Se alguém pensa que “beleza põe em mesa”... Está
enganado. Será? Como é leve ao olhar quando fitamos uma pessoa bonita... Um
gesto de carinho, generosidade ou compaixão.... Quando assistimos a uma cena
que arranca-nos as lágrimas pelo amor envolvido, enfim... São tantas a belezas
que se pode detalhar, não é mesmo?
Aliás, as belezas têm tanta força que muitos se
esquecem de outros quesitos, como apreço, honestidade, fidelidade, companheirismo,
dentre outros, e substituem tudo isso apenas por uma “beleza”.
Como o tempo corre por sua pressa natural rumo ao
término de cada episódio da vida, acaba mostrando aos exclusivos da “beleza”
que ela não pode ser o único adereço necessário na vestimenta do cotidiano. Já pensou
se essa “beleza” morre? Que flagra! Tem-se um luto. Mais um órfão da “beleza”
disponível no mercado.
Nesse momento, feliz aquele que regenera-se,
humilha-se e entende que precisa enxergar pilares mínimos que, apesar da
aparência (porque, às vezes, nem aparecem mesmo: são tão diminutos e, pela
insignificância com que o tacham, são sufocados pela arrogância de milhares),
sempre estiveram ali, prontos para serem aproveitados, consumidos em excesso...
E muitos lamentam não terem aproveitado todo esse bem que a vida nos deu por
graça, há mais tempo. E, mesmo se deparando com a realidade dos bons
sentimentos, passando a considerar tais benefícios, ainda sofrem por sentirem-se
um trapo frente à riquezas jamais experenciadas.
Feliz aquele que alcança esse resgate a tempo.
Quantos partiram tão insensíveis!
3 comentários:
Muito bom Edson!Parabéns!!👏👏👏👏😙
Perfeito!! Bela reflexão!!
Quando pensamos que você já nos disse tanto...vem você, nos presenteia e se supera! Parabéns!
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