Tenor Andrea Bocelli em Belo Horizonte

08 novembro 2011 |

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De Minas Gerais estavam o governador Antonio Anastásia, o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, e a prefeita de Betim, Maria do Carmo Lara. De São Paulo, a primeira dama do Estado, Lu Alckmin. Representando a Itália, o embaixador daquele país no Brasil, Gherardo La Francesca. E mais as  personalidades e celebridades, entre 3 mil Vips, o proprietário da Rede TV, Amilcar Dallevo, a apresentadora Hebe Camargo e o jornalista e apresentador João Dória Jr., a família Xororó em peso, recepcionadas pelo presidente da Fiat, Cledorvino Belini, no megaconcerto do tenor italiano Andrea Bocelli domingo, às 19 horas, na Praça da Estação, em Belo Horizonte. O evento faz parte do Momento Itália-Brasil e celebrou os 35 anos da montadora no Brasil.

 

Para as mais de 81 mil pessoas presentes ao concerto – os ingressos foram distribuídos gratuitamente à população -, o certo é que o show de Andrea Bocelli em Belo Horizonte, ao lado da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, regida pelo maestro norte-americano Eugene Kohn, Coral Lírico de Minas Gerais e Coral de Crianças do Programa Árvore da Vida – Jardim Teresópolis, em Betim; com as participações da soprano cubana Maria Aleida e da cantora Sandy, comoveu a todos.            

 

O programa incluiu nove músicas na primeira parte, a maioria árias de obras de Verdi e Gounod; oito na segunda, aberta por “O Guarani”, de Carlos Gomes, e fechada com o sucesso “Canto della terra”, de Sartori; e quatro para o “bis”.. Verdade que a soprano Maria Aleida, com seu agudo inimaginável, roubou parte da cena, mas foi o encontro de Sandy e Bocelli, a partir de “Canto della terra” e repetido nas primeiras duas músicas do bis, “Can’t Help Falling in Love” e “Vivo per lei”, que levaram o público ao delírio. A estrutura do espetáculo seguiu parâmetros usados na apresentação do tenor em 15 de setembro no Central Park, em Nova York, cujo DVD será lançado dia 15 próximo. Do palco montado em Belo Horizonte, de 340 metros quadrados, era possível observar a proporção do evento. Cerca de 120 toneladas de equipamento foram utilizados, 16 km de fios e cabos, cinco telões, seis torres de segurança, quatro ambulatórios e oito uti’s móveis, 430 banheiros químicos, mais de 1 mil pessoas entre seguranças, bombeiros e pessoal da limpeza. O objetivo atual do artista, cuja vida bem que daria uma ópera dessas que ele se acostumou a transformar em sucesso após 24 álbuns gravados e 70 milhões de cópias vendidas, é atingir um público além das fronteiras da música clássica. “Só falta cantar na lua”, disse Bocelli durante coletiva de imprensa, explicando que já havia se apresentado em diversas partes do mundo. Ele veio trazido pelo Grupo Dançar, especialista em shows corporativos há três décadas.   Dotado de uma voz sobre a qual disse certa vez Celine Dion que “se Deus pudesse ser ouvido cantando, certamente seria muito parecido com Bocelli”, o tenor mais querido pelo público cria tal encantamento que fascina multidões, levando a ópera de volta ao grande público e alcançando fama. 35 anos da Fiat           

 

O show de Andrea Bocelli em Belo Horizonte se insere nas comemorações da Fiat pelos 35 anos de sua instalação no Brasil. A empresa inaugurou sua fábrica em 9 de julho de 1976, em Betim, construindo, desde então, uma forte parceria com Minas Gerais. Sua presença foi decisiva para a industrialização e desenvolvimento econômico e social do Estado.           

 

A apresentação na Praça da Estação, um marco histórico e sentimental de Belo Horizonte, se insere no Momento Itália-Brasil, conjunto de eventos artísticos, culturais e de negócios que, entre outubro de 2011 e junho de 2012, celebrarão a secular e construtiva colaboração entre italianos e brasileiros.

 

Fotos: Studio Cerri

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