No retorno de minha caminhada, no início da noite da quinta-feira da semana passada, olhei para o céu e, do meu lado direito observei uma estrela. Estava diferente das outras. Embaçada, brilho ofuscado. Esquisito. Pensei ser minha visão cansada, sonolenta... Logo joguei o defeito para mim. Por que essa falha em achar que eu sou culpado por todos os erros que acontecem à minha volta? Seria eu tão “pé-frio”?
Mesmo caminhando, insisti em paquerar a tal estrela e, de repente, entendi que em sua frente havia uma “poeira” de nuvem. Causa-motivo de sua ofuscação. Empecilho na promoção de sua natural luminosidade. Conseqüência natural do tempo. Função do vento: espalhar e dar a permissão em mostrar ou esconder a lua, a estrela, o sol, o alto da montanha.
Durante todo o trajeto fitei a tal estrela e a nuvem não saiu de sua frente. Persistiu em atrapalhar minha visão. Parece até que sabe da minha fascinação pelas estrelas. O brilho. A apresentação. A presença. O destaque. Efeitos comuns da constelação. Fui obrigado a me conformar.
No dia seguinte, no mesmo retorno, olhei para a mesma estrelinha e já não tinha mais nuvem nem qualquer atrapalho. Foi possível contemplá-la espetacular em sua essência. Simplesmente maravilhosa. Tinha destaque. Pronunciava algo a mim. Tanto que me chamou a atenção mais uma vez. Se, naturalmente, somos regidos por movimentos lunares, confesso que também sou por estrela. Torço que consiga, aqui na terra – meu céu por excelência, no tocante à moradia atual –, fornecer a mesma luz aos meus espectadores, sempre com sinceridade, humildade e a fim de incitar o bem e ignorar o mal.
Quisera brilhar “como aquela estrela” e reinar como um mero ser humano... Humano.
1 comentários:
Oieee mano!
Lindo, hein?
Sou como vc, amoooo contemplar a noite!
Bjs
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