Estão
em andamento nas dependências do Parque Atalaia, em Macaé, duas pesquisas
feitas por dois mestrandos de biologia da Universidade Federal do Rio de
Janeiro. Eles são assessorados por estudantes de biologia do Núcleo
em Ecologia e Desenvolvimento Socioambiental de Macaé (Nupem/UFRJ).
Numa área preestabelecida, um total de 380 exemplares de espécies de
plantas foram coletados. A partir desta segunda-feira (13) o material está
sendo levado para laboratório para discernimento científico e catalogação.
Uma
das pesquisas, conduzida pela mestranda e bióloga Nathálya Vasconcelos,
tem o objetivo de identificar e analisar a composição e a dinâmica da flora.
"Queremos fazer uma listagem para conhecermos a flora do Parque
Atalaia, uma vez que em Macaé existe carência de trabalhos assim",
pontua Nathálya.
Dentre
os questionamentos que esse trabalho pretende responder estão: saber quais
espécies estão ameaçadas de extinção e quais são endêmicas, ocorrendo apenas na
Mata Atlântica. "Estes estudos darão subsídios ao Parque Atalaia
para sua melhor conservação", garante a futura mestre.
Um
levantamento inédito
A outra pesquisa, também desenvolvida nessa área
ecológica, distante 27 quilômetros do centro de Macaé, trata dos estudos
de campo do biólogo e mestrando Willian Marinho. Ele quer identificar a
fauna de simulídeos (família simuliidae), uma espécie de mosquitos
presente no Parque Atalaia que tem importância médica e veterinária.
- Identificamos quatro espécies. Buscamos avaliar a
riqueza, a abundância e a distribuição desses organismos no parque. Em
laboratório tentaremos estudar a biologia do desenvolvimento. Queremos ajudar o
parque com a catalogação das espécies. Esse levantamento é inédito - assegura
Willian.
Fotos: M.Porão
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