Nesta sexta-feira (15/10), o Estação Livre celebra o Dia do Professor com um programa sobre Educação. A edição, apresentada por Cris
Guterres, recebe
o professor de história na Uneafro e ativista Douglas Belchior e Ednéia Gonçalves, educadora e
socióloga. Na TV Cultura, o programa vai ao ar a partir das 22h
A edição
faz um panorama
contundente do setor educacional e aborda as consequências da pandemia, que prejudicou a
aprendizagem e ainda causou um aumento da evasão escolar. Além disso, a metodologia e a figura do Patrono da Educação
Brasileira, Paulo Freire, são apresentadas
ao longo do programa.
Reportagens
O Estação Livre abre o
programa com uma reportagem sobre o educador Paulo Freire. O Patrono da
Educação Brasileira é reconhecido mundialmente por sua metodologia própria de
alfabetização. Figura de importância na história do país, ele acreditava na
educação como ferramenta de mudança social e o programa aborda a sua persona.
Além
disso, a edição conta a história de Thiago Torres, o garoto de periferia que entrou para uma das melhores
universidades do país e é um sucesso nas redes. Ele tem muito a dizer pra quem acha que nunca vai chegar lá.
O
programa também aborda a importância do rap como ferramenta pedagógica e educacional. Não é por acaso
que o álbum "Sobrevivendo no Inferno", dos Racionais MC 'S, se tornou leitura obrigatória no
vestibular da UNICAMP. Assim como o rap, o funk tem se mostrado mais do que um
estilo musical da moda. O projeto Funkeiros Cults, de um jovem periférico de Manaus, compartilha memes e
comentários sobre livros nas redes sociais.
Ainda no Estação, por meio de alunos
de coletivos, é discutida a presença do racismo em ambientes acadêmicos. Em reportagem, o
programa aborda o crescimento de cursinhos pré-vestibulares voltados aos alunos de baixa renda e como movimentos sociais
impulsionam a proliferação destes modelos
Por fim,
o educador,
antropólogo e folclorista Tião Rocha faz um depoimento para o programa, corroborando sua
tese de que Educação se faz em qualquer lugar, e a estudante Ana Beatriz Teixeira dá um
depoimento sobre a importância das ações afirmativas para o ingresso de negros e
indígenas nas universidades
Foto:
Larissa da Silva Marques
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