Apesar do consumismo, somos cidadãos. Lutamos por justiça social e qualidade de vida. A escolha dos nossos governantes, por exemplo, é um fator decisivo porque damos a eles o direito de ditar as regras do jogo a fim de encontrarem resultados favoráveis para toda a comunidade. Ainda somos assim e agimos com essa finalidade quando somos convidados a irmos às urnas eleitorais. Costume da nossa sociedade. O bom mesmo é optar por candidatos que mantenham uma preocupação com o Meio Ambiente; estes lutam pela vida e vão além dos tronos parlamentares.
Com o passar do tempo, o mundo está perdendo seus tons verdes por cinzas, poeiras advindas de vulcões e catástrofes, fruto de ações incorretas do homem, que desmata para progredir, dissemina espécies por apego ao dinheiro e reduz o oxigênio por um status capaz de levá-lo ao óbito precocemente. É necessário haver mobilização mundial, nosso habitat pede socorro. Isso é urgente, estamos em contagem regressiva para um fim que pode ser revertido se houver união de ponta a ponta do planeta. Podemos começar em casa ou em nosso bairro a discutir formas de preservação da natureza, visando bem-estar.
Como sociedade civil, devemos denunciar abusos contra o Meio Ambiente, comunicando aos órgãos competentes: despejo ilegal de lixo deve ser comunicado à prefeitura local; desmatamento, queimadas irregulares, comércio e cativeiro de animais, caça ou pesca clandestina, precisam ser informadas à Polícia Militar Ambiental do Estado. Caso a questão acontecer em fronteiras estaduais, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) precisa tomar conhecimento. Esse é um papel do cidadão: comunicar, demonstrar não-aceitação e brigar por seu espaço natural, que é um direito.
Para evitar mais poluição, sempre que possível, deixar o carro em casa e utilizar o transporte coletivo ajuda, até, a redução de engarrafamentos. Aproveitar espaços públicos, levar os filhos a parques naturais e passear de bicicleta ou fazer caminhada em lugares arborizados, aumenta a qualidade de vida e a saúde agradece.
A solução está em nossas mãos. Para termos um mundo sustentável, basta a manifestação do querer de cada um. A partir daí, haverá movimentos que determinará um melhor desenrolar da história. Nossa passagem aqui pode ser marcada por lutas e vitórias coletivas. Em se tratando da realidade, no momento, não sabemos traduzir o que sentimos ao contemplar o nascimento de um bebê, se não conseguimos imaginar o que sofrerá daqui a 30 anos. Aqui a alegria e a emoção se confundem com o medo. Situação de risco. O caso é sério, reflita.
Foto: Letícia Soares
4 comentários:
Muto bom. Parabéns
Edson , parabéns por seu artigo tão necessário e lúcido.
Adorei! beijos da amiga
Bia Bedran
Parabéns Edson , por seu artigo necessário e lúcido.
Beijos da
Bia Bedran
Edson, mais uma vez você, como não poderia ser diferente, conseguiu focar com sentimento e objetividade um tema da maior importância. Compartilho essa preocupação e pretendo estar a serviço desse mundo que é nosso e que precisa sim, de socorro!
Grande beijo
Dora.
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