SUPERNANNY

05 fevereiro 2009 |

O programa "Supernanny" da pedagoga argentina Cris Polli, exibido pelo SBT, apesar de ter uma proposta interessante pela preocupação com a educação familiar, é passível de análise. A pedagoga do Colégio Rio Bonito, Fernanda de Avellar Santos Oliveira, 29 anos, tem sua opinião. “Expor os problemas de relacionamento com os familiares para o país todo não é legal. Não sou contra os 'reality shows’, mas ficar expondo os filhos em situações desagradáveis, é constrangedor”, ponderou.
Fernanda, que atua na área há 12 anos, não acredita que o programa atrapalhe o relacionamento entre pais e filhos. “Não acho que atrapalha, pois o programa pode ajudar a dar algumas dicas de convivência e organização familiar”, disse.
Ela acredita que os métodos utilizados pela pedagoga-apresentadora são de fato aproveitáveis no dia-a-dia. “Não precisa ser um especialista para impor limites a uma criança”, alertou.
As estratégias utilizadas por Cris Polli são como regras “combinadas” em uma escola ou sala de aula e, com certeza, não se restringem somente ao ambiente familiar, podem ser aplicadas também pelas instituições de ensino, segundo Fernanda.
Para concluir sua análise, a pedagoga dá o seu recado: “em vez de ficarem assistindo programas sobre a vida dos outros, procurem ler livros sobre o assunto e, assim, reavaliarem seus métodos e conceitos sobre como educar seus filhos. Educar crianças e famílias, pela TV, dá certo? Dependendo de como vive cada família, não é necessário nem ligar a TV”.

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