O CLAMOR DE BRASÍLIA

17 janeiro 2010 |


Em entrevista ao “Cultura Viva” (www.jornalculturaviva.blogspot.com) no dia 05 de janeiro, o jornalista Sólon Beethoven, 42 anos, deixou bem claro que considera “péssima” a política em Brasília. Segundo ele, é uma organização falida e deveria ser igual no Japão ou na China, pagar pelos erros cometidos e foi taxativo: “Roubou, vai preso, devolve o que foi roubado e, dependendo do caso do crime, é até executado”. Apresentador do Programa de Brasília, exibido pela CNT aos domingos, às 14h, sempre destaca nas exibições que “existe vida em Brasília após a política” e vai contra as más administrações de certos parlamentares.

Assim como o jornalista, a maior parte da população anda insatisfeita. Aliás, nesse início de ano vale a reflexão: quem decidiremos governar o país. Brasília, que este ano comemora 50 anos, tem muito que comemorar: belas imagens arquitetônicas, um povo hospitaleiro e, mais, Oscar Niemayer, quem projetou os símbolos políticos da Capital Federal, esbanja vida e saúde aos 102 anos e pode contemplar tudo, o tempo passar e o pior, o que fazem com o coração do Brasil. Um apena!

Óbvio, em todo cesto de frutas quando existem algumas danificadas, não se pode esquecer que ainda prevalecem aquelas aproveitáveis. Isso prova que também na política nacional ainda permanecem muitos governantes “do bem”, gente que se dedica ao ofício com presteza, desprendimento e com desejo ardente de matar a sede dos que clamam por “água”. Esses sim valem a pena continuar. Com certeza, mostram que podem fazer muito mais se forem acreditados. Bons líderes mostram serviço, atuam com transparência e participação efetiva do povo. Sem sombra de dúvidas.

Por fim, 2010 é um ano de decisões, busca de soluções. Em pleno Século XXI não dá mais para sermos enganados, passados para trás. Exigimos respeito. E, como destaca no Programa de Brasília, Beethoven tem toda razão: “Ressalto solicitando aos brasileiros para que prestem atenção nas eleições deste ano para que mandem, ou tentem ao menos, mandar políticos para a capital do país, mais éticos”.

Esta é a fala de um brasiliense que se envergonha do que fazem em seu habitat. Que diremos nós, restante do país que sofre constantemente com os raios que vem de lá? Pobre Brasil. Mas, ainda tem jeito, basta usarmos nossa arma (nosso voto) na direção certa. Portanto, vale a análise antes de irmos às urnas.

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