Quem nasceu para brilhar, brilha em qualquer fase da carreira. Esse brilho alcança multidões e marca muitas histórias de vida. Essas afirmações provam que a cantora Lu Andrade veio ao mundo para fazer parte da existência de muita gente através de sua voz e das canções que já interpretou e continua embalando o coração da juventude. Ex-integrante do grupo Rouge, a mineira começou a cantar e dançar ainda na infância. Hoje, cantora, compositora e violonista, já foi integrante da banda “Trem de Minas” e, depois de ser selecionada entre mais de trinta mil cantoras de todo o Brasil, a loira integrou, entre 2002 e 2004, o Rouge – maior grupo pop do país, com vendas superiores a três milhões de discos e DVDs. Na época, fez shows por todo o Brasil, Argentina, Uruguai, Portugal, Angola e África do Sul, e participou de diversos festivais, como o Festival de Vozes Femininas de Angola, o Festival de Verão. Sem dúvidas, a moça é um sucesso em pessoa e conversou com o CULTURA VIVA.
Confira o bate papo:
CULTURA VIVA: Seu primeiro contato com música,
profissionalmente, foi com a Banda Rouge?
LU ANDRADE: Não. Eu comecei a cantar profissionalmente
aos 15 anos, em Varginha, MG. Me apresentava sozinha e também com o grupo Trem
de Minas, gravava publicidade para TV e Rádio e fazia vocal para outros
artistas. Foi nessa época que comecei a compor.
C.V.: Como avalia o tremendo sucesso que a banda fez na época? Demorou cair a
ficha?
L.A.: Demorou uns
dez anos! Foi uma ótima época de inocência, diversão e experiências incríveis.
C.V.: E como eram os bastidores com as colegas do grupo?
A amizade prevalecia mesmo?
L.A.: Fomos
companheiras, nos divertimos e trabalhamos muito.
C.V.: E como eram os contatos com o Silvio Santos?
L.A.: O Silvio e
sua produção sempre nos receberam com muito carinho e cuidado, e nos recebem
até hoje. Para mim, é sempre especial vê-lo, fico muito feliz.
C.V.: Que fato específico marcou sua vida, naquele
momento?
L.A.: Profissionalmente,
foi um marco na minha carreira. Na vida pessoal, me casei.
C.V.: Consegue enxergar um grupo feminino fazer tanto
sucesso hoje como o Rouge?
L.A.: Hoje não
existe uma Girlband que faça o sucesso que o Rouge fez, mas eu penso que isso é
cíclico e logo aparecerá um grupo que fará enorme sucesso.
C.V.: O que diferenciava o Rouge dos outros grupos, em
sua opinião?
L.A.: Eu creio que
o Rouge tenha sido uma união especial de almas e vozes, estas que harmonizavam
perfeitamente. Também éramos muito alegres e cheias de energia.
C.V.: E até hoje você ainda vive da música. O que ela
representa em seu momento atual na carreira?
L.A.: A música
sempre será o real e o único motivo para eu viver dela.
C.V.: Que estilo musical você seguiu como cantora solo?
L.A.: Minhas
músicas são basicamente românticas.
C.V.: Que recado você deixa para o público que te
acompanha até hoje?
L.A.: Muita
gratidão por eu ter feito e continuar fazendo parte da vida de vocês.
C.V.: Qual o seu contato para shows?
L.A.: Através do e-mail contato@lucianaandrade.com.br
Foto: Marques Studio
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