Casa do Educador e Proprietária do Centro Integrado Raízes atuando como Psicopedagoga Clínica e Neuropsicopedagoga.

INDICA O QUÊ? O livro “Felicidade Roubada”, lançamento do escritor e psiquiatra Augusto Cury.

SUA OPINIÃO: Faz a reflexão inteligente do mundo atual, onde desenhamos um profissional perfeito em nós e deixamos escapar pelos dedos a felicidade nas coisas mais simples. Traz a velha discussão do ser e ter, da questão de amar mais as pessoas e usar mais as coisas nesse contexto atual tão “coisificado”. Uma boa pedida para início de ano trazendo boas chances de renascimento, organização interna com repaginadas para um ano que está nascendo prometendo grandes feitos na vida de cada um de nós. Como Deus é bom!


Foto: Arquivo pessoal de Virgínia Borges

Beatles Abbey Road no Bourbon Street

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Beatles Abbey Road, não se trata de um simples cover, mas sim de um espetáculo cênico musical, que descreve com fidelidade toda trajetória da maior banda de todos os tempos - The Beatles.Destacam-se também pelo fiel comportamento no palco. Trejeitos, tics e manias dos garotos de Liverpool completam o quadro. Com 20 anos de estrada, Abbey Road se tornou a banda “Beatles Official Brazil”.

Mais de 2 milhões de pessoas em todo Brasil e no exterior já assistiram e constataram porque o ABBEY ROAD  foi considerado na Inglaterra, por três anos consecutivo,s como a melhor banda de Beatlesdo mundo.

Formação

Luis Fernando Gomes (John Lennon)- guitarra/vocais/violão/gaita/baixo/piano/outros
Ricardo dos Santos (Paul  Mccartney)- baixo /vocais/violão/piano/guitarra/outros
Maury D'Ambrosio (George Harrison)- guitarra /vocais/violão/baixo/piano/outros
Carlos Picchi D'Ambrosio (Ringo Starr)- bateria /vocais/percussões/piano/outros
Sergio Oliveira -teclado

Beatles Abbey Road
Se você não teve a oportunidade de ver os FabFour no início da carreira, tocando pelos inférninhos de Liverpool e Hamburgo, ou não esteve no auditório de algum Ed Sullivan Show no auge daBeatlemania, a sua chance de fazer uma viagem aos anos 60 e ter uma ideia de como era estar cara a cara com os reis do iê – iê – iê é assistindo à performance do grupo  BEATLES ABBEY ROAD.

Mais uma banda de Beatles cover? Até pode ser, afinal elas existem aos montes por ai, e algumas são realmente muito boas. Mas assistindo a uma apresentação do ABBEY ROAD você vai entender como e porque o grupo consegue se destacar, recriando a atmosfera da época com seus terninhos de tecido inglês, suas botinhas confeccionadas por Mr. Green, o mesmo artesão que fabricava para osBeatles, anéis, pulseiras, relógios, instrumentos raros e principalmente, competência musical.

Não foi por acaso que a cidade natal dos rapazes ingleses se rendeu ao talento dos rapazes de São Paulo. O sonho pode ter acabado, mas a Beatlemania não tem fim.
Mais de 2 milhões de pessoas em todo Brasil e no exterior já assistiram e constataram porque o ABBEY ROAD com “ 1 milhão de cópias vendidas” foi considerado na Inglaterra por três anos consecutivos como a melhor banda de Beatles do mundo.
Conhecendo este trabalho, afirmou George Martin, o famoso produtor dos 4 cabeludos:
“Não É Cover, É Beatles!”

Foto: Divulgação


Wilson Coca: 60 anos de aplausos

14 fevereiro 2015 |


Sessenta anos de carreira explica muita coisa. Uma jornada inteira baseada em engajamentos que valeram a pena. E, ainda assim, esse tempo emociona a cada novo trabalho apresentado ao público. Essa é a realidade de Wilson Coca. Ator, coreógrafo, figurinista, cenógrafo, diretor e dramaturgo, já trabalhou em diversos Teatros de São Paulo e do Rio de Janeiro, além de todos os canais de TV de São Paulo e Rio de Janeiro, acumulado experiências nas principais emissoras do país, como TV Record, TV Excelsior, TV Tupi (São Paulo e Rio de Janeiro), TV Rio, SBT (São Paulo) e TV Globo (Rio de Janeiro).

No momento em cartaz com a comédia “As Mona Lisas”, no Teatro Rutn Escobar, em São Paulo, mantém seu sucesso. Um espetáculo que há 11 anos está em cartaz em todo o Brasil, Coca comenta o segredo dessa aceitação por parte do público. "Talvez o sucesso esteja na simplicidade do texto, na ausência de palavrões e na cumplicidade dos atores que estão comigo todo esse tempo", analisa. 

Com exclusividade, Coca bateu um papo com o CULTURA VIVA essa semana. Uma honra pra gente. Acompanhe!

CULTURA VIVA: Em 60 anos de carreira se imagina já ter visto de tudo no meio cultural. Algo ainda te surpreende?
WILSON COCA: A vida nos surpreende a todo momento, não só na área artística, mas no dia a dia. E, na arte, precisamos nos reciclar a cada dia e sempre, senão ficamos fora do mercado e “vamos nos abandonando” e, ao mesmo tempo, esquecidos pelo público e mídia ao longo da carreira.

C.V.: Há algum paralelo em trabalhar com Teatro lá no início de sua carreira e a realidade do setor hoje?
W.C.: Sim. Na arte de interpretar, nas produções de hoje, no teatro de antigamente, as peças eram apresentadas de terça a domingo, com duas sessões na quinta, duas no sábado e duas no domingo. As peças infantis usavam somente o espaço na frente do cenário da peça adulta que não era desmontado e funcionava perfeitamente. Nos dias de hoje, mesmo quem paga pelo horário nobre que é muito alto, tem que desmontar seu cenário para que o infantil use todo o palco, mesmo muitas vezes sem necessidade.


C.V.: Que apelo você faria para que autoridades, políticos e empresários valorizassem mais o Teatro nacional?
W.C.: Que o governo que faz gentileza com dinheiro alheio repassasse o valor da meia entrada que fomos “obrigados” a ceder aos espectadores, que pagasse aos produtores. Que todos tenham regalias, mas que alguém, “o produtor” não sofra as consequências. E, aos empresários, que apoiassem, também, os pequenos produtores.

C.V.: Em cartaz, no momento, com o espetáculo “As Mona Lisas” no Teatro Ruth Escobar (São Paulo), o que te dá mais prazer em lidar com este texto no palco, especificamente?
W.C.: Não foi o meu primeiro texto, mas o primeiro a ser encenado. Começamos como experiência em horário alternativo em teatro da Praça Roosevelt e à meia noite, no final de Novembro de 2003 e dali não paramos mais, a não ser quando não conseguimos pauta em teatro. É uma peça onde não tem um palavrão sequer e se quiser colocar, não cabe.


C.V.: E como tem sido a receptividade do público com essa comédia?
W.C.: Grande. Me surpreende sempre, pois muitas pessoas disputam para vir quem assistiu mais vezes: alguns 9 vezes ao longo da temporada. Os pais levam crianças de oito, dez, doze anos para assistir, a bilheteira avisa o tema, mas os pais entram. Como colocamos “Recomendado para 14 anos”, um dos genitores assina um termo se responsabilizando. A peça não ensina ninguém a ser gay e nem manda parar quem seja.

C.V.: Para quem já trabalhou nas principais emissoras de TV do país, que análise você faz da televisão hoje?
W.C.: Só digo que a TV deveria “estar começando” agora, pois não se compara com grandes produções do passado. Em todos os canais da época, alguns foram fechando e a Globo apareceu. Programas com humoristas, orquestra, balé, enfim, grandes musicais onde o balé era realmente valorizado, aliás, todos. O corpo de baile tinha seu momento de glória, atração, como nós chamávamos. Em São Paulo, na Record, Excelsior, Bandeirantes, programas maravilhosos com tudo acima citado e no Rio de Janeiro na TV Tupi, antigo Cassino da Urca e Excelsior, musicais maravilhosos, Noite de gala, Times Square, Vovô Deville, Tonelux, My fair Show e tantos outros. Hoje o balé, que nos canais de TV é só feminino, fica como parte do cenário, acho que deveria ser valorizado. Na TV Globo, iniciou aos domingos, se não me falha a memória, como “Satiricon”, depois “Faça humor, não faça a guerra” e, posteriormente, “Fantástico”, mas havia  também grandes musicais.

C.V.: Sente falta de algo na TV que não se produz mais?
W.C.: Tudo que comentei acima, e gostaria que uma emissora apresentasse algo diferente da outra, pois hoje os programas parecem cópia do outro. Fazer graça sem denegrir as pessoas como muitos fazem. Passei ao longo de minha carreira por diversas áreas: iniciei como ator, depois bailarino, figurinista, cenógrafo, direção e autor. Então, posso dizer, com segurança, o que citei acima.

C.V.:  Qual sua opinião sobre essa onda de “reality shows”?
W.C.: É complicada esta pergunta, pois não assisto, não tenho tempo para ver, e também não gosto, mas tem gente que gosta. Poderiam usar este horário para assuntos mais construtivos e de cunho cultural ou tentar os moldes antigos que tanto sucesso fizeram.

C.V.: Completando 60 anos de carreira fez ou vai fazer algum tipo de comemoração para marcar a data?
W.C.: Ano passado, 2014 ao completar, foram lançados sete livros, cada volume com três textos cada, um total de vinte e um, embora eu tenha mais de sessenta textos registrados na Fundação Biblioteca Nacional. Segundo a Editora Giostri e a proprietária do Teatro Brigadeiro, Dona Maria Inêz, foi o lançamento de maior sucesso de vendas e de público. Aconteceu no dia 20 de Outubro de 2014 e houve um “relançamento” dos mesmos no dia 17 de Novembro com coquetel e tudo que teve direito.


C.V.: O que seu público pode esperar ainda para este ano em sua carreira? Pode revelar alguns de seus planos futuros?
W.C.: Fazer lançamento de outros volumes, terminar o livro que estou preparando com nome provisório “Uma certa família Coca”, que retrata minha família, pois é sobrenome mesmo, espanhol e, neste, entram todos familiares, amigos que passaram pela minha vida, lembranças desde a infância até os dias atuais. Mais duas comédias que irão somar as outras sessenta e poucas, alguns dramas também. Uma minissérie já em andamento. Roteiro para filme da peça “As Mona Lisas” e reciclar sempre: a vida é uma roda; se não gira, enferruja ou apodrece.  Aqui, em São Paulo, duas peças em cartaz no Teatro Ruth Escobar, “As Mona Lisas”  e “A sogra que pedi a Deus” e outra no Teatro Bibi Ferreira, “Um certo machão”, e mais duas em Belo Horizonte. Trabalhando sempre!

Foto1: Arquivo pessoal de Wilson Coca
Fotos 2, 3 e 4: Cenas da peça "As Mona Lisas"
Fotos: Divulgação