Sabe quando você guarda o melhor para o final, pra comer depois? Yuri
Gofman conta nesse espetáculo como foi que aprendeu que a vida é pra comer
agora
Depois de oito anos fazendo personagens cômicos, humor com texto, teatro
físico, Yuri Gofman começou no stand up e agora estreia em São Paulo o show
“Pra Comer Depois”, que começa temporada no Teatro Folha no dia 06 de outubro, em
sessões às sextas-feiras, às 23h59.
“Foi como mudar de sexo: você acha que ver é tão fácil quanto fazer, mas
se você vai ter uma ferramenta nova precisa de habilidade com ela”, afirma
Yuri, que, com a vantagem de já ser humorista, antes de levar seu show aos
palcos, o testou em vídeos e trouxe sua experiência como autor, a interação com
o público e o improviso para pular etapas na criação de seus sets.
Criou seu primeiro show, testou na estrada, em teatros, escritórios, em
eventos corporativos para seu patrocinador, a Germed. Foi um intensivo que o
fez amadurecer ainda mais rápido. Quando o show entrou em cartaz, no Rio de
Janeiro, já tinha um repertório, que melhorou e deu mais confiança ao
autor/ator. E foi esse o caminho que o levou a criar e produzir o espetáculo
“Pra Comer Depois”, com material novo e mais focado na interação com o público.
Partindo de sua biografia de ator, roteirista e diretor, do sonho de ser
galã de novelas, à desistência da profissão – aconselhado pela própria mãe, a
atriz Rosane Gofman – e como o humor o trouxe de volta, Yuri parte para a
comicidade, em um texto que traz uma mistura da conversa com amigos no bar e
das relações entre mãe e filho, vida a dois, trabalho, ansiedade, de viver tudo
ao mesmo tempo, o que o aproxima da plateia. Yuri fala sobre ser um cara comum,
nem bonito nem feio, para chegar à vida do ser humano igualmente comum.
Mais que um show de humor, “Pra Comer Depois” leva a plateia a uma
experiência. Um bar montado no palco, com mesas e cadeiras, convida o público
para beber uma cervejinha e Yuri cria em cima do que cada um tem pra contar na
hora. “Sabe quando você fala ‘po, lembra aquele dia no bar, que tava eu, você,
o Yuri...’? É esse tipo de memória que a gente quer criar. “
“Eu mesmo há um ano estava solteiro, pegando geral, mas sou um cara
normal, nota 5, e pra pegar alguém eu tinha que conversar e às vezes você não
quer, e quando você fala nem sempre a pessoa gosta do que você diz, então... em
um ano eu tive um filho, ganhei uma filha, casei, me mudei pra São Paulo e
estou devendo no SERASA. Dividir isso com as pessoas faz ficar mais leve, engraçado
e cheio de identificação. Você pode se achar muito especial, mas no fundo todo
mundo é parecido. E é nisso que foco meu show”, considera Yuri, que finaliza:
“E com tanto comediante por aí, se uma empresa resolveu gastar seu dinheiro de
marketing pra me patrocinar, não foi por amor, né? Eu devo ser engraçado.”
Que seja fast food, como faz referência na arte da peça, mas que importe
o momento, a lembrança, quem está com você. “Quando trabalhava no McDonalds, eu
sempre deixava um sanduíche na estufa pra comer depois do expediente, porque
quando sobrava nós comíamos. Mas, às vezes, quando estávamos fechando, aparecia
um cliente que comia o meu sanduíche. A gente nunca sabe, nessa vida, se deixar
pra comer depois, alguém vai comer nosso sanduiche. Ou não”, pondera
Yuri. Ao mesmo tempo o slogan da peça, "vamos rir de tudo isso", é
emulação do "amo muito tudo isso", da rede de fast food. “Rir sozinho
é ruim. É coisa de maluco. E da minha mulher também, ela ri sozinha. Mas deve
ser meio maluca, é casada comigo”.
Existe essa impressão que não só a vida, mas o humor aqui é fast food:
as pessoas consomem de forma imediata. Esse é o conceito que norteou a criação
de “Pra comer depois”. Pela rapidez e proximidade do público, acaba criando uma
experiência. “Memórias você cria assim, compartilhando”, diz Yuri, que
completa: “e ainda temos parcerias com estabelecimentos 24 horas, caso alguém
queira sair pra comer um sanduiche depois”.
Yuri optou por chamar “Pra Comer Depois” de comédia ou show porque faz
cenas que não consideradas stand up. Então é um show de humor em que se pode
notar a influência da precisão e dedicação dos comediantes, mas também as
experiências que acumulou como ator. Esse é o show sobre a vida de todo mundo,
sobre família, relacionamentos e como tudo isso é louco, a vida corrida que a
gente leva. “Pensa nisso e vem me ver. Vem com os amigos, com a namorada, com o
amante, com a mãe, com o pai. A vida tá difícil? Tá ruim pra todo mundo? Vamos
rir de tudo isso. E com saideira.”
SOBRE YURI GOFMAN
É ator, roteirista e diretor. Criou, dirigiu e atua fazendo mais de 15
personagens na primeira série teatral do Brasil, “Doutor”, que já viajou todo o
Brasil em mais de 500 apresentações de seus 3 episódios (“Doutor”, “Doutor 2” e
“Doutor 3”). Os espetáculos foram visto por mais de 100.000 pessoas.
“Posso ser sincero?” é seu primeiro espetáculo stand up, com temporada
bem sucedida em um dos mais prestigiados espaços do Rio de Janeiro, o
Teatro dos Quatro. Com ótima recepção do público e da crítica, o espetáculo
revelou sua habilidade de contar histórias.
Há mais de dez anos trabalhando em parcerias com empresas, fez diversos
trabalhos artísticos com brienfing de profissionais da área,
com a missão de transformar o institucional em espetáculo.
Autor e diretor do espetáculo “Meninas Crescidas Não Choram”, que esteve
em cartaz em São Paulo e outras diversas cidades do país. Está em produção do
espetáculo “Pelejas de Ojuara”, baseado no livro que inspirou o filme “O homem
que desafiou o Diabo”.
Colabora como consultor para humoristas e produtoras, avaliando roteiros
em tratamento. Cronista, colaborou em publicações conceituadas como Revista O
Globo e o extinto Jornal O Dia.
FICHA TÉCNICA
Autor, diretor e ator - Yuri Gofman
Produtor - Maurício Pinheiro
SERVIÇO: PRA COMER DEPOIS
Local: Teatro Folha
Estreia: 06 de outubro de 2017
Temporada até: 24 de novembro de 2017
Apresentações: sexta-feira, às 23h59
Ingresso: R$50,00 (setor 1) e R$40,00
(setor 2)
Duração: 70 minutos
Classificação etária: 14 anos
TEATRO FOLHA
Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618 /
Terraço / tel.: (11) 3823-2323 - Televendas: (11) / 3823 2423 / 3823 2737 /
3823 2323 Site: www.teatrofolha.com.br
Vendas por telefone e internet/ Capacidade: 305
lugares / Não aceita cheques / Aceita os cartões de crédito: todos da Mastercard,
Redecard, Visa, Visa Electron e Amex / Estudantes e pessoas com 60 anos ou mais
têm os descontos legais / Clube Folha 50% desconto / 50% de desconto para
funcionários e clientes do Cartão Renner. Horário de funcionamento da
bilheteria: de terça a quinta, das 15h às 21h; sexta, das 15h às 00h; sábado,
das 12h às 00h; e domingo, das 12h às 19h / Acesso para cadeirantes /
Ar-condicionado / Estacionamento do Shopping: R$ 14,00 (primeiras duas horas) /
Venda de espetáculos para grupos e escolas: (11) 3104-4885, (11) 3101-8589,
(11) 97628-4993 / Patrocínio do Teatro Folha: Folha de S.Paulo, CSN, LG,
Privalia, Nova Chevrolet, Wickbold, Owens, Teleperformance e Grupo Pro
Security.
SOBRE A CONTEÚDO TEATRAL
O grupo empresarial paulista Conteúdo
Teatral atua há mais de quinze anos em duas vertentes: gestão de salas
de espaços e produção de espetáculos. Como gestora é responsável pela operação
do Teatro Folha, no Shopping Pátio Higienópolis, com direção
artística de Isser Korik e direção comercial de Léo Steinbruch, programando
espetáculos para temporada em regime de coprodução. No período de atuação a
empresa soma mais de 2 milhões de espectadores.
Como produtora de espetáculos, viabilizou dezenas
de peças, como “Gata Borralheira”, “O Grande Inimigo”, “Os
Saltimbancos”, “A Pequena Sereia”, “Grandes
Pequeninos”, “Branca de Neve e os Sete Anões”, “A Cigarra e a
Formiga”, “Cinderela” e “Chapeuzinho Vermelho” para as crianças. Para
os adultos foram realizadas, entre outras montagens, “A Minha Primeira Vez”,
“Os Sete Gatinhos”, “O Estrangeiro”, “Senhoras e
Senhores”, “O Dia que Raptaram o Papa”, “E o Vento
Não Levou”, “Equus” a trilogia “Enquanto Isso...”, além de projetos
de humor – como “Nunca Se Sábado...” e “IMPROVISORAMA” – Festival
Nacional de Improvisação Teatral. Em parceria com Moeller e Botelho produziu os
Musicais “Um Violinista no Telhado”, “Todos os Musicais de Chico Buarque em
90 Minutos”, “Nine – Um Musical Felliniano” e “Beatles num Céu de Diamantes”.
Foto: Demetrio Aguiar
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