Peça mostra relacionamento de dois amantes
que se encontram uma vez por ano na convenção da empresa onde trabalham
A comédia romântica “Que Tal Nós Dois?”, com Carolina Ferraz e Otavio
Martins, estreia no Teatro Folha dia 02 de março e será apresenta até o final
de abril, de sexta-feira a domingo. A peça com direção de Isser Korik
conta uma história de amor, mas é também um recorte na vida de duas personagens
que provocam uma reflexão sobre seus sentimentos a partir de um inesperado
encontro.
O texto foi escrito numa parceria entre os autores Juliana Araripe e
Otávio Martins. Um homem e uma mulher, ambos casados e com família,
funcionários de uma grande empresa, se conhecem numa convenção. Embalados pelo
clima de confraternização, e depois de beberem alguns drinks, acabam passando a
noite juntos. No dia seguinte acordam juntos em quarto de hotel e, sem nenhuma
intimidade, decidem não mais repetir o encontro amoroso. Mas como ninguém manda
no coração, no ano seguinte, novamente na convenção da empresa, eles se
reencontram e passam a noite juntos, estabelecendo um relacionamento.
A peça se desenvolve ano após ano, sempre mostrando os reencontros nas
convenções da empresa e as mudanças na vida de cada um, o que reflete no
relacionamento deles. O ator e autor Otavio Martins conta que o texto mostra a
evolução da relação, que começa com o constrangimento de duas pessoas que
acordam juntas sem lembrar exatamente os detalhes da noite vivida. No segundo
ano em que as personagens se encontram os conflitos pessoais são revelados.
Questões relacionadas ao poder surgem no terceiro ano porque, na medida em que
ela passa a assumir um cargo de liderança na empresa, abala o lado machista
dele. O desfecho da história de amor acontece no quarto ano, quando algo
inesperado acontece com o casal. A autora Juliana Araripe diz que a peça fala
de relacionamento para chegar à condição existencial. “Os relacionamentos todos
estão no eixo de nossas vidas. Às vezes esperamos pela relação ideal e as
pessoas entram na nossa vida de um jeito inesperado, na contramão do que
planejávamos. Então precisamos estar abertos para o que a vida nos propõe”, diz.
A atriz Carolina Ferraz conta que já tem afinidade profissional com o
autor e colega de cena Otavio Martins, o que colabora muito para o jogo cênico.
Eles trabalharam juntos na peça “Três Dias de Chuva” e em algumas novelas.
Agora, pela primeira vez, ela encara um trabalho que é deliberadamente uma
comédia, que exige precisão nas marcas de cena e ritmo. Sobre sua personagem, a
atriz diz que é “uma mulher realizada na vida profissional, que se descobre
mais ainda dentro da paixão”.
Otávio Martins conta que não teve relação de apego ao texto durante os
ensaios da peça. Na hora de atuar, estabelece outra relação com a história,
afastando-se um pouco da experiência de escrever o texto. “Tenho afinidade
pessoal e artística com o diretor Isser Korik. O diretor é o primeiro
espectador de uma montagem e nesta relação de trabalho ele pode ser o primeiro
a sugerir cortes no texto. Confio na direção e prefiro entrar no jogo da
criação”, conta.
O diretor Isser Korik é bastante familiarizado com o gênero comédia, em
quase 30 anos de carreira. Atuou durante oito anos em “Vacalhau & Binho”, dirigiu comédias escritas por
autores consagrados internacionalmente, entre elas, a trilogia “Enquanto
Isso...”, de Alan Ayckbourn; “O Mala”, de Larry Shue; “Jogo Aberto”, de Jeff
Gould; e mais recentemente “O Empréstimo”, de Jordi Galceran. É com
toda esta experiência que ele considera importante o jogo entre os atores no
momento do ensaio. “Este elenco, em especial, se entrega aos estímulos da
direção. Esta disponibilidade dos atores faz toda a diferença na cena”, aposta.
SOBRE O DIRETOR ISSER KORIK
Diretor, ator, produtor, tradutor e dramaturgo,
Isser Korik coleciona trabalhos marcantes como comediante em quase 30 anos de
carreira, como “Vacalhau & Binho”, de Zé Fidélis, que permaneceu oito
anos em cartaz; “O Dia que Raptaram o Papa”, de João Bethencourt; e,
recentemente, “E o Vento não Levou”, de Ron Hutchinson, e “Toda Donzela
Tem um Pai que é uma Fera”, de Gláucio Gill. Como diretor se destaca na
comédia.
Concebeu “Nunca se Sábado...”, apresentado por
quatro temporadas sob sua direção-geral, que marcou a cena paulistana.
Dirigiu o sucesso “A Minha Primeira Vez”, de Ken
Davenport; a trilogia cômica de Alan Ayckbourn “Enquanto Isso...”; “O Mala”, de
Larry Shue; o projeto “Te Amo, São Paulo”, que reuniu grandes nomes da
dramaturgia paulista; além dos infantis “A Pequena Sereia”, de Fábio Brandi
Torres; “Grandes Pequeninos”, de Jair Oliveira; “Cinderela”, “O Grande Inimigo”
e “Ele é Fogo!”, de sua autoria, tendo recebido por esse último o Prêmio APCA.
Recentemente dirigiu os sucessos “Jogo Aberto”, de Jeff Gould; e “O
Empréstimo”, de Jordi Galceran.
É diretor artístico da produtora Conteúdo Teatral e
do Teatro Folha.
SOBRE A ATRIZ CAROLINA FERRAZ
Estreou como atriz na novela “Pantanal”, da TV Manchete, e não parou
mais. Nos primeiros anos de carreira atuou em “Escrava Anastácia”, “A História
de Ana Raio e Zé Trovão” e “Floradas na Serra”. Na TV Globo, foi apresentadora
do Fantástico e depois atuou nas novelas, “O Mapa da Mina”, “Pátria Minha”,
“Tropicaliente”, “História de Amor”, “Por Amor”, “Beleza Pura”, “Avenida
Brasil”, entre outros trabalhos marcantes para o público.
No cinema fez “Alma Corsária”, de Carlos Reichenbach; “Mater Dei”,
de Vinicius Mainardi; “Amores Possíveis”, de Sandra Werneck; ”Crô –
O Filme”, de Bruno Barreto; “A Glória e a Graça” e ”O Passageiro – Segredos de
Adulto”, ambos de Flávio Ramos Tambellini.
Atuou nas peças “Honra”, com direção de Celso Nunes; “Selvagem
como o Vento”, de Denise Stoklos; “O Rim”, dirigida por Elias
Andreato; “Amores, Perdas e meus Vestidos”, com direção de Alexandre
Reinecke; e “Três Dias de Chuva”, montagem dirigida por Jô Soares.
A atriz apresentou no canal GNT cinco temporadas de seu programa
“Receitas da Carolina”, um sucesso entre o público interessado em gastronomia.
Também lançou o livro “Na Cozinha com Carolina” e se prepara para lançar
brevemente “Na Cozinha com Carolina 2”.
SOBRE O AUTOR E ATOR OTAVIO MARTINS
Ator, diretor, dramaturgo e roteirista.
É o vilão da próxima novela do SBT, “As Aventuras de Poliana”, que
estreia em abril. O ator também se prepara para a estreia da polêmica série
“Toda Forma de Amor”, sobre diversidade sexual, dirigida por Bruno Barreto.
Em 2018, dois roteiros pra cinema que ele assina junto com a
parceira Juliana Araripe entram em fase de produção: “Quem Casa Quer
Casa” e “Chance”. Em “Quem Casa Quer Casa”, também fará sua estreia
como diretor em cinema, ao lado da Joana Mariani. O ator também se prepara
para a estreia, em março, do filme “Nada a Perder”, em que faz um vilão na
cinebiografia de Edir Macedo.
Os sucessos de Otávio no teatro são as comédias “Divórcio”, com a Suzy
Rego e a Natallia Rodrigues; “Caros Ouvintes”, com a qual recebeu o Prêmio Arte
Qualidade Brasil de melhor autor e melhor diretor; e o drama “Três Dias de
Chuva”, com direção de Jô Soares. Seu extenso currículo no teatro exercendo as
funções de ator, diretor e dramaturgo reúnem mais de 30 peças.
Começou na televisão fazendo a série Mothern no GNT. Passou pela Globo
em novelas, como, “Amor Eterno Amor”, “Além do Horizonte” e “Tapas e Beijos”.
Foi colaborador do Walcyr Carrasco escrevendo pra novela “Eta Mundo Bom”.
Dirigiu o programa #partiushopping, no Multishow, com Tom Cavalcante, Daniele
Winits e Nany People. Também atuou como o policial durão na série PSI, na
HBO.
FICHA TÉCNICA
Dramaturgia - Otavio Martins e Juliana Araripe
Elenco - Carolina Ferraz e Otavio Martins
Participação especial em áudio - André Gonçalves, Danielle Winits e Regina Duarte
Cenografia - Paula de Paoli
Cenotécnico - Wagner José de Almeida
Figurinos - Carolina Ferraz
Trilha sonora composta - Ricardo Severo
Assessoria de Imprensa - Claudio Marinho
Criação Gráfica - Winnie Affonso
Fotografia de cartaz - Gustavo Arraes
Fotografia de cena - Edson Kumasaka
Equipe Técnica - Jardim Cabine
Coordenação de Produção - Isabel Gomez
Assistente de Produção - Pedro Pó
Administração - Isabel Gomez e Pedro Pó
Iluminação e Direção - Isser Korik
Realização - Conteúdo Teatral e RDP Cultural
'QUE TAL NÓS DOIS?'
Estreia: 02 de março de 2018
Até: 29 de abril
de 2018
Apresentações: sexta-feira, 21h30; sábado, 20h e 22h; e domingo, 20h
Ingresso: R$40,00 (setor 2) e R$60,00 (setor 1) às sextas-feiras e domingos;
R$50,00 (setor 2) e R$70,00 (setor 1) aos sábados
*Valores referentes aos ingressos
inteiros inteiros. Meia-entrada disponível em todas as sessões de acordo com a
legislação.
Duração: 80 minutos
Classificação etária: 12 anos
TEATRO FOLHA
Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis,
618 / Terraço / tel.: (11) 3823-2323 - Televendas: (11) / 3823
2423 / 3823 2737 / 3823 2323. Vendas on line no site: www.teatrofolha.com.br
Vendas por telefone e internet/ Capacidade: 305
lugares / Não aceita cheques / Aceita os cartões de crédito: todos da
Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex / Estudantes e pessoas com 60
anos ou mais têm os descontos legais / Clube Folha 50% desconto / 50% de
desconto para funcionários e clientes do Cartão Renner. Horário de
funcionamento da bilheteria: quarta e quinta, das 15h às 21h; sexta, das 15h às
21h30; sábado, das 12h às 22h; e domingo, das 12h às 20h / Acesso para
cadeirantes / Ar-condicionado / Estacionamento do Shopping: R$ 14,00 (primeiras
duas horas) / Venda de espetáculos para grupos e escolas: (11) 3104-4885, (11)
3101-8589, (11) 97628-4993 / Patrocínio do Teatro Folha: Folha de S.Paulo, CSN,
LG, Privalia, Nova Chevrolet, Wickbold, Owens, Teleperformance e Grupo
Pro Security.
SOBRE A CONTEÚDO TEATRAL
O grupo empresarial paulista Conteúdo
Teatral atua há mais de quinze anos em duas vertentes: gestão de salas
de espaços e produção de espetáculos. Como gestora é responsável pela operação
do Teatro Folha, no Shopping Pátio Higienópolis, com direção
artística de Isser Korik e direção comercial de Léo Steinbruch, programando
espetáculos para temporada em regime de coprodução. No período de atuação a
empresa soma mais de 2 milhões de espectadores.
Como produtora de espetáculos, viabilizou dezenas
de peças, como “Gata Borralheira”, “O Grande Inimigo”, “Os
Saltimbancos”, “A Pequena Sereia”, “Grandes
Pequeninos”, “Branca de Neve e os Sete Anões”, “A Cigarra e a
Formiga”, “Cinderela” e “Chapeuzinho Vermelho” para as crianças. Para
os adultos foram realizadas, entre outras montagens, “A Minha Primeira Vez”,
“Os Sete Gatinhos”, “O Estrangeiro”, “Senhoras e
Senhores”, “O Dia que Raptaram o Papa”, “E o Vento
Não Levou”, “Equus” a trilogia “Enquanto Isso...”, além de projetos
de humor – como “Nunca Se Sábado...” e “IMPROVISORAMA” – Festival
Nacional de Improvisação Teatral. Em parceria com Moeller e Botelho produziu os
Musicais “Um Violinista no Telhado”, “Todos os Musicais de Chico Buarque em
90 Minutos”, “Nine – Um Musical Felliniano” e “Beatles num Céu de Diamantes”.
Foto: Edson Kumasaka
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