Nesta sexta-feira (19/3), o Metrópolis faz um diagnóstico da transformação radical pela qual o
cinema passa hoje, com o dossiê #CinemaDoFuturo. Também traz uma entrevista com Alceu Valença, que produziu três
discos em plena pandemia. Além disso, vai ao ar uma reportagem com a artista Gê Viana, que inaugura as
novas obras de arte no estúdio do Metrópolis. Com apresentação de Adriana Couto e Cunha Jr., o programa é
exibido às 19h25, na TV Cultura.
A
tradição de assistir a um filme em uma sala de cinema corre o risco iminente de
acabar ou, então, ficar restrita a nichos, a estratégias de centros culturais
com cineclubes ou a mostras específicas. A cada dia temos mais certeza de que o
mundo será mesmo do streaming, das plataformas, em TVs de altíssima definição
com 50 ou 60 polegadas, que são cada vez mais acessíveis. Qual será o cinema do
futuro? Ou até mesmo do presente, após a pandemia? Falam do assunto o
distribuidor, exibidor e realizador André Sturm e o jornalista Marcelo Hessel, do portal Omelete.
O
programa ainda inclui, além do dossiê, uma entrevista via telão com o cantor e
compositor Alceu Valença, que não ficou parado e produziu três discos durante a
pandemia. Além disso, o Metrópolis mostra uma reportagem com a artista Gê Viana, que inaugura as
novas obras de arte no estúdio do programa da TV Cultura. Do Maranhão,
deslocada do eixo Sul-Sudeste, tem proposta bem combativa a respeito da
negritude, sobre a preservação dos povos originários, gênero e sexualidade.
Usa, como principal técnica, a fotocolagem e a fotomontagem com papel jornal no
velho molde do lambe-lambe. "Criar um caminho na arte, hoje, parte da
ideia de denúncia, lançando mão das categorias estéticas. Penso no legado
deixado pelos fotógrafos e fotógrafas que denunciaram em cliques o cotidiano
das grandes metrópoles, guetos e povos tradicionais", diz a artista.
Foto: Nadja Kouchi
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