Uma explosão de cores, de música e de alegria. Assim pode ser descrita a
exposição Samsung Rock Exhibition Rita Lee realizada pela
Dançar Marketing em parceria com o Ministério do Turismo por meio da Secretaria
Especial da Cultura, com patrocínio máster da Samsung, patrocínio da XP e Porto
Seguro e apoio UNINASSAU. A mostra sobre a maior roqueira do planeta, abre na
quinta-feira (23) no MIS (Museu de Imagem e do Som), Instituição da Secretaria
de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo.
"Sou dessas acumuladoras que não jogam fora nem papel de embrulho e
barbante. Vou adorar abrir meu baú e dividir as histórias que as traquitanas
contam com quem for visitar. Tenho recebido ajuda de uma turma da pesada:
o grand maestro da cenografia é do meu querido Chico Spinosa,
meu figurinista e carnavalesco da Vai-Vai; a direção é do meu multitalentoso
Guilherme Samora e a curadoria é do meu filho João", conta Rita.
"É muito emocionante. Tem uma parte dessa história que vivi com ela
e tem outra que não estava aqui ainda. Então, ver essas roupas, esses momentos
tomarem vida, é muito emocionante. São personagens, também, de meus sonhos e
imaginação. E é a história de vida da minha mãe. E isso mexe diretamente com
minha emoção", avalia João Lee, o curador.
E essa mistura deu à exposição um jeito muito próprio, como conta
Guilherme Samora, o diretor artístico. "Acredito que as pessoas vão se
surpreender. Existe tanto acervo da Rita que o que enfrentamos nessa exposição
foi justamente a edição do que ficaria de fora. Artigos preciosos e raridades
não faltam. Por isso, ela foge do estilo de exposições com muitas reproduções
ou essencialmente virtuais. Durante a montagem, fiquei arrepiado em diversos
momentos, só de sentir o valor de cada peça, de cada sala. Tudo lá tem um
motivo. E uma das grandes preciosidades é justamente ter o Chico Spinosa, que
trabalhou com a Rita pela primeira vez em 1982, nessa viagem com a gente."
Spinosa é um artista. Ao visitar a exposição, nada ali é fruto de um
padrão, de uma forma ou de escala industrial. Tudo foi pensado, feito e
readaptado para uma realidade colorida, seguindo o roteiro da direção: uma
roqueira cheia de cor que chega à Terra em um disco voador. Detalhes, como uma
aura de Aparecida ou das estrelas feitas à mão, assim como a recriação do palco
giratório da tour 1982/1983 (ou O Circo, como ficou
conhecida), tudo é feito para a mostra. Artesanal, no melhor sentido da
palavra. A equipe colocou o trabalho em cada letra pintada na parede, em cada
figurino que precisou ser restaurado ou em cada peruca: todas, com cores e
cortes estudados.
Spinosa fala da emoção desse momento: "Encontrar com Rita Lee foi
primordial para minha carreira. Alguns anos atrás, nos encontramos para fazer o
especial ‘O Circo’, da TV Globo. Eu, paulista, chegando na Globo vindo da TV
Tupi, fui fazer o figurino desse especial e foi um marco. Foi como tomar um
lisérgico. Rita mudou totalmente a minha maneira de ver. Eu conheci o pop, eu
fiquei encantado com a energia, com o colorido e com a estética que essa mulher
tem. Nos encontramos outras vezes, em outros trabalhos: no manto de Nossa
Senhora Aparecida para o Hollywood Rock de 1995, na Marca da Zorra, nas cabeças
de Santa Rita de Sampa, na Erva Venenosa... hoje, com esse convite para a
cenografia e o restauro dos figurinos para a exposição, tenho certeza de que
Rita sempre foi o melhor do pop e o melhor de mim. Revendo toda a sua obra, me
coloco de quatro a essa poetisa. A quem respeito muito. Nesse encontro, aos
meus 70 anos, ela me dá energia e me faz mais criativo".
Um dos destaques? As manequins, com estudos de Spinosa e Samora, e
feitas uma a uma por Clívia Cohen, em posições de Rita, com o rosto da artista
em todas elas, com uma precisão surreal e excelente interpretação artística.
A divisão das salas é temática e, em tantos casos, afetiva. E Rita tem
suas preferências: "Todas as peças contam uma história diferente e
engraçada. Mas o vestido de noiva que Leila Diniz usou e a bota prateada da
Biba eu dou valor. E ambos são produtos de roubo", diverte-se Rita, ao
lembrar que nunca devolveu o vestido depois de usar numa apresentação dos
Mutantes e da famosa história das botas, com as quais saiu andando da butique
Biba, de Londres, em 1973. Ela não só foi perdoada pela estilista Barbara
Hulanicki, a criadora das botas, como ganhou dela os figurinos da tour Babilônia
(1978) que também estão expostos. Assim como o piano de mais de 100 anos que
era da mãe de Rita, Chesa, que foi o instrumento com o qual ela teve seu
primeiro contato com a música.
O encontro e o amor de Rita e Roberto de Carvalho; a repressão da
ditadura (Rita é a compositora mais proibida, segundo dados da época) e a
prisão; a família; a causa animal e obras de arte da Rita têm destaque. Assim
como estruturas criadas especialmente para a mostra, como o palco giratório, a
manequim que levita, o Peter Pan que sobrevoa a entrada…
O estúdio é um caso à parte: terá uma experiência de áudio imersivo que
utiliza a tecnologia Dolby Atmos, com projeto desenvolvido pela ANZ
Immersive Audio, trazendo uma experiência sonora imersiva para a sala da
exposição baseada em um estúdio. Ultrapassando a reprodução de som da maneira
convencional, o áudio imersivo proporciona uma escuta similar à vida real, com
sons acima, abaixo, aos lados, na diagonal, em toda sua volta. A ANZ
espacializou músicas da rainha do rock em 3D, e preparou uma instalação na qual
as caixas de som, de altíssima qualidade, foram perfeitamente posicionadas para
o público escutar algumas de suas obras como nunca: vindas de todas as
direções. "É uma tecnologia que permite que a gente consiga ouvir vários
detalhes da música que antigamente a gente não conseguiria. Vai dar claridade
aos elementos e muito mais profundidade. E vai ser superinteressante: ao invés
de a música te pegar só na direita e esquerda, ela te pega em 360°",
explica João.
Um detalhe especial - e que vai levar a exposição a outro nível - é a
visita guiada pela própria Rita. Através de QRCodes, os visitantes poderão
ouvi-la contando sobre alas, peças, histórias... "Achamos que ia ficar
simpático ter minha voz narrando as histórias das peças, me sinto mais íntima
do visitante. Não seria exagero dizer que esta exposição vai ser a mais bacana
até agora, porque foi pensada para dar alegria às pessoas no meio de tantas
tristezas".
Guilherme Samora chama atenção para um fato: "Rita é especial.
Grande estrela desse universo. Uma mulher cheia de luz e de camadas. Ela
representa a liberdade, o colorido, o amor. E é justamente isso que queremos
passar na exposição. Portanto, destaco aqui a liberdade criativa que a Dançar
Marketing nos concedeu. É essencial ter essa liberdade e esse apoio num projeto
que envolva Rita".
Para Pedro Bianco, presidente da Dançar Marketing, o projeto é especial.
"Sem dúvida alguma é uma das exposições mais significativas e marcantes na
história da música brasileira. É imperdível! ‘Agora só falta você’",
afirma.
"Na Samsung, entendemos que a conexão com os consumidores vai além
dos produtos: ela é baseada em experiências únicas, como proporciona o Samsung
Rock Exhibition. Temos o compromisso em fornecer serviços e estabelecer
relações que inspirem as pessoas a fazerem o impossível. Estamos muito
contentes em marcamos presença em mais uma edição como patrocinador máster.
Rita Lee é sinônimo de sucesso e temos certeza que a exposição será
inesquecível para o público", afirma Débora Yang, gerente de marketing de
Brand Experience e Eventos da Samsung Brasil.
Sobre a Dançar Marketing
Com uma história repleta de pioneirismo, a Dançar Marketing movimenta
o mercado de marketing cultural brasileiro há 40 anos. A empresa firmou um
marco importante para a democratização cultural, sendo a primeira a realizar
grandes apresentações open air no país, como "Concertos
de Vinólia", o maior evento itinerante de música clássica ao ar livre já
realizado no Brasil. O projeto inaugurou o Parque Ibirapuera como ponto
cultural das manhãs de domingo, colocando-o como um dos principais palcos para
grandes eventos em São Paulo. A relevância e sucesso do projeto conquistou
também a mídia brasileira, contando com transmissões em emissoras de rádio e
canais de TV, como Cultura e Bandeirantes. Fundada em 1982 a partir da criação
do primeiro periódico especializado em dança da América Latina - a Revista Dançar
-, a empresa reúne milhões de espectadores em seus incontáveis espetáculos,
shows, projetos proprietários e sociais. Atualmente, o grupo formado por 4
empresas oferece diversos serviços na área de entretenimento e cultura,
prestando consultoria para empresas como Deloitte, Vale, Ambev, IBM entre
outras. Já realizou mais de 35 projetos proprietários como Avon Women in
Concert, Criação Teatral Volkswagen, Dupont Basic Sound, Viagem Nestlé pela
Literatura, entre outros; exposições como Riachuelo Mostra Moda e Samsung Rock
Exhibition, festivais como HSBC Music Series, Telefônica Open Jazz, C&A
Pop Music, Carrefour Music Fest, Festival da Padroeira e Samsung Best of Blues
and Rock, além de grandes turnês internacionais de artistas icônicos como
Andrea Bocelli, Luciano Pavarotti, Sarah Brightman, Ray Charles, Buddy Guy,
George Benson, Joss Stone, Diana Krall, Norah Jones, Ben Harper, Chris Cornell,
Jeff Beck, Richie Sambora, Seal, Joe Satriani, Tom Morello, Zakk Wylde, entre
outros.
Conheça a história da Dançar Marketing em https://www.dancarmarketing.com.br
Samsung Rock Exhibition Rita Lee
Data: a partir de 23 de setembro de 2021
Local: MIS - Museu da Imagem e do Som - Avenida Europa, 158, Jardim
Europa - São Paulo/SP
Horário: de terça a domingo, das
10h00 às 18h00
Ingressos: a partir de R﹩
25,00, nas plataformas da Ingresso Rápido e INTI
Classificação indicativa: Livre
Foto: Divulgação
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