MÃO NA CONSCIÊNCIA

Sentir-se livre para fazer o que bem quiser. Estar atento às notáveis oportunidades que passam e agarrá-las com “unhas e dentes”. Não perder tempo com situações morosas e indecisas. Ter respostas prontas com frases feitas, ensaiadas previamente e armazenadas para emergência. Sentir o poder nas mãos, a fama, o dinheiro, ter “dias no paraíso”: usar o corpo e deixarem usá-lo por prazer, puro prazer...

Até que ponto isso é válido? Que proveito tem gastar a vida – dom precioso dado por Deus – como se fosse o sapato predileto que se usa muito e já está vencido pelo pisa-pisa? Não seria melhor parar um pouco e refletir mais sobre a existência e a forma como conduz a vida?

Existe um valor inestimável em cada pessoa que existe no mundo, independente de sua condição de sobrevivência. Preconceito, orgulho e egoísmo só levam ao abismo. Aliás, de primeira instância, eles até trazem alguns lucros e privilégios. Depois... Num futuro bem breve, as máscaras caem e esse “tripé do horror” começa a atormentar e traz consigo a depressão, o complexo de inferioridade e o isolamento devido ao afastamento de pessoas afins.

Por essas e outras, é melhor esforçar-se para ser natural, ser humano que cultiva o amor, semeia a concórdia e valoriza a aceitação. De que adiantaria ter uma fortuna e viver como um “Zé Ninguém”, um ser seletivo que não pode ter certos amigos porque sempre estará coagido ou criando fantasmas de que “muitos estão à sua volta por interesse”? Êta gente maldosa, sô!, mal-amada, amargurada. Quanto azedume! Gente assim precisa nascer de novo para tentar reaprender a vida. E olha que está arriscado ainda encontrar dificuldades para amar, duvida?

Por favor, ponha a “mão na consciência” e valorize a vida e as bênçãos que ela entrega a mando do Supremo para que seja feliz, simplesmente. Esse clamor é feito porque você tem valor, embora não acredite. E esse valor não tem fortuna nesse mundo que pague. Por isso, querem o sequestrar, entendeu? Cuide-se: você é sentinela de si mesmo.