Vicentini Gomez faz novo longa-metragem ‘Doutor Hipóteses: uma alma perdida na pandemia’

30 abril 2020 |



Com todos os projetos suspensos por conta da pandemia, as leis de incentivo paradas e um turbilhão de acontecimentos em todo o mundo, um vírus que dizem habitar os morcegos recicla todo o processo do comportamento humano.

O que fazer? O que inventar? Ficar em casa com tudo parado? Não tem mesmo como dar uma voltinha? Vichi, é real, morreu um amigo da família, um parente. A inércia é uma tortura muito grande. A reclusão humana por algum motivo já é complicada e sendo obrigatório ainda, mexe com todos os hormônios e com a alma.

Então, aqui condenado à reclusão, começamos a pensar em coisas para fazer. A mente inquieta, a criatividade estocada e reclusa começou a pedir socorro. Lancei então um grito de ousadia. Vou fazer um filme longa metragem.

Mas e como e onde produzir? Um dia precisei de um livro que estava em uma caixa na garagem. Quando fui buscar o livro percebi uma luz do sol, magnífica, refletindo nos objetos. Será aqui!


Busquei um texto que faço dele instrumento em minhas oficinas de interpretação: “Os malefícios do tabaco” de Anton Chekhov,  e o transformei em fio inspirador do roteiro.  Busquei referências de outras pandemias, em especial a gripe Hespanhola, na primeira guerra mundial e comecei a escrever. Empolguei-me. Noites em branco, e finalmente o roteiro.

O único interprete humano será o ator e diretor Vicentini Gomez, que viajará nas divagações do “Doutor Hipoteses”, que sufocado  pelo  enclausuramento inventa uma clinica com bonecos e  com estes começa a se relacionar, num clima passional e emocional que transcende a normalidade e avança patologias outras. Podemos dizer que será um manicômio litero-dramático estilizado, popular e cômico.

Como produzir? Onde buscar os recursos?

O grito de socorro, ousadia e petulância avançou garganta afora. Mas e os recursos para realizar um filme longa metragem sobre esta peste e este tempo que nos faz reciclar vidas e repensar nossos atos. Enviamos mensagens aos amigos pedindo doações, de , R$ 500, R$ 300,00  ou quanto for possível nos ajudar para conseguir o mínimo necessário para o processo de filmagem e inscrição em festivais.


Com todos os cuidados e recomendações da OMS, realizamos nossa primeira reunião com uma equipe mínima: Vicentini Gomez, Diaullas Ulysses, Claudemir Santana e Pedro Paulo Vicentini. Definiu-se cronograma de atividades. Até o final de junho teremos o filme pronto para exibição. A equipe ainda será composta por Hugo Caserta e Newton Ribas.

Para dar voz aos bonecos foi convidado um elenco de grande experiência como:  Gésio Amadeu, Vanessa Goulart, Calixto de Inhamuns, Ednaldo Freire, Maximiliana Reis, Marcelo Galdino, Carla Masumoto, João D´Olyveira entre outros.     
  

Sobre Vicentini Gomez


Vicentini Gomez é ator, diretor,  roteirista à e produtor de cinema, teatro e TV. Seus filmes foram classificados em mais de 50 festivais de cinema e vídeo no Brasil e Exterior. Com seus espetáculos fez tournées pela Europa e América do Sul.  Ganhou diversos prêmios, como o Mambembe do Ministério da Cultura - MinC, o de melhor ator do festival de verão de Madri-Espanha de 1981 e o de melhor filme da XXVII Jornada Internacional de Cinema da Bahia.
É membro da UBE – União Brasileira de Escritores.
Esta no ar na reprise de:
Avenida Brasil da TV Globo, como o Serjão, o sequestrador da Carminha.
Cúmplices de um Resgate –SBT – como o Italiano Giuseppe.

Está em fase de captação de recursos e produção para os filmes:
Duzinda, livre adaptação do romance de Clotilde Chaparro
Ayrton Meninices no Coração do Brasil que retrata a infância e adolescência de Ayrton Senna.

Deverá lançar em breve o filme longa metragem Justiça! Uma história.  

Foto1: Vicentini Gomez   
Foto: Divulgação
Foto2: PedroPaulo Vicentini, Claudemir Santana, Diaullas Ulysses e Vicentini Gomez
Foto: Zélia Barros
Foto3: Equipe do longa-metragem "Doutor Hipóteses: uma alma perdida na pandemia"
Foto: Zélia Barros


Alexandre de Amorim se torna o profissional da ‘Legislação’

27 abril 2020 |



Num momento de recessão no país e que a garantia de um emprego fixo se faz necessária, muita gente estaria tranquila, durante esse período de pandemia do coronavírus, se fosse um funcionário público. De olho nessa careira, milhões de brasileiros, principalmente os jovens, mantêm esse sonho e correm atrás... Ou, na frente, para conquistar a conquista tão almejada.

Visando este assunto como uma carreira a seguir, o microempreendedor Alexandre de Amorim, 31 anos, criou seu próprio rumo. Decidiu orientar concurseiros na parte “mais chata” dos estudos, segundo ele, a Legislação. E o jovem tem sido “uma mão na roda” para muitos estudantes. Daí, um super bônus: já ganha dinheiro com o ofício! Meta atingida!

Morador de São Pedro da Aldeia, no interior do Rio de Janeiro, Alexandre conhece as necessidades da juventude local e se esforça por ela, acima de tudo. Um exemplo de bom moço!

Acompanhe esse bate papo que pode te garantir um futuro promissor!

CULTURA VIVA: Por que enveredou pelo caminho de atuar como instrutor para concurseiros?
ALEXANDRE DE AMORIM: Primeiramente, para ajudar. Tudo começou com minhas disciplinas da faculdade no intuito de ajudar alguns amigos. Hoje, o objetivo principal é ajudar os concurseiros, principalmente na parte de Legislação que, cá entre nós, é a mais "chatinha" (risos).

C.V.: É sua primeira experiência como professor?
A.A.: É sim, primeiro comecei me ensinando (risos). Deixa eu explicar: antes das provas da faculdade eu fazia um resumo em formato de vídeo para eu ver depois. Com isso, tinha melhor rendimento. Daí, surgiu a ideia.

C.V.: No início ficou confuso em escolher que linha pedagógica seguir ou quais assuntos específicos pudessem demarcar seu trabalho na web?
A.A.: Com certeza, o que me ajudou a escolher essa linha foi a faculdade. Todas as videoaulas do canal vieram devido às disciplinas afins do meu curso. Ao mudar de curso, mudei também alguns trabalhos. Foi aí que começamos com as videoaulas para concurso.

C.V.: A internet te assusta, de certa forma? Já teve alguma "saia justa"?
A.A.: De forma alguma, pelo contrário, vejo, na internet, grandes oportunidades e, é por meio dela, que muitos desconhecidos tem oportunidade de mostrar seu trabalho. Quanto à "saia justa" sempre temos, mas nada fora do normal (risos).

C.V.: Além da exposição da sua pessoa e gostar do que faz, de fato, o lado rentável na web é interessante para você?
A.A.: É sim. O lado rentável é retorno do esforço de cada um e, nada melhor do que ajudar às pessoas e ter um retorno financeiro, por isso. A minha ideia, quando crescermos bem mais, é sermos totalmente gratuitos, inclusive quanto aos materiais. Estamos buscando parcerias e patrocinadores para que isso seja possível a longo prazo. Outro caso seria a oportunidade dos nossos inscritos serem membros por um valor bem inferior e, com isso, terem acesso a todos os nossos materiais.

C.V.: Já comemorou algum ganho além do que esperava?
A.A.: Já sim. Em novembro de 2019, tivemos uma boa visualização no YouTube. Infelizmente, na mesma época, meu computador quebrou. A parte boa é que conseguimos consertar e ainda fazer um upgrade.

C.V.: Quando decidiu seguir este rumo teve apoio da família, em geral?
A.A.: Infelizmente não (risos). Somente do meu irmão. Meus pais são bem antiquados, ainda acham que faculdade e/ou trabalho tem que ser "presencial". Isso mudou um pouco depois. Tive muito apoio no começo, também, de alguns amigos.

C.V.: Você instrui seus seguidores acerca de diversos assuntos, mas o seu forte são leis. A Legislação te fascina?
A.A.: Fascina e muito. Desde que comecei a estudar para concurso, há muito tempo atrás, já comecei a gostar de Legislação, até mudei meu curso depois para uma área afim. Por mim, Direito Constitucional deveria ser uma matéria em nosso ensino básico, pois quando conhecemos nossos direitos e deveres, estamos criando cidadãos.

C.V.: Em linhas gerais, qual é a preparação que você faz para organizar uma aula de Lei Orgânica de um município, por exemplo? Criou uma técnica própria?
A.A.: Primeiro, faço a leitura da lei, vejo as partes mais importantes e aquela parte que pode gerar mais dúvidas; pego esses temas principais, consulto algumas questões, acrescento mais temas, se possível; preparo a videoaula junto com o material, que são, por exemplo, os Mapas Mentais. Técnica especial é usar uma linguagem mais simples. Aliás, esse é sempre o objetivo. 

C.V.:  Qual o feedback, geralmente, você tem dos concurseiros que seguem sua orientação?
A.A.: Excelente pergunta! Essa é a parte mais importante. O feedback é muito importante para melhorarmos ainda mais e, graças a Deus, e aos inscritos, tem sido muito positivo. Eu recebo diversas mensagens, no privado, de inscritos agradecendo por ter passado num concurso e terem tomado posse. Esse é o maior presente que a gente pode receber.

C.V.: Que dica simples de estudo você pode dar aos concurseiros que não costumam ter habilidades práticas para estudar e compreender leis?
A.A.: Assistam aos nossos vídeos! Brincadeira... (risos). A leitura da lei é de extrema importância, mas terão casos que uma palavra é diferente ou até o dispositivo é confuso. Uma dica é separar esses dispositivos, que são confusos, e fazer uma pesquisa na internet ou até mesmo fazer um comentário em um dos nossos vídeos. Será um prazer responder!


C.V.: Onde o público pode te encontrar nas redes sociais?
A.A.: No YouTube (https://www.youtube.com/sossaber) e no Instagram (@sossaber ou @alexandredeamorim).

Fotos: Arquivo pessoal de Alexandre de Amorim




De Minas Gerais a Los Angeles: Conheça Thales Corrêa, cineasta brasileiro que lança seu primeiro e já premiado longa metragem, "Nos Becos de São Francisco"
O filme, que aborda o universo das relações LGBTQ, foi lançado nos Estados Unidos em setembro ocupando o primeiro lugar entre os mais vendidos da TLA Video Store (loja online de conteúdo audiovisual) e o quinto lugar da Amazon. Agora chega ao Brasil pelo NOW

Diretor, ator e roteirista, Thales Corrêa, de 31 anos, imprimiu seu talento em todas as suas áreas de atuação em seu primeiro longa metragem "Nos Becos de São Francisco", uma comédia ousada sobre o universo LGBTQ, disponível no Now, serviço de Streaming e On Demand da Net. Não poderia ser diferente: lançado em Setembro nos Estados Unidos, o longa já chega ao Brasil com três premiações garantidas e concorrendo a outras cinco. Nascido em Minas Gerais, Thales mudou-se para Los Angeles aos 21 anos e frequentou a Escola de Cinema da UCLA. Projetos que variam entre filmes, videoclipes e episódios para a TV integram seu extenso e premiado currículo sendo inclusive seus dois últimos curtas-metragens, "Parents" e "Milvio", exibidos no Festival de Cannes, um dos principais festivais de cinema do mundo.
Com tantas produções de sucesso, Thales diz que o fato se deve a seu esforço e trabalho duro: "Em todos trabalhos que faço, eu sempre dou o meu melhor, pois é o que eu amo. Geralmente eu sou sempre o mais dedicado dos projetos que faço parte, e por isso sou o diretor da maioria deles. Se entro em algum projeto é porque realmente acredito nele e faço de tudo pra termina-lo da melhor maneira possível. Tento não levar rejeições para o lado pessoal, procuro sempre ter um olhar analítico para os desafios, se tem alguma barreira, estudo uma maneira de contorná-la e alcançar o objetivo, mas nunca parar".
"Nos Becos de São Francisco"
Lançado primeiro nos Estados Unidos, o longa-metragem sob roteiro, direção e atuação de Thales Corrêa é um filme que trata de forma bem-humorada uma dinâmica comum entre a comunidade LGBTQ, de acordo com o diretor. Em "Nos Becos de São Francisco", Thales vive Leo, um brasileiro que reúne um grupo de amigos para buscar, nas frenéticas noites de São Francisco, uma pessoa que ele conheceu em um site de relacionamentos gay. A produção tem como colorista o renomado Edo Brizio (Kong: Ilha da Caveira, Lego Batman) e o produtor de música e DJ Same K.
A ideia do filme partiu de uma conversa com Izzy Palazzini (que também compõe o elenco). Ambos brasileiros, imigrantes e gays, quiseram produzir algo que mostrasse de certa forma a realidade, com conflitos internos e externos que os amigos passavam por escolher determinado estilo de vida. "A ideia era sobre ficar vulnerável e se expor. O filme se trata de aprender a ouvir sua intuição", conta.
Repleto de sinceridade e com a produção de excelência garantida por Thales, "Nos Becos de São Francisco" ganhou diversas premiações, sendo elas: Prêmio da Audiência (Audience Award) da qFlix Philadelphia, Melhor Filme LGBTQ+, da IFS Los Angeles Film Festival e Melhor Primeiro Filme, da QCinema - Texas. Além disso, concorreu a 5 diferentes premiações, sendo elas Melhor Filme do Festival, IFS Los Angeles Film Festival; Seleção Oficial - San Francisco Latino Film Festival; Seleção Oficial - Outflix - Tennessee; Seleção Oficial - Blow-up International Film Festival - Chicago e é semifinalista no jellyFEST - Los Angeles.
De Minas para o mundo
Mineiro, Thales foi criado na cidade de Campo Belo, onde não havia cinema e o acesso a cultura era limitado. Fascinado pelos filmes em VHS quando criança, conta que sempre soube que queria estar na área de entretenimento. Aos 16 anos, foi a um cinema em Juiz de Fora, onde assistiu o clássico "O Segredo de Brokeback Mountain" e se sentiu ainda mais apaixonado pela arte. Ainda durante a adolescência, morou no Rio de Janeiro e conseguiu alguns trabalhos como ator, como no filme "Desenrola" e alguns outros papéis. Além disso, já se divertia escrevendo roteiros.
Chegou a estudar administração na Universidade Federal de Lavras, onde os indícios de que o atual calouro havia nascido para a arte, começaram a ficar cada vez mais fortes. "Procurei grupos de teatros na cidade e não tinha nada", relembra. Logo após, surgiu o desejo de viver uma experiência no exterior. Com apenas 21 anos, Thales tomou a decisão, com todo o apoio familiar, de se mudar para Los Angeles e se dedicar ao que realmente ama: o cinema. "Minha família apoiou acreditando que ter uma educação no exterior seria algo bom pra mim no Brasil", conta, mas que diferente do esperado, acabou não voltando mais. Apesar de estar realizando um sonho, Thales revela que o processo de mudança foi doloroso e complexo: "Ficar sem família e amigos não é muito fácil, e a cultura dos Estados Unidos não é tão aconchegante quanto ao nosso país".

Nos primeiros meses de faculdade na UCLA, o mineiro já havia criado um clube de produção de cinema e a partir daí, foi contratado para produzir um documentário para a universidade. Diversas bolsas escolares o levaram ainda mais longe e tudo ia muito bem, quando uma reviravolta fez com que Thales repensasse a estadia. "Depois de dois anos, meu pai faleceu e foi uma das fases mais difíceis. Voltei ao Brasil e comecei a questionar se valia a pena ficar longe da família". Entretanto, o que parecia o fim, teve uma volta por cima e novamente com o apoio dos familiares, Thales voltou e produziu seu primeiro curta-metragem, "Parents" inspirado na canção de Legião Urbana "Pais e Filhos".
Como rótulo de sua carreira, Thales se considera acima de tudo um cineasta. "Parents" foi seu primeiro trabalho a rodar os circuitos de festivais de cinema, por fim, sendo vendido ao Canal Brasil. Já "Milvio" ganhou o prêmio de Melhor Curta no Festival Internacional de Filmes Infantis de San Diego, e no Festival Brasileiro de Cinema em Los Angeles (LABRFF) e entre outros. Tendo como inspirações José Padilha, Fernando Meireles e Miguel Falabella, Thales mostra sua diversidade na arte destacando também o trabalho de nomes como Fabio Porchat, Christopher Nolan e Hector Babenco. Sobre esta versatilidade, o cineasta afirma, "comecei fazendo drama, agora estou me curvando levemente para comédia. Muita gente questiona o quanto de comédia há em "Nos Becos de São Francisco". No fim digo que pode se dizer que é um drama feito com humor", conta o roteirista que não se prende a um gênero especifico.
De costas para o preconceito
De certo, uma parte do grande público talvez ainda veja a temática LGBTQ como um tabu, mas Thales conta que não se permitiu sentir o preconceito ou dar ouvidos a críticas neste sentido. "Sempre tenho uma visão otimista, então às vezes eu não registro coisas desse tipo comigo e sigo em frente", conta. Porém também afirma que sabe das dificuldades de segmentar o público: "Trabalhar com conteúdo gay tem o desafio de cair uma sessão segregada que muitas vezes não atinge o público hétero. O que não me incomoda tanto pra ser sincero. Acredito que os filmes se conectam com o tipo de público que se relaciona com ele".
Fora do âmbito profissional, o diretor conta que sente alguma diferença em tratativas: "Tenho perdido algumas amizades por aqui. Pessoas que me tratavam de uma maneira e que simplesmente se distanciaram depois que eu me assumi, também tive projetos negados quando descobriram a temática".
Futuro
O cineasta mostra que não quer ficar parado. Ainda no primeiro semestre de 2020, irá lançar algumas séries para a web, uma delas com a participação de Carolla Parmejano. Já no segundo semestre, pretende começar a produção de seu segundo longa metragem. As últimas vindas ao Brasil também o inspiraram e podem surgir novidades: "Minha cabeça vai a mil com ideias de produções nacionais. Estava em Arraial D’ajuda, em minha primeira vez na Bahia e fiquei encantado com a cultura local, não paro de pensar em milhões de histórias pra contar sobre aquele lugar", revela.
Com boa parte da vida no exterior, Thales frisa seu orgulho por ser brasileiro. "Somos um povo naturalmente criativo, temos paixão no sangue. O Brasil ainda é uma incógnita pra maioria das pessoas aqui nos Estados Unidos, por isso agarrei a primeira oportunidade de fazer personagens brasileiros que falam português num cenário Americano". Apesar disso, acompanha a mudança do mercado e vê plataformas de streaming mudando esta projeção: "Acho que é o momento ideal pra fazer produções culturalmente diversas e o Brasil e muito bom nisso", finaliza.

Fotos: Divulgação

Coronavírus Informe - Município de Macaé

|

O Centro de Triagem do Paciente com Coronavírus de Macaé (RJ) realizou durante, as 24h do dia 26 de abril, 49 atendimentos.  O município registra 104 casos de coronavírus confirmados, sendo 50 já recuperados, e mais um óbito. Agora são dez mortes pelo Covid-19. Trata-se de uma mulher, 85 anos, com comorbidades, residente em Macaé.

O Centro de Triagem funciona 24 horas no antigo Centro de Saúde Dr. Jorge Caldas. O endereço é Rua Tenente Coronel Amado, 225, no Centro. Os telefones são 2796-1015 e 2796-1344.


Fonte:  Equipe Secom




Medida faz parte do cronograma de prevenção e combate à covid-1


A Secretaria de Saúde bem como o Posto de Atendimento Médico (PAM), o Hospital Central de Emergência (HCE), o Hospital São José Operário e o Hospital Dia, todos localizados no bairro São Cristóvão, recebem limpeza e desinfecção nesta segunda (27). A medida faz parte do cronograma de prevenção e combate à covid-19. O Unilagos, hospital exclusivo para pacientes com coronavírus, também será desinfectado. Nos últimos dias, a sede da Prefeitura a assepsia.

As ações de desinfecção e de limpeza vêm sendo realizadas pela Prefeitura de Cabo Frio desde meados de março e completaram um mês na última semana. A iniciativa é realizada pela Coordenadoria-Geral de Vigilância em Saúde Ambiental em parceria com as equipes da Comsercaf, da Coordenadoria-Geral de Serviços Públicos, das secretarias de Mobilidade Urbana, Meio Ambiente e de Saúde, além da Guarda Civil Municipal e da Prolagos.

“Todo o planejamento e execução das ações do gabinete de crise vêm sendo realizados em concordância com as orientações dos organismos nacionais e internacionais de saúde. Conforme a evolução do vírus, e de acordo com as recomendações das instituições oficiais, adequamos as ações de prevenção”, explicou o prefeito Dr. Adriano Moreno.

O governo municipal tem realizado a desinfecção periódica de locais de grande circulação de pessoas – como praças, pontos de transporte público e unidades de saúde – de acordo com orientações de instituições como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde (MS), que afirmam ser o isolamento social e a higienização são as principais formas de se conter a contaminação pelo novo coronavírus.

                                             Ações realizadas

Desde o início da atividade, que foi inspirada ações semelhantes realizadas na Europa, já foram desinfectados o Terminal Rodoviário Alexis Novellino e pontos de ônibus das adjacências, bem como unidades de saúde, além da sede do 18º Grupamento de Bombeiros Militar (GBM), o Departamento de Trânsito (Detran) e o 25º Batalhão da Polícia Militar (BPM).

No início de abril, as equipes atuaram em Tamoios nos bairros de Santo Antônio com desinfecção do trecho de parada de ônibus até a ponte, que faz limite com o distrito de Barra de São João, e o PAM. Em Unamar a ação foi realizada na área onde há maior concentração de comércio do distrito e também no Shopping UnaPark. A Unidade de Saúde Básica (UBS) e Hospital Municipal de Tamoios, em Aquarius, também foram desinfectados. 

Foto: Divulgação


A cantora Lu Andrade, integrante do Rouge, lançou o seu novo single “Amanheceu”, que é uma música escrita em homenagem ao seu pai, Walter Clemente de Andrade.

“Amanheceu” foi escrita em 2013 e gravada em 2014 com a produção de Renato Patriarca, mas não teve um lançamento oficial na época.

“Escrevi essa canção para o meu melhor amigo, meu pai. Nunca precisei dizer ou fazer muito para me sentir amada, aceita e compreendida por ele. Seu abraço aliviava minha alma. Em 2007, ano em que ele se foi, perdi o meu chão e o meu herói. Logo após a nossa despedida, voltei para casa e fui inspirada com a melodia dessa canção. Demorei anos para finalizá-la, evitando reviver aqueles sentimentos, e a concluí em 2013. Surgiu agora uma nova oportunidade de o homenagear e mostrar pro mundo o tamanho do meu amor por ele, em forma de música. Espero que chegue até seus corações”, comentou a cantora.

A data de lançamento, 26 de abril, foi escolhida por ser o número da sorte da cantora. A música está sendo distribuída digitalmente pela Onerpm.

Ontem o novo single de Lu Andrade ficou em primeiro lugar no iTunes Brasil na categoria POP desbancando nomes como Dua Lipa e The Rolling Stones.

“Amanheceu está em primeiro lugar no iTunes Brasil e eu devo isso a vocês, meus fãs queridos!!! Vocês são os melhores!!! Me inspiram e me ajudam a realizar todos os meus sonhos. MUITO OBRIGADA”, disse Lu Andrade no Twitter.

Confira “Amanheceu” de Lu Andrade -> https://onerpm.lnk.to/LuAndrade


Foto: Divulgação

Wilka Paiva se torna uma instrutora ‘de mão cheia’ na internet

19 abril 2020 |



Usar a sabedoria conquistada em benefício de outrem. Que ser humano! Assim, como uns e outros cidadãos, a Gestora de RH, Wilka de Lima Oliveira Paiva, 36 anos, dedica boa parte do seu tempo. Criou o canal Foco no Concurso, no YouTube, e, mesmo sem ser professora por formação, ainda, instrui seus seguidores acerca de vários assuntos que caem em provas de concursos. Ela é, sem dúvidas, a salvação para muita gente!

Conhecida como Wilka Paiva, apenas, é casada, mãe de um filho com 14 anos e residente em Queimados, na Baixada Fluminense, fez MBA Executivo com Gestão de Produção e Qualidade e, assim, segue gerindo seu cotidiano com foco em auxiliar pessoas que nem conhece. Tudo pelo prazer em ser útil. 

Em entrevista exclusiva ao CULTURA VIVA, Wilka comenta suas experiências de vida e por que assumiu esse posto de instrutora, que lhe garante sucesso na web.

Acompanhe o bate papo!

CULTURA VIVA: O que te levou a cursar Gestão de RH? 
WILKA PAIVA: Eu resolvi cursar Gestão de RH porque sempre adorei incentivar e motivar as pessoas. Pensava em usar essa minha vontade nas empresas que, por ventura, viesse a trabalhar.

CULTURA VIVA: Como analisa esse mercado de trabalho? O campo, em Gestão de RH, é amplo?
 
W.P.: Acho um mercado muito fechado. Com o tempo, percebi que não foi uma boa escolha.  As empresas exigiam a experiência que um recém-formado não possui e não consegui atuar na função.

C.V.: Se não fosse gestora em RH, qual outra profissão optaria?
 
W.P.: Nunca soube muito qual profissão seguir, gosto de muitas coisas e, a principal, é ajudar as pessoas. No momento estou cursando Pedagogia para ampliar meus conhecimentos e aprender técnicas de ensino as quais serão aplicadas em meu canal.

C.V.: Em que momento de sua vida começou a se dedicar a concursos? Via ali seu
futuro? 
W.P.: Nunca almejei o serviço público, só queria trabalhar, não importava onde. Foi o meu esposo que, de certa forma, me apresentou a esse mundo, já que desde que o conheci ele já fazia provas. Porém, sem qualquer confiança em si (o maior erro dos concurseiros: falta de autoconfiança). Por perceber nele um grande potencial, passei a incentivá-lo, muitas vezes estudando junto, falando sempre que ele era capaz de conseguir e estudando através de questões de provas da banca. Assim ele obteve a sua primeira aprovação. Depois que meu esposo se tornou servidor público, percebi a importância da estabilidade funcional, poder dormir e acordar com a certeza de não ser demitida a qualquer momento. Nunca foi um sonho, para mim, mas passou a ser uma necessidade.

                                                    *Wilka Paiva em família

C.V.: Você tem um canal no YouTube chamado Foco no Concurso que ajuda muita gente a se preparar para diversas provas. De onde veio essa ideia?
 
W.P.: Eu já estava cansada de tentar, pensando em desistir de buscar a tal estabilidade. Até que, um dia, fui demitida do emprego. Uns meses após o ocorrido foi lançado o edital para o concurso do Município de São João de Meriti, em 2018. Então, resolvi fazer minha inscrição. Senti muita dificuldade para encontrar materiais voltados para o certame em vigência. Buscando no YouTube, encontrei um canal pequeno de um rapaz que fazia a leitura da Lei Orgânica do Município. Foi a partir daí que tive a ideia de criar meu canal para ajudar a mim e as outras pessoas. Com o canal eu tinha que ter responsabilidade de postar materiais, semanalmente, e, com isso, eu ia estudando, montando questões sobre a lei e outras matérias. Fiquei surpresa em vir o carinho e incentivo das pessoas que me seguiam e que ainda me seguem. Nunca imaginei que pudesse juntar mais de 30.000 inscritos.


C.V.: Qual sua expectativa a longo prazo com este canal?
 
W.P.: Atingir o maior número de inscritos e se tornar um grande ponto de apoio para os concurseiros.  Com o crescimento do canal, quero investir na qualidade de apresentação das minhas videoaulas e, assim, contribuir ainda mais para o sucesso de cada um dos meus “corujinhas”, como carinhosamente chamo meus seguidores. O meu maior prazer é saber que faço parte da vitória de cada um deles, e olha que já temos bastantes conquistas.

                  *Logo do Canal Foco no Concurso, de Wilka Paiva

C.V.: Pelo tempo que já atua como orientadora por este canal e por suas experiências em concurso, o que falta no concurseiro para alcançar seu objetivo?
 
W.P.: Estudar de maneira correta, deixar de perder tempo com assuntos que não caem na prova. Acredite, a grande maioria nem lê o edital do concurso. Outro ponto importante, é conseguir provas anteriores para “treinar” a forma e os assuntos que são mais cobrados pela banca do certame, realizando exercícios de fixação similares.  Caso isso não seja possível, optar por estudar através de questões de outros organizadores, sempre norteado pelo edital. Evite consultar vários materiais envolvendo o mesmo tema, pois isso pode gerar muita confusão no entendimento.  Recomendo a busca de um só conteúdo em que a leitura seja mais objetiva e de fácil compreensão. Autoconfiança e tranquilidade são fundamentais para o sucesso.  Por isso, eu exploro também a área motivacional, trazendo, no final de cada videoaula, uma frase de reflexão para estimular o aluno a não desistir perante as adversidades. Lembre-se de que os erros são essenciais para o triunfo.

C.V.: E quantos concursos você já fez? Qual o que mais te deu trabalho?
 
W.P.: Já perdi as contas, foram muitos! (risos). Sentia muita dificuldade em todos. Ficava muito nervosa na hora da prova, isso dificultava bastante. O mais engraçado é que eu incentivava o meu marido (e funcionou!), mas eu não me achava capaz.  Cheguei a pensar que ser servidora pública não faria parte da minha história de vida. Foi quando eu percebi que o maior segredo estava em acreditar na minha capacidade, manter uma rotina de estudos sem intervalos entre um concurso e outro.

C.V.: Dos que já fez conseguiu aprovação em quantos? Considera bom esse resultado?
 
W.P.: De 2018 até agora fiz alguns e fui classificada em apenas um deles. O resultado, para mim, é bom, tenho que valorizar minhas conquistas. Concurso Público não é um termômetro de inteligência, é um teste de superação.

C.V.: Que dica de estudo você pode deixar para os concurseiros?
W.P.: Façam exercícios diariamente focados na banca do concurso. Quando isso não for possível, estudem através de questões de provas anteriores de outras bancas. Crie uma rotina e encare os estudos como um emprego, mantenha um compromisso diário. Lembre-se de que muitas horas de estudos por dia não é garantia de sucesso.  O foco em pouco tempo pode ser mais eficaz. E não esqueça que um boa noite de sono antes da prova ajuda bastante.

C.V.: Onde o público pode te encontrar nas redes sociais? 
W.P.: No YouTube, Canal Foco no Concurso; em nossa página e grupo de estudos no facebook onde trocamos conhecimentos, através dos links: https://www.youtube.com/channel/UCjNgKYyMKlJlbWKDQ5wZcGQ (*Youtube),

Fotos: Arquivo pessoal de Wilka Paiva

Orquestra Ouro Preto leva 'Oito Estações - Vivaldi e Piazzolla' para plataformas digitais

18 abril 2020 |



Patrocinado pela SulAmérica, grupo promove live nesta sexta (17), às 16h

A Orquestra Ouro Preto segue encantando o público em tempos de isolamento social com o lançamento do álbum "Oito Estações - Vivaldi & Piazzolla" nas plataformas digitais do Spotify, Itunes, Tidal, Napster, Google Play e Deezer. Nesta sexta-feira (17), às 16 horas, o grupo fará uma live no Instagram (@orquestraouropreto) para apresentar este registro inédito que foi gravado em 2013, na cidade de Araxá (MG).

Sob a regência do maestro Rodrigo Toffolo, "Oito Estações" traz um diálogo entre dois importantes compositores da história da música: o italiano Antonio Vivaldi (1678-1741) e o argentino Astor Piazzolla (1921-1992). O disco conta com a participação de dois destaques da música erudita brasileira: o violinista Ricardo Amado e o violoncelista Hugo Pilger.

A Orquestra Ouro Preto tem o patrocínio da SulAmérica, por meio do projeto Circuito Música e Movimento, que tem o objetivo de fomentar a cultura e o esporte no Brasil. Desde 2017, foram apoiadas turnês nacionais de concertos como "Música para Cinema", "O Pequeno Príncipe", "Valencianas" (com Alceu Valença). A SulAmérica apoia, ainda, a Academia da Orquestra Ouro Preto, programa de formação musical de jovens talentos. 

Foto: Internet