Fabiano Motta: a força do louvor sincero

 

Jovem, talentoso e aplicado a uma missão. Assim é o Pastor da Igreja Internacional da Graça de Deus em São Paulo, Fabiano Motta, 25 anos. Com sua voz firme, conduz os momentos de louvor nos cultos e leva alegria àqueles que vão ao templo buscar alegria, conforto e solução para seus problemas por meio da fé em Deus. Ele é de fato o pastor-cantor.

 

Hoje, Motta concedeu entrevista exclusiva para o CULTURA VIVA e falou de sua carreira, experiências de vida e do trabalho que desenvolve junto com o Missionário R.R. Soares. Simpático e descontraído, deixou um recado. “Tenho postado mensagens no meu blog http://prfabianomota.blogspot.com. Acesse, leia e seja abençoado.  Deus abençoe a cada um em nome de Jesus!”, proferiu.  Confira!

 

CULTURA VIVA: Qual o seu testemunho de vida? Como chegou à igreja evangélica?
FABIANO MOTTA: Minha mãe foi a primeira a buscar a Deus. Meu pai, na época, muito enfermo, não acreditava em Jesus, era devoto de alguns santos e tinha um raiva ferrenha de evangélicos. Mas, a convite de minha mãe, foi buscar o Senhor e ficou curado. Eu nasci com um problema mas pernas, talvez nunca andasse normalmente e também fui curado. Eu tinha entre 3 e 4 anos. Aos 8, aceitei a Jesus; aos 16 já tinha feito o curso teológico e já era pastor auxiliar.

 

C.V.: E o despertar para a música? Quem descobriu seu talento para o louvor?
F.M.: Aos 6 anos ganhei um violão, comecei cantar aos 12, mas era muito tímido. Foi na igreja que despertei para a música.

 

C.V.: Quem é sua marior referência na música gospel?

F.M.: Por incrível que pareça não tive muitas referências famosas, não, pois vim de uma família humilde, não tínhamos como comprar tantos CDS, o Youtube não era nosso amigo ainda… (risos). Na igreja, eu aprendi com as irmãs do Círculo de Oração. Lembro de ter assistido dois shows da banda Kadoshi, que era a melhor da época e uma ministração do. Pastor Ademar de Campos. Mas, devo tudo ao Espirito Santo.

C.V.: O senhor acredita que seja bom que todo Pastor aprenda a cantar? A atividade ajuda na ministração?
F.M.: Não, acho que todo pastor tem  que pregar bem, agora todo cantor tem que aprender a pregar, ajuda nas ministrações.  Há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. Não creio que o apóstolo Paulo tenha sido um bom cantor, nem compositor de Salmos como Davi, mas nos inspira a cantar suas ministrações.

 

C.V.: Nos cultos que a RIT TV exibe, só passa o senhor cantando e ministrando durante as canções. Existe um horário de culto em que o senhor também prega a Palavra de Deus?
F.M.: Pastoreio a Igreja da Graça em Moema (SP) todas às terças-feiras, às 14h e às 20h. Ccreio que, em breve, teremos mais dias.

 

C.V.: Qual o maior desafio para quem está no púlpito da igreja: cantar, orar pelo povo ou pregar?
F.M.: O maior desafio é viver o que prega, pois todas as pessoas que pedem oração ou assistem os cultos tem que saber que o que falamos é verdade e, quando não vêem isso, não vão mais. Se uma pessoa que eu orei, me ver minutos depois discutindo e humilhando minha esposa, nunca mais me pedirá oração pelo casamento dela. Temos que viver o que pregamos, esse é o maior desafio. Renúncia.

C.V.: Como define trabalhar direto com o Missionário R.R. Soares? O que ele já te ensinou e o senhor nunca mais esqueceu?
F.M.: Não tem como definir isso, é uma honra, me sinto um Timóteo ao lado de Paulo. Ele é uma escola de santidade, humildade e compromisso com o reino.

 

C.V.: Que mensagem o senhor deixa para os leitores do CULTURA VIVA para este novo ano que se inicia?

F.M.: Aconselho-te que de mim compres ouro refinado no fogo, porque Eu repreendo e castigo a todos quantos amo: sê pois zeloso, e arrepende-te.    (versículo bíblico que se encontra no livro de Apocalipse, capítulo 3, versículo 19).

 

Foto: Arquivo pessoal de Fabiano Motta