Drivethru.Art reúne obras de 18 artistas na ARCA, galpão com
mais de oito mil
metros quadrados na Vila Leopoldina. Com
proposta de receber visitas apenas de
carro, a exposição surge como uma
alternativa ao cenário da pandemia
Como criar novas experiências por meio da arte e trazer alento neste
momento de pandemia e isolamento social? Foi a partir desta indagação que
nasceu a DriveThru.Art, uma exposição inédita, em formato
drive thru, que leva obras de 18 artistas de diferentes gerações, técnicas e
pesquisas à ARCA. O espaço é um antigo galpão com mais de oito
mil metros quadrados, na Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo, onde
funcionava uma grande indústria metalúrgica, que marcou a transformação
industrial da cidade. Aberto ao público até dia 9 de agosto, o projeto
idealizado por Luis Maluf, da Luis Maluf Art Gallery,
ao lado de Mauricio Soares e Mário Sérgio Albuquerque,
da ARCA, propõe visitas apenas de carro, como resposta ao
distanciamento imposto pelo atual cenário da pandemia.
"Pensamos em como ressignificar o espaço urbano por meio da arte e
trazer conexão e esperança. DriveThru.Art é essa forma de
reviver a experiência de visitar uma exposição e ver as obras de perto. É um
presente que oferecemos à cidade de São Paulo", diz Luis Maluf.
"A arte tem o poder de desafiar o status quo, repensar e recriar os
espaços e, ao observar o cenário pandêmico que atravessamos, vivendo
experiências online a todo momento, pensamos em uma saída para que o público
possa visitar a mostra pessoalmente, mas sem se expor à contaminação do
Covid-19", explicam Mauricio Soares e Mário
Sérgio Albuquerque.
O amplo espaço da ARCA foi adaptado para receber um circuito de
visitação percorrido dentro de veículos, com hora marcada e seguindo todos os
protocolos e diretrizes de segurança da pandemia. O funcionamento é de
quarta-feira a domingo, das 13h às 21h. As visitas são organizadas em um
circuito com duração de aproximadamente uma hora, com limite de até 20 carros
simultâneos no espaço. A regra é que cada veículo tenha ocupação de, no máximo,
quatro pessoas. Os ingressos podem ser obtidos no site drivethru.art e, no
ticket, o visitante pode acessar todas as orientações para o percurso.
A curadoria realizada por Luis Maluf elegeu
artistas que trabalham em torno de questões latentes na contemporaneidade, como
reflexões sociais, a importância da representatividade das mulheres negras e a
urgência à preservação do meio ambiente. São pinturas, vídeos e fotografias de
nomes consolidados na cena da arte contemporânea e coletivos criados na pandemia: Acidum
Project, Apolo Torres, Crânio, Criola, Edu
Cardoso, Felipe Morozini, Gian Luca Ewbank, Hanna
Lucatelli, Juneco Marcos, Luiz Escañuela, Nathalie
Edenburg, Patrick Rigon, Raquel Brust, Ruas
do Bem, Thasya Barbosa, Vermelho Steam, Vinicius
Meio e Vinicius Parisi. "Em comum, eles apresentam
pesquisas conectadas ao espírito do nosso tempo", explica Maluf.
Figuram obras como Carne Viva (2019), de Luiz
Escañuela, óleo sobre tela de 100x70cm, no qual o artista traz ao público
uma criação da Floresta Amazônica com textura de pele humana, representando
uma artéria na extensão da Bacia do Rio Amazonas. Os ferimentos criados na
obra apontam para os focos de queimadas e desmatamento da floresta no ano de
2019, um convite - e também um provocação - do artista à reflexão sobre nossas
ações perante os anseios de domínio da natureza.
Ainda na linguagem da pintura, o visitante também poderá ver a
obra Nunca Haverá Silêncio, de Patrick Rigon. A
intersexualidade é abordada através de uma figura andrógina envolta por uma
aura de contemplação que beira a divagação e a melancolia. O alto contraste, a
luz oblíqua e os ornamentos indicam uma inspiração no barroco, unida à elementos
do pop contemporâneo, com o embate de cores geradas por luz artificial e os
adornos naturalistas com flores e cobras-coral.
Também em tom de reflexão sobre o momento atual, o projeto Ruas
do Bem leva à ARCA frases como "Cada rua vazia é uma multidão
contra o vírus". Idealizado pelo produtor gráfico Victor Ghiraldini e
pelo publicitário Marcelo Nogueira, em abril deste ano, início da pandemia do
novo coronavírus. O projeto começou com três mensagens, de até 15 metros,
pintadas nas ruas do centro de São Paulo e planejadas para serem vistas do alto
dos prédios, sem que as pessoas precissassem sair de suas casas. Seguidas pela
hashtag #fiqueemcasa, as mensagens enfatizavam a importância do isolamento
social para conter a disseminação da Covid-19.
Fotografias e vídeos também estão presentes na exposição inédita em
formato drive thru. Em Não Estamos Sozinhos, de Felipe
Morozini, a frase que dá o título da obra é aplicada sobre uma Floresta
Amazônica e propõe uma reflexão sobre o nosso pertenciamento junto à natureza -
tanto no sentido de acolhimento como uma alerta sobre as nossas
responsabilidades individuais que fazem parte de um todo conectado.
DriveThru.Art conta com o patrocínio do
banco BTG Pactual, da marca de moda jovem Enfim e da cerveja Beck’s, com apoio
da Lollato Lopes Rangel Ribeiro Advogados.
Sobre os artistas
Acidum Project - O duo formado em 2006
pelos artistas Robézio e Tereza de Quinta, ambos de Fortaleza, Ceará, já
realizou diversas ações e interações coletivas com outros artistas pelo Brasil.
Seja com murais, fotografia, graffiti, lambe-lambe, stickers, a dupla se insere
no ambiente urbano para atuar no experimentalismo. Com murais inspirados no
cinema e no realismo mágico, eles materializam novos seres que habitam o mundo
real e o imaginário, por meio da experimentação com as cores, formas e
composições.
Apolo Torres - Pintor e muralista, Apolo
Torres é formado em desenho industrial e estudou pintura na School of Visual
Arts, em Nova York. Seu trabalho é influenciado pela vida em São Paulo, sua
cidade natal, e também pelo grafite e pelas ilustrações de livros infantis. Em
sua obra, busca dialogar com a pintura clássica, a arte urbana e a arte
contemporânea e um de seus intuitos é transmitir a ação do tempo e as mudanças
que resultam desta ação.
Crânio - Fábio de Oliveira Parnaiba, o Crânio, nasceu em 1982 na cidade
de São Paulo. Cresceu na Zona Norte, local que considera sua maior referência,
e aos 16 anos começou suas primeiras intervenções artísticas pelos muros da
cidade. Autodidata, Crânio é adepto ao free-style e permite que a inspiração e
o momento possam guiar as suas criações, que despertam sentimentos e diferentes
reações nos espectadores. Seu universo criativo é urbano e selvagem ao mesmo
tempo. Carrega influências que passam pelo surrealismo de Salvador Dalí, até
referências pop - de cartoons e animações. Os índios, personagens recorrentes
em suas obras expostas Brasil afora, nasceram após a tentativa de encontrar uma
figura com a cara do Brasil. Com um toque azul e uma linha marcante, os
indígenas criados pelo artista convidam o observador a refletir sobre questões
urgentes do mundo contemporâneo, como consumismo, política, identidade e meio
ambiente, ocasionando assim uma fusão entre a estética e a reflexão crítica.
Criola - Artivista, como se autodenomina,
Taína Lima nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, e foi lá que o graffiti, as
pichações e as expressões de rua chamaram sua atenção ainda na infância. Criada
na periferia, Criola sentiu no graffiti o estilo mais próximo de sua realidade,
onde pôde abordar temas de imposição da representatividade e das vivências das
mulheres negras. Seus trabalhos estão mergulhados em pautas sociais e
políticas, com pinturas e murais de grandes dimensões que tocam na
ancestralidade e questionam os valores da sociedade. Sua pesquisa artística
permeia temáticas da negritude e da iconografia ancestral africana junto de
experimentações estéticas, inspiradas nas formas e cores da natureza, assim
como nas tendências contemporâneas. Criola acredita na mensagem artística com o
poder de iniciar mudanças estruturais no indivíduo.
Edu Cardoso - Natural de Avaré, interior
de São Paulo, Edu Cardoso entende o indivíduo como um ser inerente à cidade,
posicionando-se como espectador e traduzindo o que há de mais poético nos
detalhes corriqueiros. Suas obras são permeadas por personagens irreais,
figuras inseridas em cenários cotidianos que criam uma atmosfera onírica e
folclórica. A obra de Edu Cardoso ressignifica o mundo exterior ao propor a absorção
entre a fantasia atemporal e a realidade contemporânea, divagando
progressivamente na tríade de sua pesquisa; que une o realismo fantástico aos
ambientes físico e onírico. Propõe ao espectador um novo ponto de vista, em que
a intervenção não é necessariamente visual, mas sim, subjetiva.
Felipe Morozini - Bacharel em direito, desenhava e
pintava por cima dos livros e cadernos enquanto estudava as leis. Mororizini
deixou a toga pela arte, e seu fazer artístico une diferentes ferramentas e
linguagens, passando pela tipografia, cenografia e direção de arte. Atua como
artista e espectador de sua obra: clica intencionalmente e depois amplia o que
não foi intencional. Seu trabalho entrega um catálogo das experiências,
vivências e sentimentos de ser um morador de São Paulo no século XXI,
relacionando nosso corpo e nossas emoções com os espaços públicos e a
arquitetura da cidade.
Gian Luca Ewbank Baldacconi - Fortemente influenciado
pela Pop Art, Gian Luca trabalha com uma ampla gama de materiais, desde tinta spray
até concreto e tijolo, para abordar questões provocativas e metafóricas
relacionadas à cultura de massa, à iconografias pop e ao ambiente urbano.
Nasceu em São Paulo, em 1990, e desde sua infância demonstra interesse pelas
texturas, pelo desenho e pela investigação de novas materialidades. Na
adolescência passou a se manifestar através da pixação junto com amigos e
colegas e, aos 18 anos projetou um novo olhar frente às possibilidades de sua
arte, produzindo trabalhos autorais.
Hanna Lucatelli - Após se graduar em moda e abrir
um brechó, Hanna descobriu na pintura e no desenho uma nova paixão. Trocou a
moda pela arte e, atualmente, seu trabalho ocupa as ruas, em paredes e murais,
retratando a força feminina em suas humanidades e divindades. Por meio de
técnicas mistas, utilizando principalmente tinta a óleo, acrílica e spray,
Lucatelli cria um universo feminino de grandes proporções e com inúmeras
camadas de interpretação. Suas obras conectam o mundano da existência com as
místicas do sagrado, contemplando a experiência de mulheres reais e suas
atuações tanto nos campos afetivos quanto nos campos sociais e políticos. São
trabalhos de profunda delicadeza poética e análise crítica, em diálogo com as
principais necessidades e urgências dos dias atuais.
Juneco Marcos - Autor de uma pesquisa artística que caminha
entre a arte e o design, Juneco traz para suas narrativas a aleatoriedade e a
ideia de descontrole parcial como o verdadeiro caminho de aceitação do
diferente como novo. Nascido em Piraju, no estado de São Paulo, em 1983,
investiga o caráter lúdico das formas e como elas impactam o espectador.
Luiz Escañuela - Já aos seis anos de idade
Escañuela treinava desenhos de observação em sua cidade natal, São Caetano do
Sul. Formou-se em design gráfico e concebeu sua primeira série de obras
autorais aos 20 anos, quando começou a estudar artes visuais. Seu trabalho toma
como diretriz principal a minuciosidade da técnica hiper-realista à óleo e as
experimentações teóricas sobre a representação anatômica, inserindo-a em novos
contextos e lugares. O artista utiliza a representação como um instrumento que
converge com a iconografia brasileira para o desenvolvimento de novas
narrativas plásticas e conceituais. Tensionando os limites entre o micro e o
macro e as características dialéticas entre o corpo e seu ambiente, a obra de
Escañuela propõe a concepção do ser humano como espécie e ser social, buscando
as propriedades da pele e do corpo em justaposição às temáticas históricas,
iconográficas e cartográficas brasileiras.
Nathalie Edenburg - Sua estreia como artista
aconteceu em 2015, com a realização do projeto "How Do I Feel Today",
uma série de 365 autorretratos com intervenções em técnica mista que revelavam
seu estado emocional na época. O projeto cresceu e ganhou cunho social,
incentivando as práticas artísticas às crianças e jovens de diversas
comunidades do Brasil. A subjetividade feminina, os movimentos de arte moderna
e sua experiência como modelo habitam seu imaginário e são fontes de inspiração
para sua obra, que também investiga as relações de cores e formas em suas
composições.
Patrick Rigon - Formado em design na
Politécnico de Torino, na Itália, e na Federal do Rio Grande do Sul, a pesquisa
de Rigon aborda poeticamente a subjetividade dos sentimentos humanos por meio
da quebra de tabus e de questões autobiográficas. Ao lidar publicamente com sua
intersexualidade, o artista propõe desmistificar os paradigmas que envolvem o
tema e os corpos dissidentes. Através do hiper-realismo, as pinturas desvelam
as sutilezas dos corpos em justaposição aos elementos da natureza, da moda e do
pop contemporâneo.
Raquel Brust - Utilizando a fotografia
como parte fundamental em seus processos criativos, Raquel busca romper com o
conceito de registro do real, e extrapola suas fronteiras permitindo a
hibridização das linguagens e a convergência dos meios. Por meio de sua obra,
Brust questiona relação do indivíduo com a cidade, com as paisagens internas e
externas.
Ruas do Bem -
Criado em abril de 2020, início da pandemia do novo coronavírus, o projeto foi
idealizado pelo produtor gráfico Victor Ghiraldini e traz frases do
publicitário Marcelo Nogueira.
A ação inicial contava com três mensagens pintadas nas ruas do centro de
São Paulo e planejadas para serem vistas do alto dos prédios, sem que as
pessoas precisassem sair de suas casas. Seguidas pela hashtag #fiqueemcasa, as
mensagens enfatizavam a importância do isolamento social para conter a
disseminação da Covid-19. As frases possuem até 15 metros e estão em diversas
áreas da cidade de São Paulo, tanto no asfalto quanto nos muros. Mensagens
positivas, de incentivo e conscientização como "Cada rua vazia é uma
multidão contra o vírus" ou "depois que passar esse aperto, quero um abraço
apertado" são instalações que ocupam a cidade e transmitem esperança e
união diante da turbulência desta fase. Em uma nova etapa, além de espalhar
otimismo e orientação, o grupo passou também a ajudar a levar cestas básicas
para a população mais atingida pela doença.
Thasya Barbosa - O corpo e suas
possibilidades, tanto anatômicas quanto de inserção e correlação com o espaço
que o circunda, estão no cerne da obra de Thasya. Nascida em Barra do Piraí,
interior do Rio de Janeiro, inspira-se em inúmeras mulheres, na filosofia e nas
artes, e encontrou na fotografia a sensibilidade estética que se faz para além
da captura de imagens, permitindo contar histórias e prazeres no reconhecimento
de si na imagem de outras mulheres.
Vermelho Steam - Defensor de que a força da
arte está em sua democratização, Vermelho acredita que a arte deve ser vista
por todos - seja nas ruas, nas galerias e museus ou na internet. Em sua busca
por introduzir um caráter lúdico e nostálgico às obras, Vermelho garimpa
inúmeros materiais para criar seus trabalhos: selos, molduras, engrenagens, e
objetos antigos. Por meio das temáticas da era vitoriana e do steampunk,
convida o espectador a um mundo de fábulas, com cenários carregados de detalhes
e novos personagens que parecem tanto familiares quanto desconhecidos.
Vinicius Meio - Nascido no bairro do Pari,
em São Paulo, local considerado um dos berços do graffiti paulista, Vinicius
faz uso de diversas técnicas, desde pintura a óleo até tecnologias como
arduinos e programação. Traz em sua obra reflexos do cotidiano e do mundo ao
seu redor. Memórias da viagem realizada ao completar 30 anos, uma aventura em
que visitou mais de 30 países e 90 cidades, também é um tema recorrente em seus
trabalhos.
Vinícius Parisi - Artista multidisciplinar,
a obra de Parisi caminha entre conceito, projeto e prática. Seu processo
criativo é dinâmico e interdisciplinar e, por meio da figuração e das
possibilidades de intervenção, o artista convida o espectador a interagir com a
obra, a partir de reflexões sobre identificação, autoria e atuação da arte como
meio de transformação.
Sobre os patrocinadores e apoiadores
Sobre o BTG Pactual - é o maior banco de
investimentos da América Latina e atua nos mercados de Investment Banking,
Corporate Lending, Sales & Trading, Wealth Management e Asset Management.
Desde sua criação, em 1983, o BTG Pactual tem sido administrado com base na
cultura meritocrática de partnership, com foco no cliente, excelência e visão
de longo prazo. A instituição se consolidou como uma das mais inovadoras do
setor, tendo conquistado diversos prêmios nacionais e internacionais.
Atualmente, conta com quase 3 mil colaboradores em escritórios espalhados pelo
Brasil, Chile, Argentina, Colômbia, Peru, México, Estados Unidos, Portugal e Inglaterra.
Para mais informações, acesse http://www.btgpactual.com
Sobre a Enfim - é uma marca de moda jovem e
descolada. Participar da DriveThru.Art é uma oportunidade de
alinhar um dos pilares da Enfim - o incentivo à cultura artística, por meio do
projeto Enfim Arts - com o propósito do evento.
Sobre
a Beck’s - cerveja alemã mais
vendida no mundo, Beck’s chega ao Brasil com a assinatura Unlock Beck’s e
propõe um novo olhar para a relação das pessoas com a cultura emergente. Guiada
por seu sabor único e amargor intenso, a marca lança um ponto de vista
provocante e cheio de personalidade para a arte em parcerias inéditas com
grandes artistas.
Sobre a Lollato Lopes Rangel Ribeiro Advogados -
escritório de advocacia com abrangência nacional e sedes em São Paulo, Paraná e
Santa Catarina. Com a mais alta especialização em reestruturação de empresas,
recuperação judicial/extrajudicial e insolvência, conta com times focados em
litígios estratégicos judiciais e arbitrais e em situações especiais de
crédito. Atento à responsabilidade social, apoia iniciativas comprometidas com
a inclusão, educação e voltadas à disseminação de cultura e arte no Brasil.
DriveThru.Art
Período expositivo: 17 de
julho a 9 de agosto
Local: ARCA
Endereço: Avenida Manuel
Bandeira, 360, Vila Leopoldina, São Paulo
Visitação (apenas de carro):
quarta a domingo, das 13h às 21h (ultima sessão às 20:10h)
Informações ao público e ingressos: drivethru.art
Foto: Divulgação
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