O texto é a segunda obra
teatral do autor de novelas Rui Vilhena
Mistério, suspense e muito humor é o que promete ao
público a peça “Nove em Ponto”, queestreia no Teatro Folha dia 06 de outubro
com sessões às quartas e quintas-feiras. Comelenco encabeçado
por Bianca Rinaldi e Leonardo Vieira, o espetáculo reúne quatro
personagens que vivem um encontro de potencial explosivo. A direção da
montagem é deIsser Korik e o elenco conta ainda com Alex Gruli e Carol Bezerra.
Na trama, dois
casais têm um encontro marcado para as nove da noite na casa de um deles. A
história é contada a partir de três versões diferentes: o casal convidado
chegando 15 minutos antes, o casal chegando no horário marcado, o casal
chegando 15 minutos atrasado. A trama se desenrola a partir de um acontecimento
misterioso do passado que gera discórdia e tensão entre as personagens,
resultando em um espetáculo com muito humor e suspense.O público é levado a
observar os personagens sob as diferentes possibilidades, conforme a variação
de horários em que os personagens se encontram.
O texto foi feito
a partir de uma ideia original do autor de novelas Rui Vilhena, escrito por ele
com a colaboração de Joana Jorge e Vinícius Marquez.
Heloísa,
personagem de Bianca Rinaldi, é a diretora de uma revista feminina e alvo de
constante desconfiança de seu marido, o piloto de aviões Diogo, interpretado
por Leonardo Vieira. Alex Gruli faz Henrique Bonaparte, amigo de Heloísa e ator
em ascensão que se prepara para trabalhar numa novela. Carol Bezerra interpreta
a misteriosa Alice, professora e esposa de Henrique.
O diretor Isser
Korik explica que a engenhosidade do texto remete à Teoria do Caos e ao Efeito
Borboleta. “O texto nos mostra o quanto a vida de todos nós acaba sendo regida
por uma sucessão de acasos e como tudo poderia ter saído diferente graças a
aspectos meramente circunstanciais”, comenta. “O desafio da direção é deixar
claro ao público qual foi o fato, o acontecimento que deflagra consequências
diferentes em cada versão”.
O autor Rui
Vilhena conta que a inspiração para a peça partiu de uma experiência pessoal,
quando ao dirigir um carro surgiu de repente uma moto na contramão. “A moto
bateu no meu carro. Na realidade o motociclista estava fugindo da polícia,
olhou pra trás e o acidente aconteceu. Fiquei imaginando que se eu estivesse
passado por ali cinco segundos antes ou depois nada disso teria acontecido”,
conta.
Na peça, a
personagem Diogo é maníaca por pontualidade e isto influencia seu humor em
relação às outras personagens, de acordo com o horário de chegada dos
convidados para o jantar. “Quando os convidados chegam quinze minutos antes
nada está pronto para o jantar e isto, para a anfitriã, é uma situação caótica
porque ela ainda não está preparada para recebê-los. Quando Henrique e Alice
chegam na hora isto causa surpresa em Diogo. Quando chegam quinze minutos
atrasados, Diogo já está com um humor insuportável e o suflê que ele preparou
passou do ponto”. Todos estes detalhes, de acordo com o momento em que os
convidados chegam, influenciam a relação entre as personagens e determinam o
que acontecerá.
Sobre o autor Rui Vilhena
Após ter estudado na Califórnia e no Brasil, Rui
Vilhena trabalhou durante muitos anos em Portugal, onde escreveu novelas que
fizeram enorme sucesso, como “Ninguém Como Tu” (2005), que contribuiu para
firmar o gênero de novela de suspense.
Em 2011 retornou ao Brasil a convite do autor
brasileiro Aguinaldo Silva, passando a integrar a equipe de colaboradores da
telenovela Fina Estampa, exibida pela Rede Globo. Em 2014, assinou sua
primeira novela brasileira, Boogie Oogie, também na Rede Globo.
Sobre o diretor Isser Korik
Diretor, ator, produtor, tradutor
e dramaturgo, Isser Korik coleciona trabalhos marcantes como comediante em
quase 30 anos de carreira, como “Vacalhau & Binho”, de Zé Fidélis,
que permaneceu oito anos em cartaz; “O Dia que Raptaram o Papa”, de João
Bethencourt; e, recentemente, “E o Vento não Levou”, de Ron Hutchinson, e
“Toda Donzela Tem um Pai que é uma Fera”, de Gláucio Gill. Como diretor se
destaca na comédia. Concebeu “Nunca se Sábado...”, apresentado por quatro
temporadas sob sua direção-geral, que marcou a cena paulistana. Dirigiu o
sucesso “A Minha Primeira Vez”, de Ken Davenport; a trilogia cômica de Alan
Ayckbourn “Enquanto Isso...”; “O Mala”, de Larry Shue; o projeto “Te Amo, São
Paulo”, que reuniu grandes nomes da dramaturgia paulista, “Dez Encontros” de
David Hare, “Pra Inglês Ver”, de Maria Clotilde e mais recentemente o sucesso
“Jogo Aberto”, de Jeff Gould; além dos infantis “A Pequena Sereia”, de Fábio
Brandi Torres; “Grandes Pequeninos”, de Jair Oliveira; “Cinderela”, “O Grande
Inimigo” e “Ele é Fogo!”, de sua autoria, tendo recebido por esse último o
Prêmio APCA. É diretor artístico da produtora Conteúdo Teatral e do Teatro
Folha.
Sobre o elenco
Bianca Rinaldi – estreou no programa "Xou
da Xuxa", aos 15 anos de idade, como a Paquita Xiquita Bibi, na TV Globo.
Depois iniciou carreira de atriz. Em 1997 atuou na terceira temporada de
"Malhação", na TV Globo. Fez novelas no SBT e na TV Record, onde
trabalhou em "A Escrava Isaura", "Prova do Amor",
"Caminhos do Coração", "Os Mutantes", "Ribeirão do
Tempo", "O Madeireiro" e "José do Egito". Em 2013
voltou para a TV Globo na novela "Em Família", de Manoel Carlos. No
teatro fez as peças “As Meninas”, “Aluga-se Um Namorado”, “Tudo de Mim”, “A
Falecida”, “A Toca do Coelho”, entre outras peças adultas e infantis.
Leonardo Vieira
– é bacharel em Artes Cênicas pela Casa das Artes de Laranjeiras.
No teatro fez “O Avarento”, de Molière, direção de Amir Haddad; “O Arlequin”,
direção de Luiz Artur Nunes; “Dona Rosita Solteira”, de Frederico Garcia Lorca,
com direção de Cristina Pereira e Antônio Grassi, entre outras. No cinema, fez
com Paulo Thiago os filmes “O Vestido” e “O Poeta de Sete Faces”. Com Sergio
Bianchi fez o aclamado “Cronicamente Inviável”, além de outros filmes. Na
TV Globo fez as novelas “Renascer”, “Senhora do Destino” e “Sonho Meu”. Também
atuou na minissérie “Os Maias”, adaptação de Maria Adelaide Amaral e João
Emanuel Carneiro com direção de Luiz Fernando Carvalho. Na TV Record
também fez novelas e minisséries, como, “Prova de Amor”, “Os Dez Mandamentos” e
“José do Egito”.
Carol Bezerra – formada
em Educação Artística com habilitação em Cênicas e Música pelo Instituto de
Artes da Unesp-SP e em Canto Popular pela antiga Universidade Livre de Música
(atual EMESP). Integrou o elenco do espetáculo "Garricha" do
diretor americano Bob Wilson. Também atuou em "Beatles num Céu de
Diamantes", "Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 minutos",
direções de Moeller e Botelho, "Divina Elizeth", "Tom e
Vinícius" e "Grandes Pequeninos", peça infantil com
direção de Isser Korik, que lhe rendeu indicação ao prêmio FEMSA de melhor
atriz coadjuvante. No cinema fez o longa-metragem "Noel: Poeta da
Vila", vivendo o papel de Aracy de Almeida.
Alex Gruli - formado em Artes
Cênicas pela Unicamp, estreou profissionalmente na Cia. Razões Inversas,
dirigido por Marcio Aurelio, com quem montou “Édipo Rei” e “Fausto Zero”.
Depois passou pelo Grupo XPTO, onde montou o espetáculo “Utopia - Terra de
Dragões”. Alex é um dos atores fundadores da companhia “Os Fofos Encenam”,
participando de seus quatro primeiros espetáculos: “Deus sabia de tudo e não
fez nada”, “A Mulher do Trem”, “Assombrações do Recife Velho” e “Ferro em
Brasa”.Também atuou nas peças “O Nome”, sob direção de Denise Weinberg; “B –
Encontros com Caio Fernando Abreu”, com direção de Francisco Medeiros; “Uma Pilha
de Pratos na Cozinha”, com texto e direção de Mário Bortolotto; entre outras
produções.
Ficha Técnica –
“Nove em Ponto”
Dramaturgia: ideia
original de Rui Vilhena
Texto: Joana Jorge, Vinícius Marques e Rui Vilhena
Elenco: Bianca Rinaldi, Leonardo Vieira, Carol
Bezerra e Alex Gruli
Cenografia: Paula de Paoli
Figurinos: Marichilene Artisevskis
Expressão corporal: Juliana
Sanches
Trilha sonora composta: Rodrigo
Zalcberg
Video: Lucas Mendes
Criação gráfica: Winnie Affonso
Fotografia: Gilberto Haider
Equipe técnica: Jardim Cabine
Administração: Isabel Gomez e Iná
Schneider
Coordenação de produção: Isabel Gomez
Assistentes de direção: Ian
Soffredini e Mariana São
João
Direção e iluminação: Isser Korik
Realização: RDP Marketing Cultural Ltda /
Conteúdo Teatral
Local: Teatro Folha
Estreia: 06 de
outubro
Temporada até: 10 de
novembro
Apresentações: quartas e
quintas-feiras, 21h
Ingresso: R$40,00
(setor único)
Duração: 80 minutos
Classificação: 14 anos
TEATRO FOLHA
Shopping Pátio Higienópolis -
Av. Higienópolis, 618 / Terraço / tel.: (11) 3823-2323 - Televendas: (11) /
3823 2423 / 3823 2737 / 3823 2323 Site: www.teatrofolha.com.br
Vendas por telefone e internet/
Capacidade: 305 lugares / Não aceita cheques / Aceita os cartões de crédito:
todos da Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex / Estudantes e
pessoas com 60 anos ou mais têm os descontos legais / Clube Folha 50% desconto
/ 50% de desconto para funcionários e clientes do Cartão Renner. Horário de
funcionamento da bilheteria: de terça a quinta, das 15h às 21h; sexta, das 15h
às 00h; sábado, das 12h às 00h; e domingo, das 12h às 19h / Acesso para
cadeirantes / Ar-condicionado / Estacionamento do Shopping: R$ 14,00 (primeiras
duas horas) / Venda de espetáculos para grupos e escolas: (11) 3104-4885 /
3113-3215 / 97628-4993 / Patrocínio do Teatro Folha: Folha de S.Paulo, CSN, LG,
Privalia, Nova Chevrolet, Wickbold, Owens, Teleperformance e Grupo Pro
Security.
SOBRE A CONTEÚDO
TEATRAL
O grupo empresarial paulista Conteúdo
Teatral atua há mais de quinze anos em duas vertentes: gestão de salas
de espaços e produção de espetáculos. Como gestora é responsável pela operação
do Teatro Folha, no Shopping Pátio Higienópolis, com direção
artística de Isser Korik e direção comercial de Léo Steinbruch, programando
espetáculos para temporada em regime de coprodução. No período de atuação a
empresa soma mais de 2 milhões de espectadores.
Como produtora de espetáculos,
viabilizou dezenas de peças, como “Gata Borralheira”, “O Grande
Inimigo”, “Os Saltimbancos”, “A Pequena Sereia”, “Grandes
Pequeninos”, “Branca de Neve e os Sete Anões”, “A Cigarra e a
Formiga”, “Cinderela” e “Chapeuzinho Vermelho” para as crianças. Para
os adultos foram realizadas, entre outras montagens, “A Minha Primeira Vez”,
“Os Sete Gatinhos”, “O Estrangeiro”, “Senhoras e
Senhores”, “O Dia que Raptaram o Papa”, “E o Vento
Não Levou”, “Equus” a trilogia “Enquanto Isso...”, além de projetos
de humor – como “Nunca Se Sábado...” e “IMPROVISORAMA” – Festival
Nacional de Improvisação Teatral. Em parceria com Moeller e Botelho produziu os
Musicais “Um Violinista no Telhado”, “Todos os Musicais de Chico Buarque em
90 Minutos”, “Nine – Um Musical Felliniano” e “Beatles num Céu de Diamantes”.
Foto: Divulgação
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