Alzira E, Marcelo Dworecki, Cuca Ferreira, Daniel
Verano e Fernando Thomaz (Alzira E + Corte) se encontram mais uma vez em
estúdio para produzir o álbum Mata Grossa. "Alzira E é da Mata
Grossa" resume precisamente Tiganá Santana quando se refere à sua tão
paulistana parceira sul Mato Grossense. Nesse, que é o segundo disco do grupo,
Alzira destila uma poesia reflexiva sobre a vida, o tempo e a natureza,
enquanto o som do CORTE provoca gritos de urgência para a expansão da
consciência.
Alice Ruiz, Tiganá Santana, Iara Rennó, arrudA,
Peri Pane, a cineasta e diretora de arte Marina Thomé e o engenheiro de som e
mixador Bernardo Pacheco são os parceiros que constroem junto com Alzira E +
CORTE esse universo surrealista onde a avó tem em sua memória a voz da neta que
nunca conheceu e onde pisamos o chão do abandono. O disco é um dos 50 melhores
do ano de 2023 de acordo com a APCA.
Os shows de Mata Grossa nos dias 22 e 23 de
fevereiro de 2024 na choperia do Sesc Pompeia terão a participação especial de
Ney Matogrosso, também convidado no disco na música “Filha da Mãe”. A parceria
entre Alzira E e Ney Matogrosso vêm de algumas décadas: amigos e provenientes
do pantanal sul mato-grossense, segundo Alzira, Ney é o cantor que mais gravou
composições suas. Neste show, além de Filha da Mãe (Alzira E), cantarão juntos
as canções Bomba H (Alzira E / Itamar Assumpção), Já Sei (Alzira E/ Alice Ruiz
/ Itamar Assumpção) e Já Que Tem Que (Alzira E / Itamar Assumpção).
O show terá ainda canções de outros parceiros
históricos de Alzira E, todas arranjadas com a sonoridade impactante do
Corte: Mata Rara (Alzira E / Iara Rennó), Palavra de Honra (Alzira E /
Tiganá Santana), Beabá (Alzira E / Peri Pane), Sobra Falta (Alzira E / Alice
Ruiz).
Os shows de Alzira E + Corte no Sesc Pompeia
contarão com projeções de Marina Thomé, diretora do filme biográfico de Alzira
E, “Aquilo Que Nunca Perdi” e diretora de arte de Mata Grossa; e com a
engenharia de som de Bernardo Pacheco.
Alzira
E e Corte convidam Ney Matogrosso
Data:
22 e 23 de fevereiro de 2024
Horário:
21h30
Local:
Sesc Pompeia.
Rua
Clélia, 93. Pompeia. São Paulo - SP
Ingressos:
R$ 60,00 (inteira), R$ 30,00 (meia) e R$ 15,00 (credencial plena)
Ficha
Técnica do álbum
CORTE
Alzira
E - voz e baixo
Marcelo
Dworecki - baixo e guitarra
Cuca
Ferreira - sax processado
Daniel Verano - trompete, teclado, synth e metalofone
Fernando
Thomaz - bateria
Produção
Musical: Marcelo Dworecki
Coprodução:
Alzira E / Bernardo Pacheco / Cuca Ferreira / Daniel Verano / Fernando
Thomaz
Mixagem:
Bernardo Pacheco
Masterização: Fernando Sanches
Vozes
de Alzira E, Alice Ruiz, Peri Pane e coro de Mata Rara ( Tetê Espíndola, Iara
Rennó e Luz Marina) por Otávio Carvalho e Caue Gas no Submarino Fantástico
Voz
de Ney Matogrosso gravado por Rodrigo Campello no MiniSterio Studio
Voz
de Jerry Espíndola por Anderson Rocha no Estúdio 45 (Toca do Jedi)
Baixos
e baterias gravados por Bernardo Pacheco na Fábrica de Sonhos
Guitarra
de Palavra de Honra gravada por Otavio Carvalho no Submarino Fantástico
Guitarra,
sax barítono e trompete de Dose Exata gravados por Ro Fonseca no estúdio
Baticum
Sax
processado gravado por Cuca Ferreira no Cuca Sounds exceto em Mata Rara
gravado por Bernardo Pacheco na Fábrica de Sonhos
Trompetes,
teclado, sintetizadores e metalofone gravados por Daniel Verano no Estúdio
Magada
Projeto visual e direção de arte: Marina Thomé
Arte gráfica: Juliana Azevedo
Assistente de direção de fotografia: Luz Marina Espíndola
Fotografia:
José de Holanda
Maquiagem: Simone Souza e Tatiana Manfrin
Social media e divulgação: Rafael Pompeu
Assessoria de imprensa: Carola Gonzalez
Produção executiva : Gabriela Pascal
BIOS
Alzira E (www.alzirae.com.br )
Cantora, compositora e instrumentista. Nascida em
Campo Grande (MS), é a sétima filha de uma família de artistas, a família
Espíndola. Em 1978, junto aos seus irmãos, grava o primeiro LP, Tetê e o Lírio
Selvagem. Em 1985, radicou-se em São Paulo, dando início a sua carreira solo.
Em 1988 em parceria com Itamar Assumpção, ícone da vanguarda paulista,
desenvolve, aprimora e dá foco a suas composições. A parceria com poetas é uma
constante na trajetória da compositora, sempre em busca de inovação e
valorização poética. Hoje com mais de 160 músicas gravadas, suas composições já
foram interpretadas por grandes cantores da MPB: Ney Matogrosso, Tetê
Espíndola, Lucina, Luhli, Maria Alcina, Simone, Fabiana Cozza, Filipe Catto,
Zélia Duncan, Peri Pane, André Abujamra, Trupe Chá de Boldo e tantos
outros.
Suas composições carregam influências do pop, do
rock, da música regional do centro-oeste, presente nos ritmos tercinados, pela
influência da cultura de fronteira e de suas raízes latinas (Paraguai,Bolívia,
Uruguai e Argentina). Gravou 14 discos, que registram sua presença na música
brasileira contemporânea, mantendo posições marcantes de vanguarda e de
inovação. Em 2019 lançou o álbum RECUERDOS, com Tetê Espíndola e participação
especial de Ney Matogrosso, pelo selo SESC, disco que completa o projeto das irmãs, de memórias musicais, que teve seu início em
1998 com o CD Anahí. Em 2016 , Alzira E junto ao músico e produtor Marcelo
Dworecki criaram o projeto da banda CORTE que teve seu CD homônimo lançado em
2017. Um disco impactante na carreira de Alzira por se tratar de um grupo com
sonoridade pesada, experimental, dando abertura para um público novo. Em 2020
lançou com a banda o single “A Terra” com poema de Eunice Arruda e musicado por
Alzira E, e o projeto audiovisual “CORTE Vivo em SP” gravado no Itaú Cultural .
Em 2021, o grupo gravou “CORTE no Quintal da Bruxa” apoiado pelo Proac Lab.
Realizou o show “O Que Vim Fazer Aqui” na “Virada SP Online na plataforma
#Culturaemcasa”, projeto de suas parcerias com Itamar Assumpção; e com Iara
Rennó, participou do projeto “Em Casa Com Sesc”, exibido nas redes
sociais. Com mais de 40 anos de atuação no campo da música, Alzira E
reafirma-se, sempre, como uma referência para a composição feminina
contemporânea brasileira.
Marcelo Dworecki
Marcelo Dworecki estudou violão
com Camilo Carrara, Harmonia com Cláudio Leal, composição e regência na
Faculdade Santa Marcelina e Desenho Industrial na FAAP. Como músico
(violão, cavaquinho, guitarra e baixo) trabalha ou trabalhou com João Donato,
Alzira E, Marcos Valle, Céu, Anelis Assumpção, Karina Buhr, Lucas Santtana,
Kika, Luz Marina, Isabel Lenza,Victor Rice, Peri Pane, Leo Cavalcanti, Pipo
Pegoraro, Bruno Moraes entre outros. É baixista da banda Bixiga 70 desde sua
formação tendo participado de shows em casa e festivais no Brasil e no exterior
como Jazz Cafe (Londres), New Morning (Paris), MIMO (Olinda, Rio de Janeiro,
Amarante), Rec Beat, Bananada, Psicodália, Glastonbury (Inglaterra), Womad
(Inglaterra, Austrália e Nova Zelândia), Roskilde (Dinamarca), Sziget Festival
(Hungria), Riff (India), Mawazine Festival (Marrocos), Montreal Jazz Festival
(Canadá), Jazz a Vienne (França) entre muitos outros. É idealizador, diretor
musical, baixista e guitarrista da Banda CORTE junto com Alzira E, Cuca
Ferreira, Daniel Verano, Fernando Thomaz e Bernardo Pacheco. Produziu o disco O
Que Vim Fazer Aqui de Alzira E, os três volumes de Canções Velhas Para
Embrulhar Peixes de Peri Pane e arrudA, Yermandê de Ligia Kamada e o disco
homônimo da banda CORTE. Com João Donato, além de inúmeros shows pelo Brasil,
excursionou por Inglaterra, França e Portugal e participou como baixista do
disco Donato Elétrico de 2016.Participou da montagem da Escola de Arte
Dramática da Usp para o musical Ópera do Malandro de Chico Buarque com direção
de Iacov Hillel e direção musical de Carlos Bauzys. Com André Abujamra, Carlos
Bauzys e Fernando Thomaz compôs a trilha do espetáculo Stapafurdyo do Circo
Roda das companhias Parlapatões Patifes e Paspalhões e Pia Fraus, também foi
integrante da banda do Circo Roda durante a temporada deste mesmo espetáculo.
Integrou a banda do espetáculo Auto dos Palhaços Baixos da Cia Parlapatões
patifes e paspalhões com direção musical de Carlos Bauzys.
Daniel Verano
Trompetista autodidata de SBC começou atuando em
diversas bandas do cenário alternativo do ABC, principalmente do segmento
punk-rock e rap. cursou teoria musical na Fundação das Artes de São Caetano do
Sul (2001-2004). Posteriormente se aprofundou em harmonia junto ao professor e
arranjador Claudio Leal.- De 2001 a 2013 integrou a banda Projetonave, uma das
principais expoentes da forte cena do ABC paulista. Integra o grupo BIXIGA 70
desde sua formação original, em 2010.
Cuca Ferreira
Músico e arranjador, Cuca Ferreira vem se
destacando na cena musical paulistana não só juntamente com o Bixiga 70, banda
que integra desde sua fundação e que ajudou a construir, como pela sua
participação em vários trabalhos de grandes artistas brasileiros. Como músico e
arranjador, participou dos discos A Mulher do Fim do Mundo, de Elza Soares
(Grammy Latino 2015), Dancê, de Tulipa Ruiz (Grammy Latino 2015), Donato
Elétrico, de João Donato (indicado ao Grammy Latino 2016). Atualmente participa
dos projetos Bixiga 70, Corte, Atønito e Naaxtro.
Fernando Thomaz
Nascido em uma família de músicos, desenvolveu
diversos trabalhos ligados ao teatro e sonoplastia. Integrou o elenco do Circo
Roda, Parlapatões, o musical Infantil com A Banda”Strombólica” e ainda tem as
bandas, “Corte”, “OzDois”, “Danilo de Moura” “Martinez”, “Duo Pé na Cozinha”,
“Willy Verdaguer” e nos Musicais “Rio mais Brasil” e “Zorro o musical”.
Foto: Divulgação