A exposição “Parallel Nippon – Arquitetura Contemporânea Japonesa 1996-2006”, em cartaz no Museu Histórico Nacional de 6 a 20 de julho de 2010, reúne 124 obras, entre fotografias, maquetes e origamis arquitetônicos, com o objetivo apresentar um registro fiel da produção arquitetônica do Japão entre 1996 e 2006.
A mostra, dividida em quatro ciclos distintos - "Cidade - o centro e a periferia"; "Vida - do nascimento ao funeral"; "Cultura - o meio ambiente, a informação e as artes" e "Moradia - adaptação ou afastamento?" - foi organizada pela Fundação Japão, com a cooperação do Instituto de Arquitetura do Japão, e a realização no Rio de Janeiro tem o apoio do Consulado Geral do Japão.
Apresentada no Japão em 2006, a exposição já itinerou pelo Irã, Luxemburgo, França, Alemanha, Itália, Sudão, Argélia, México, Guatemala, Canadá e Colômbia. Em 2011, ela seguirá para os Estados Unidos. No Brasil, já foi exibida em Porto Alegre e Curitiba, e ainda será vista pelo público de João Pessoa, Brasília, Belém, Manaus e São Paulo.
Reunindo um time dos melhores arquitetos como Shigueru Ban, Tadao Ando, escritório SANAA (dupla Kazuyo Sejima e Ryue Nishizawa) – vencedor do Pritzker Prize 2010, Jun Aoki, Yoshio Taniguchi, Toyo Ito, Tomoyuki Utsumi, e ainda os suíços Herzog & de Meuron, a mostra revela um período particular da sociedade japonesa: mudanças econômicas e na política pública, adotando o modelo urbano do século XXI, de cidades sustentadas, aproveitando os patrimônios construídos ao longo dos anos e rumando para novas direções em busca da criação de novos valores. Assim, o público poderá conhecer as obras arquitetônicas mais significativas produzidas entre 1996 e 2006, construídas no Japão ou realizadas no exterior por arquitetos japoneses.
“Pode-se dizer que a arquitetura expressa de maneira mais concreta o cenário social e o amadurecimento cultural de um país ou região. Começando pela habitação, a unidade mais básica da vida humana, o objeto da arquitetura vai se estendendo para escolas e hospitais, instalações públicas, prédios de escritórios e lojas, e progredindo para praças, jardins e outros. Compreender porque a obra arquitetônica é construída e usada está relacionado ao como a cidade ou a região desenha sua sociedade e com que visão.”, afirma Riichi Miyake, professor titular de História da Arquitetura da Universidade de Keio e um dos coordenadores da mostra.
Mais informações sobre a mostra em:
http://www.fjsp.org.br/agenda/10_05_parallel.html
Museu Histórico NacionalPraça Marechal Âncora, s/nº
Próximo à Praça XV
www.museuhistoriconacional.com.br
mhn02@visualnet.com.br
Telefone: 21-25509220
Aberto ao público de 3º a 6º feira, das 10h às 17h30 e aos sábados, domingos e feriados (exceto Natal, Ano Novo, Carnaval e dias de eleições), das 14h às 18h. Não abrimos ao público nas segundas feiras, mesmo que seja feriado.
Ingresso para exposições do Museu Histórico Nacional:
R$ 6,00 (seis reais)
Estão isentos de pagamento (mediante comprovação): crianças até cinco anos de idade; sócios do ICOM-International Council of Museum; funcionários do IPHAN; alunos e professores das escolas públicas federais, estaduais e municipais; brasileiros maiores de 65 anos; guias de turismo e estudantes de museologia. Alunos agendados da rede particular de ensino e brasileiros maiores de 60 anos e menores de 65 anos pagam a metade do valor. Aos domingos, a entrada é franca.
0 comentários:
Postar um comentário