Alguém de referência em Rio Bonito, Marinoni Nicoláo, concedeu entrevista exclusiva para esta coluna. Formado em Técnico em Contabilidade, sempre dedicou seu tempo em colaborar com o esporte, o lazer e o incentivo à cultura local. Experiente e um exemplo de administrador, foi presidente do Esporte Clube Fluminense em quatro mandatos e, na instituição, escreveu história. Quando ainda atuava no projeto “Quero Viver” – idealizado pela Secretaria Municipal de Bem-estar Social –, recebeu o convite para se candidatar a presidente do clube. Na época, a então secretária e assistente social Marlene da Silva, desenvolvia um trabalho formidável, segundo Nicoláo. “Ela fez e desenvolveu um maravilhoso trabalho no esporte em Rio Bonito”, enfatizou. Seu primeiro mandato foi de outubro de 2001 a outubro de 2003. Daí prosseguiu até outubro de 2005, quando se tornou vice-presidente de Douglas Duarte. De outubro de 2007 a outubro de 2011 ainda atuou no clube e apoio a campanha do atual presidente Ronaldo de Oliveira. “O Fluminense fez 85 anos no dia 2 de abril e se tornou a continuidade da nossa casa: as pessoas frequentam. Além disso, é um dos únicos clubes do Rio de Janeiro que ainda existem”, informou.
HOMEM DE DIÁLOGO
Sobre o período em que vivenciou o cotidiano do clube, Marinoni Nicoláo, falou do aprendizado que adquiriu. “Lidei com vários associados e muitos não entendiam a minha posição. Mas, como sou um homem de diálogo, conversava pessoalmente com cada um e ouvia suas ideias para verificar possibilidades de colocá-las em prática”, contou. Durante todo esse tempo de experiências, seu conselheiro foi o saudoso Aécio Mansur, falecido recentemente. “Ele foi um baluarte à frente do clube e me ajudava muito a tomar decisões. Também se prontificava a ajudar a casa em todos os setores, tanto que existe uma placa em sua homenagem no muro próximo à piscina”, disse. Nessa carreira, contou com a parceria da Prefeitura local em algumas ocasiões. “Tive apoio da Prefeitura e contrapartida. Recebi uma verba de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) dela e fizemos a quadra, na época. Depois, atendi a Prefeitura recebendo idosos para participarem de projetos com ginástica e danças”, pontuou. Outro parceiro foi o também saudoso Marcos Calil. “Foi preponderante na construção da praça na entrada do ginásio que, por sinal, leva o nome de seu pai, Elias Calil. Marcos idealizou o canteiro, fez a planta da praça e organizou tudo com muito cuidado. O clube participou com o custo financeiro, mas o trabalho foi todo dele”, revelou.
CONQUISTAS
Entre as principais conquistas do clube, Marinoni Nicoláo batalhou e conseguiu implantar o ar refrigerado do Salão Nobre e expôs uma fachada com o nome de Benedito Freitas Caridade. “O Salão já tinha esse nome; eu apenas providenciei a fachada. O doutor Caridade foi presidente do clube de 1991 a 2001; o considero como ‘o presidente da reconstrução do clube’: organizou toda a parte administrativa e pôs a instituição para funcionar”, destacou.
NOVA DIRETORIA
Para a nova diretoria, Marinoni Nicoláo tem uma expectativa. “Que eles suplantem todas as administrações anteriores, conscientes que precisam dispor de mais tempo para conservação do clube. Dei meu apoio à nova diretoria e me sinto responsável por essa gestão, que ora vem correspondendo às expectativas”, analisou.
Foto: Edson Soares
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