A Rádio
Cultura FM dedica parte de sua programação à comemoração
do centenário da Semana de Arte Moderna de 1922. No dia 25 de janeiro, às 18h,
irá ao ar o documentário “Modernistas
das cavernas” e, a partir do dia 6 de fevereiro, uma
série semanal de 13 programas chamada “Vanguarda
e tradição: a música da Semana de 22”. As atrações relembram uma
das marcas mais importantes da cultura brasileira que reuniu jovens
intelectuais, músicos e artistas plásticos em uma espécie de apresentação da
corrente modernista.
Modernistas das Cavernas
Com um caráter documental, a atração tem como
impulso os Modernistas vistos por eles mesmos através de memórias e entrevistas
recriadas. Escrito e dirigido por Júlio de Paula, o programa inédito comporta
as vozes de Pascoal da Conceição, Arrigo Barnabé, Chico Carvalho, Lilian de
Lima e Atílio Bari, que dão vida aos protagonistas de 22 - Mário de Andrade,
Oswald de Andrade e Menotti Del Picchia, além de Anita Malfatti e Villa-Lobos,
respectivamente.
A narrativa é construída a partir de notícias
publicadas nos jornais da época e coloca em pauta o nascimento do movimento, o
“futurismo”, a preparação e a explosão da Semana. Vai ao ar na terça-feira (25/01), às 18h, com reapresentação no sábado (29/01), às 23h.
Vanguarda e tradição: a
música da Semana de 22
A partir do dia 6 de fevereiro, a Rádio
Cultura FM vai apresentar a série semanal “Vanguarda e tradição: a música da Semana de 22”.
Em 13 programas, a atração investiga a participação do modernismo no cenário
musical brasileiro. Com roteiro e apresentação da jornalista Camila Fresca, a
série que tem a Semana de Arte Moderna como fio condutor leva ao ar, em
primeira mão, toda a música tocada na Semana e gravada no box “Toda Semana --
música e literatura na Semana de Arte Moderna”, recém-lançado pelo Selo Sesc, e
mais. Vai ao ar sempre
aos domingos, às 14h.
A música se destaca como uma das principais
atrações da Semana de 22 e a atração busca revelar isso ao ouvinte. Poucos
sabem, mas praticamente toda a música veiculada naquele encontro, cem anos
atrás, foi de um único compositor: o carioca Heitor Villa-Lobos (1887-1959),
que pela primeira vez se apresentava em São Paulo.
Organizada em três partes, conta os
primórdios do modernismo na linguagem musical e a preocupação com a música
nacional. Durante os episódios, são explorados papéis de diversos autores e os
motivos pela escolha do nome de Villa-Lobos como compositor da Semana. Além de
veicular a integral da música tocada, a série debate os desdobramentos do
modernismo na música brasileira do século XX.
Foto: Divulgação
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