Na vida da gente tudo vai muito bem até certo ponto. Em alguns casos, tem-se um currículo invejável, que passa das grandes instituições de ensino até o domínio de várias línguas; dinheiro, status e reconhecimento não faltam. De repente, até a família e o trabalho vão bem. Mas, quando se estica a situação e chegamos ao fim da linha do detalhamento dos itens mais atraentes da vida, deparamos com um “porém”. Temos tudo, “porém” falta isso ou aquilo que o dinheiro não compra, que os aplausos do público não conseguem solucionar, nem nosso currículo tão invejável tem o poder de mudar a situação. Todo mundo tem um espinho na carne. Esse ponto fraco existe para nos mostrar que não somos superpoderosos nem melhor do que ninguém. Seja rico ou seja pobre, estamos todos cerrados na mesma condição: temos imperfeições.
Os antropólogos – profissionais capacitados para estudar os povos – são capazes de encontrar, na divergência da vida social nas comunidades, pontos falíveis e, muitos até comuns num mesmo local. E tal constatação pode ser avaliada tanto numa aldeia indígena como numa metrópole, afinal de contas, são humanos, independente do habitat. Cada um segue a cultura que lhe foi imposta e por ela se entendeu como ser.
Os antropólogos – profissionais capacitados para estudar os povos – são capazes de encontrar, na divergência da vida social nas comunidades, pontos falíveis e, muitos até comuns num mesmo local. E tal constatação pode ser avaliada tanto numa aldeia indígena como numa metrópole, afinal de contas, são humanos, independente do habitat. Cada um segue a cultura que lhe foi imposta e por ela se entendeu como ser.
Mediante a isso, dá para convir que o segredo de haver no mundo os maiores conflitos é justamente esse, a diversidade. O diferente afeta. E esse afeto dá uma nova direção para quem se aproxima. As reações, por certo, são inesperadas. Algumas, tranqüilas e pacíficas; outras, geram dissensões que modificam todo um sistema.
Ao ter a humildade para aceitar que o “porém” existe, uma pessoa cresce como ser humano. Essa pausa não significa comodismo ou deformação eterna. De acordo com a circunstância, pode-se batalhar por uma mudança, pelo alterar dos fatos. Se para nada resolver o esforço (o que eu acho muito difícil que aconteça!), pelo menos houve iniciativa, vontade própria de dar um novo rumo à história e “sarar” a pele de um espinho tão sagaz. É bom ter em mente: se conseguir destruir esse espinho, com certeza, outro brotará com o tempo. Não se espante, são “coisas do porém”.
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