Decidir o futuro e
fazer dele o meio de sobrevivência de forma inevitavelmente prazerosa. Essa é a
experiência profissional do Multi-instrumentista e Produtor Musical Rogério Delayon, 49 anos. Através de
seu talento, grandes artistas nacionais tiveram bom êxito nas músicas já
trabalhadas, tanto em estúdio como em shows, como Verônica Sabino, Zizi Possi, Zeca
Baleiro e dezena de outros. Sem falar nas estrelas internacionais.
Mineiro e responsável pelo estúdio Toca do Leão, recebe grandes mestres da música em seu espaço e contou, com exclusividade ao CULTURA VIVA, um pouco de sua história impecável. “Comecei a tocar com sete anos. Meu pai, o senhor Aldo, me ensinou os primeiros acordes. Daí não parei mais.
Sempre soube que queria a música como profissão e, aos dezessete anos, já era
profissional da área”, resumiu.
Acompanhe esse super bate papo:
CULTURA
VIVA:
Qual o momento que marca sua carreira
até hoje?
ROGÉRIO DELAYON: Eu tenho vários
momentos marcantes em minha carreira.
Dentre eles, tocar no casamento do Chorão (Charlie Brown Jr), fazer minha
primeira turnê na Europa com o cantor Zeca Baleiro, gravar o primeiro DVD do
cantor Fábio Jr., fazer uma turnê com o vocalista da Banda Mr. BIG (Eric Martin),
dentre vários outros.
C.V.: Já pensou, em alguma vez, mudar de ramo?
Tem ideia de com que trabalharia?
R.D.: Nunca pensei em
abandonar o barco. Sou músico há 32 anos.
C.V.: E seu estúdio musical Toca do Leão, em
Minas Gerais? Qual a história desse templo da música?
R.D.:
Eu
tenho o estúdio Toca do Leão desde 2005. Trabalho com produção musical desde
1999.
C.V.: O senhor tem parcerias no estúdio ou conta com funcionários mesmo?
R.D.: Eu não tenho nem parceiros nem funcionários aqui no estúdio. Eu trabalho sozinho.
C.V.: Receber, em seu estúdio, grandes nomes da MPB, como a cantora Verônica
Sabino, por exemplo, honra o seu trabalho e prova sua credibilidade no mercado.
Dá para traduzir essa conquista?
R.D.:
Acho
que todo mundo que trabalha com disciplina, responsabilidade e dedicação, colhe
frutos. Essa credibilidade e esses frutos vêm desses três fatores.
C.V.: Quem é sua maior referência musical? Qual a importância desse
artista em sua vida?
R.D.:
Eu
não tenho uma única referência musical. Escuto de tudo, e tudo que escuto, faz
parte da minha formação musical.
C.V.: O senhor toca todos os instrumentos. Esse dom vem de família?
R.D.:
Posso
dizer que toco alguns instrumentos como, violão, guitarra, cavaquinho,
bandolim, banjo.
Não chamaria isso de dom, mas, sim, de uma curiosidade nesses instrumentos e
dedicação. Esses instrumentos são parentes entre si. Todos de cordas.
C.V.: Ser mineiro, ter um estúdio bem equipado numa área verde privilegiada
aguça sua criatividade? Minas Gerais te inspira?
R.D.:
Com
certeza. Trabalhar no mato, longe do barulho, poluição e outros fatores que te
dispersam a atenção, é sempre um privilégio! Minas Gerais me inspira muito,
principalmente pela sua música.
C.V.: A pandemia do coronavírus afetou
muito seu trabalho e a agenda do estúdio?
R.D.:
Afetou
minha agenda de shows, mas a agenda do estúdio até melhorou.
C.V.: Quais são as novidades da Toca do Leão para
este ano?
R.D.: Em 2021 vai sair um CD de músicas espirituais, outro disco de um gaitista de Blues, e vai sair também o meu primeiro CD Autoral.
***Confira mais do trabalho do Rogério Delayon:
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Foto1: Elaine Martins
Foto2: Internet
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