Bianca Rinaldi e Leonardo Vieira estreiam a peça 'Nove em Ponto' no Teatro Folha

23 setembro 2016 |


O texto é a segunda obra teatral do autor de novelas Rui Vilhena

Mistério, suspense e muito humor é o que promete ao público a peça “Nove em Ponto”, queestreia no Teatro Folha dia 06 de outubro com   sessões às quartas e quintas-feiras. Comelenco encabeçado por Bianca Rinaldi e Leonardo Vieira, o espetáculo reúne quatro personagens que vivem um encontro de potencial explosivo. A direção da montagem é deIsser Korik e o elenco conta ainda com Alex Gruli e Carol Bezerra.

Na trama, dois casais têm um encontro marcado para as nove da noite na casa de um deles. A história é contada a partir de três versões diferentes: o casal convidado chegando 15 minutos antes, o casal chegando no horário marcado, o casal chegando 15 minutos atrasado. A trama se desenrola a partir de um acontecimento misterioso do passado que gera discórdia e tensão entre as personagens, resultando em um espetáculo com muito humor e suspense.O público é levado a observar os personagens sob as diferentes possibilidades, conforme a variação de horários em que os personagens se encontram.

O texto foi feito a partir de uma ideia original do autor de novelas Rui Vilhena, escrito por ele com a colaboração de Joana Jorge e Vinícius Marquez.

Heloísa, personagem de Bianca Rinaldi, é a diretora de uma revista feminina e alvo de constante desconfiança de seu marido, o piloto de aviões Diogo, interpretado por Leonardo Vieira. Alex Gruli faz Henrique Bonaparte, amigo de Heloísa e ator em ascensão que se prepara para trabalhar numa novela. Carol Bezerra interpreta a misteriosa Alice, professora e esposa de Henrique.

O diretor Isser Korik explica que a engenhosidade do texto remete à Teoria do Caos e ao Efeito Borboleta. “O texto nos mostra o quanto a vida de todos nós acaba sendo regida por uma sucessão de acasos e como tudo poderia ter saído diferente graças a aspectos meramente circunstanciais”, comenta. “O desafio da direção é deixar claro ao público qual foi o fato, o acontecimento que deflagra consequências diferentes em cada versão”.

O autor Rui Vilhena conta que a inspiração para a peça partiu de uma experiência pessoal, quando ao dirigir um carro surgiu de repente uma moto na contramão. “A moto bateu no meu carro. Na realidade o motociclista estava fugindo da polícia, olhou pra trás e o acidente aconteceu. Fiquei imaginando que se eu estivesse passado por ali cinco segundos antes ou depois nada disso teria acontecido”, conta.

Na peça, a personagem Diogo é maníaca por pontualidade e isto influencia seu humor em relação às outras personagens, de acordo com o horário de chegada dos convidados para o jantar. “Quando os convidados chegam quinze minutos antes nada está pronto para o jantar e isto, para a anfitriã, é uma situação caótica porque ela ainda não está preparada para recebê-los. Quando Henrique e Alice chegam na hora isto causa surpresa em Diogo. Quando chegam quinze minutos atrasados, Diogo já está com um humor insuportável e o suflê que ele preparou passou do ponto”. Todos estes detalhes, de acordo com o momento em que os convidados chegam, influenciam a relação entre as personagens e determinam o que acontecerá.

Sobre o autor Rui Vilhena

Após ter estudado na Califórnia e no Brasil, Rui Vilhena trabalhou durante muitos anos em Portugal, onde escreveu novelas que fizeram enorme sucesso, como “Ninguém Como Tu” (2005), que contribuiu para firmar o gênero de novela de suspense.
Em 2011 retornou ao Brasil  a convite do autor brasileiro Aguinaldo Silva, passando a integrar a equipe de colaboradores da telenovela Fina Estampa, exibida pela Rede Globo. Em 2014, assinou sua primeira novela brasileira, Boogie Oogie, também na Rede Globo.

Sobre o diretor Isser Korik
Diretor, ator, produtor, tradutor e dramaturgo, Isser Korik coleciona trabalhos marcantes como comediante em quase 30 anos de carreira, como  “Vacalhau & Binho”, de Zé Fidélis, que permaneceu oito anos em cartaz; “O Dia que Raptaram o Papa”, de João Bethencourt; e, recentemente, “E  o Vento não Levou”, de Ron Hutchinson, e “Toda Donzela Tem um Pai que é uma Fera”, de Gláucio Gill. Como diretor se destaca na comédia. Concebeu “Nunca se Sábado...”, apresentado por quatro temporadas sob sua direção-geral, que marcou a cena paulistana. Dirigiu o sucesso “A Minha Primeira Vez”, de Ken Davenport; a trilogia cômica de Alan Ayckbourn “Enquanto Isso...”; “O Mala”, de Larry Shue; o projeto “Te Amo, São Paulo”, que reuniu grandes nomes da dramaturgia paulista, “Dez Encontros” de David Hare, “Pra Inglês Ver”, de Maria Clotilde e mais recentemente o sucesso “Jogo Aberto”, de Jeff Gould; além dos infantis “A Pequena Sereia”, de Fábio Brandi Torres; “Grandes Pequeninos”, de Jair Oliveira; “Cinderela”, “O Grande Inimigo” e “Ele é Fogo!”, de sua autoria, tendo recebido por esse último o Prêmio APCA. É diretor artístico da produtora Conteúdo Teatral e do Teatro Folha.

Sobre o elenco

Bianca Rinaldi – estreou no programa "Xou da Xuxa", aos 15 anos de idade, como a Paquita Xiquita Bibi, na TV Globo. Depois iniciou carreira de atriz. Em 1997 atuou na terceira temporada de "Malhação", na TV Globo. Fez novelas no SBT e na TV Record, onde trabalhou em "A Escrava Isaura", "Prova do Amor", "Caminhos do Coração", "Os Mutantes", "Ribeirão do Tempo", "O Madeireiro" e "José do Egito". Em 2013 voltou para a TV Globo na novela "Em Família", de Manoel Carlos. No teatro fez as peças “As Meninas”, “Aluga-se Um Namorado”, “Tudo de Mim”, “A Falecida”, “A Toca do Coelho”, entre outras peças adultas e infantis.
Leonardo Vieira –  é bacharel em Artes Cênicas pela Casa das Artes de Laranjeiras. No teatro fez “O Avarento”, de Molière, direção de Amir Haddad; “O Arlequin”, direção de Luiz Artur Nunes; “Dona Rosita Solteira”, de Frederico Garcia Lorca, com direção de Cristina Pereira e Antônio Grassi, entre outras. No cinema, fez com Paulo Thiago os filmes “O Vestido” e “O Poeta de Sete Faces”. Com Sergio Bianchi fez o aclamado “Cronicamente Inviável”, além de outros filmes. Na TV Globo fez as novelas “Renascer”, “Senhora do Destino” e “Sonho Meu”. Também atuou na minissérie “Os Maias”, adaptação de Maria Adelaide Amaral e João Emanuel Carneiro com direção de Luiz Fernando Carvalho. Na TV Record também fez novelas e minisséries, como, “Prova de Amor”, “Os Dez Mandamentos” e “José do Egito”.

 Carol Bezerra – formada em Educação Artística com habilitação em Cênicas e Música pelo Instituto de Artes da Unesp-SP e em Canto Popular pela antiga Universidade Livre de Música (atual EMESP). Integrou o elenco do espetáculo "Garricha" do diretor americano Bob Wilson. Também atuou em "Beatles num Céu de Diamantes", "Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 minutos", direções de Moeller e Botelho, "Divina Elizeth", "Tom e Vinícius" e "Grandes Pequeninos",  peça infantil com direção de Isser Korik, que lhe rendeu indicação ao prêmio FEMSA de melhor atriz coadjuvante. No cinema fez o longa-metragem "Noel: Poeta da Vila", vivendo o papel de Aracy de Almeida.

Alex Gruli - formado em Artes Cênicas pela Unicamp, estreou profissionalmente na Cia. Razões Inversas, dirigido por Marcio Aurelio, com quem montou “Édipo Rei” e “Fausto Zero”. Depois passou pelo Grupo XPTO, onde montou o espetáculo “Utopia - Terra de Dragões”. Alex é um dos atores fundadores da companhia “Os Fofos Encenam”, participando de seus quatro primeiros espetáculos: “Deus sabia de tudo e não fez nada”, “A Mulher do Trem”, “Assombrações do Recife Velho” e “Ferro em Brasa”.Também atuou nas peças “O Nome”, sob direção de Denise Weinberg; “B – Encontros com Caio Fernando Abreu”, com direção de Francisco Medeiros; “Uma Pilha de Pratos na Cozinha”, com texto e direção de Mário Bortolotto; entre outras produções.

Ficha Técnica – “Nove em Ponto”
Dramaturgia: ideia original de Rui Vilhena
Texto: Joana Jorge, Vinícius Marques e Rui Vilhena

Elenco: Bianca Rinaldi, Leonardo Vieira, Carol Bezerra e Alex Gruli

Cenografia: Paula de Paoli

Figurinos: Marichilene  Artisevskis

Expressão corporal: Juliana Sanches                                            

Trilha sonora composta: Rodrigo Zalcberg

Video: Lucas Mendes
Criação gráfica: Winnie Affonso
Fotografia: Gilberto Haider
Equipe técnica: Jardim Cabine
Administração: Isabel Gomez e Iná Schneider

Coordenação de produção: Isabel Gomez

Assistentes de direção: Ian Soffredini e Mariana São João                    

Direção e iluminação: Isser Korik            

Realização: RDP Marketing Cultural Ltda / Conteúdo Teatral

Local: Teatro Folha
Estreia: 06 de outubro
Temporada até: 10 de novembro
Apresentações:  quartas e quintas-feiras, 21h
Ingresso: R$40,00 (setor único)
Duração: 80 minutos
Classificação: 14 anos 
TEATRO FOLHA 

Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618 / Terraço / tel.: (11) 3823-2323 - Televendas: (11) / 3823 2423 / 3823 2737 / 3823 2323 Site: www.teatrofolha.com.br 
Vendas por telefone e internet/ Capacidade: 305 lugares / Não aceita cheques / Aceita os cartões de crédito: todos da Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex / Estudantes e pessoas com 60 anos ou mais têm os descontos legais / Clube Folha 50% desconto / 50% de desconto para funcionários e clientes do Cartão Renner. Horário de funcionamento da bilheteria: de terça a quinta, das 15h às 21h; sexta, das 15h às 00h; sábado, das 12h às 00h; e domingo, das 12h às 19h / Acesso para cadeirantes / Ar-condicionado / Estacionamento do Shopping: R$ 14,00 (primeiras duas horas) / Venda de espetáculos para grupos e escolas: (11) 3104-4885 / 3113-3215 / 97628-4993 / Patrocínio do Teatro Folha: Folha de S.Paulo, CSN, LG, Privalia, Nova Chevrolet, Wickbold, Owens, Teleperformance e  Grupo Pro Security. 

SOBRE A CONTEÚDO TEATRAL

O grupo empresarial paulista Conteúdo Teatral atua há mais de quinze anos em duas vertentes: gestão de salas de espaços e produção de espetáculos. Como gestora é responsável pela operação do Teatro Folha, no Shopping Pátio Higienópolis, com direção artística de Isser Korik e direção comercial de Léo Steinbruch, programando espetáculos para temporada em regime de coprodução. No período de atuação a empresa soma mais de 2 milhões de espectadores.

Como produtora de espetáculos, viabilizou dezenas de peças, como “Gata Borralheira”, “O Grande Inimigo”, “Os Saltimbancos”, A Pequena Sereia”, Grandes Pequeninos”,  “Branca de Neve e os Sete Anões”, “A Cigarra e a Formiga”, “Cinderela” e “Chapeuzinho Vermelho” para as crianças. Para os adultos foram realizadas, entre outras montagens, “A Minha Primeira Vez”, “Os Sete Gatinhos”, “O Estrangeiro”, Senhoras e Senhores”, “O Dia que Raptaram o Papa”, “E o Vento Não Levou”, “Equus” a trilogia “Enquanto Isso...”, além de projetos de humor – como “Nunca Se Sábado...” e “IMPROVISORAMA” – Festival Nacional de Improvisação Teatral. Em parceria com Moeller e Botelho produziu os Musicais “Um Violinista no Telhado”, “Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos”, “Nine – Um Musical Felliniano” e “Beatles num Céu de Diamantes”.


Foto: Divulgação

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