Priscila Sol,
a 'tia Perucas' de Carinha de Anjo, diz que personagens podem levar
ensinamentos às crianças
A nova versão de Carinha de Anjo (2016), exibido na Netflix, está entre
os 10 programas mais assistidos da plataforma no Brasil nesta semana, além de
ser uma das mais vistas no mundo, sem o selo ‘original’ Netflix. Um dos motivos
se deve ao período de férias escolares, em que as famílias têm de lidar com
crianças em casa, e à carência de produções ao público infanto-juvenil.
O folhetim conta a história de Dulce Maria, uma menina que foi criada
dos três aos cinco anos por freiras de um colégio interno numa cidade do
interior. Neste período, a pequena contava com o carinho e os cuidados de
Estefânia, a quem apelidou de “Tia Perucas”, porque a personagem usa perucas
coloridas e compõe todo o visual de acordo com a cor da peruca, da cabeça aos
pés.
A atriz que interpreta Estefânia é Priscila Sol. Ela acredita que, assim
como sua personagem, muitos outros intérpretes levam ensinamentos subliminares
às crianças. “É interessante como a ‘tia Perucas’, por exemplo, mostra a
importância de a mulher acreditar na própria intuição, já que toda vez que ela
a usa, as coisas dão certo. Com isso, as meninas aprendem sobre se escutarem,
sobre acreditarem na potência feminina”, afirma.
Priscila acredita que novelas infantis têm poder de transformação, já
que transmitem positividade e podem incentivar a mudança ou até modificar o
universo de muitas pessoas, não só o do público infantil, mas o de vários tipos
de famílias. “Na minha opinião, todo ator/atriz deveria fazer ao menos uma
novela infantil. É muito transformador, mesmo, apesar de ainda sofrer
preconceito em alguns nichos. Os canais abertos deveriam investir mais nessas
produções infanto-juvenis, principalmente porque a maior parte do Brasil não
tem acesso à internet, muito menos à streamings”, comenta.
Além da personagem dela, a série conta com momentos divertidos da
protagonista que faz perguntas curiosas e surpreendentes. Dulce Maria é a única
filha de Gustavo Lários (Carlo Porto), que a deixou no orfanato após acidente
de carro em que a mulher morreu. A trama começa quando ele se arrepende de ter
deixado a filha no local e volta à cidade do interior.
Foto: Divulgação
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