Parque Atalaia sedia pesquisas da UFRJ

13 agosto 2018 |



Estão em andamento nas dependências do Parque Atalaia, em Macaé, duas pesquisas feitas por dois mestrandos de biologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Eles são assessorados por estudantes de biologia do Núcleo em Ecologia e Desenvolvimento Socioambiental de Macaé (Nupem/UFRJ). Numa área preestabelecida, um total de 380 exemplares de espécies de plantas foram coletados. A partir desta segunda-feira (13) o material está sendo levado para laboratório para discernimento científico e catalogação.

Uma das pesquisas, conduzida pela mestranda e bióloga Nathálya Vasconcelos, tem o objetivo de identificar e analisar a composição e a dinâmica da flora. "Queremos fazer uma listagem para conhecermos a flora do Parque Atalaia, uma vez que em Macaé existe carência de trabalhos assim", pontua Nathálya.

Dentre os questionamentos que esse trabalho pretende responder estão: saber quais espécies estão ameaçadas de extinção e quais são endêmicas, ocorrendo apenas na Mata Atlântica. "Estes estudos darão subsídios ao Parque Atalaia para sua melhor conservação",  garante a futura mestre.

Um levantamento inédito
A outra pesquisa, também desenvolvida nessa área ecológica, distante 27 quilômetros do centro de Macaé, trata dos estudos de campo do biólogo e mestrando Willian Marinho. Ele quer identificar a fauna de simulídeos (família simuliidae), uma espécie de mosquitos presente no Parque Atalaia que tem importância médica e veterinária.

- Identificamos quatro espécies. Buscamos avaliar a riqueza, a abundância e a distribuição desses organismos no parque. Em laboratório tentaremos estudar a biologia do desenvolvimento. Queremos ajudar o parque com a catalogação das espécies. Esse levantamento é inédito - assegura Willian.
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Fotos: M.Porão

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