O dono da voz esbanja
emoção. O romance é seu sobrenome. E, com ele, cantar o amor é muito fácil.
Mas, é claro que esse artista só poderia se chamar Ricardo Diniz. Integrante de uma das bandas mais conhecidas do
país, a Celebrare, ele vem ganhando
espaço a cada ano e, em paralelo, segue sua carreira solo de, onde, teve um encontro
artístico maravilhoso com a cantora Lais
Alfradique, de Araruama (RJ), com
quem o mestre da voz tem dividido o palco em lives marcantes, que vem agradando
o público em cheio.
Em entrevista ao CULTURA VIVA, Diniz fala sobre sua
carreira e preferências no ramo musical.
Acompanhe esse bate papo que
está encantador!
CULTURA
VIVA:
Como define o dom da música em sua vida?
RICARDO
DINIZ:
Muita sorte de ter um pai que foi baterista, um irmão baterista e,
principalmente, a Deus, que me ajudou muito com o dom.
C.V.:
Além de cantar, quais os instrumentos que toca e qual deles mais te realiza
como profissional?
R.D.: A Guitarra e o
violão.
C.V.: E como foi seu início na Banda Celebrare?
R.D.:
Rolava
um teste para ser cantor da banda, mas eu não sabia. Fui chamado através do
escritório deles e, quando cheguei lá, todos já tinham sido ouvidos. Daí, eu
fui o último a fazer; eles gostaram e não parei mais. Já são 19 anos!
C.V.: Do início da pandemia do coronavírus para
cá, como tem sido enfrentar esse momento para uma Banda tão cotada como a
Celebrare?
R.D.:
Muito
difícil. Tentamos nos ocupar, cada um no seu universo musical. Gravei muitas
músicas com amigos do meio, fiz um bocado de “lives” e também fiz produção de
algumas delas.
C.V.: Consegue
vislumbrar um futuro melhor para o mercado musical pós-pandemia?
R.D.:
Olha,
vai depender de um olhar mais carinhoso com a Cultura, principalmente com a
música. Mas, vejo, no futuro, uma crescida grande no mercado por conta de
tantas e tantas festas e eventos que estão esperando para serem
realizadas.
C.V.: Enquanto cantor solo cantar o romance tem
tudo a ver com seu perfil. Mas, você é aquele romântico à moda antiga?
R.D.:
(risos)
Faz parte de um lado meu mesmo, mais forte por influências de cantores do
jazz clássico, como Frank Sinatra, Michael Bublé. Etc. Isso tem sim um certo
romance no timbre e no jeito de cantar.
C.V.: E a parceria com a cantora Lais Alfradique,
da Região dos Lagos, como define?
R.D.:
Foi
um encontro da vida mesmo. Conheci a Lais e o marido, que é produtor (Alexandre
Martins). São pessoas muito bacanas e que se aproximaram para fazer um som com
amigos em comum. Daí, pintou a ideia de fazermos algo juntos. Foi muito
legal mesmo! Esperamos fazer os shows presenciais e eventos também, se Deus
quiser!
C.V.: As lives que vocês têm feito juntos
transparecem muito bom gosto na produção e a sintonia musical entre ambos é
evidente. Essa junção veio em boa hora?
R.D.:
Muito
em boa hora (risos)! Só gente da melhor qualidade e com bom gosto! Fizemos
muita coisa legal e descobrimos essa sintonia também para fazermos um trabalho
juntos.
C.V.: O que você prepara para o seu público
ainda neste ano?
R.D.:
Quero
realizar um show (uma live), fazendo uma homenagem ao Djavan, e quero montar um
show bacana com minha amiga Lais Alfradique! Vamos pensar em algo bem bacana
para o público!
C.V.: Quais são suas redes sociais e contatos
para shows?
R.D.:
Facebook Ricardo
Diniz e o Instagram @ricardodinizoficial.
Fotos: Divulgação
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