Sempre um guerreiro e
desbravador na área da Educação, o Professor Acioli Junior vem, ao longo dos anos, desenvolvendo um trabalho de
excelência nas disciplinas em que atua e, com isso, ganha destaque na mídia da
região onde vive: Cabo Frio, toda a Região dos Lagos e municípios vizinhos, no
Rio de Janeiro.
Autor de vários livros e com
outros projetos literários em andamento, acaba de lançar a obra "Reflexões de um Observador I: Ensaios sobre
Política - Volume I", que vem informar a população, com maestria, acerca
de assuntos concernentes à política nacional.
Como professor de História, Geografia, Sociologia,
Filosofia e Ciências da Religião, além de vários cursos de extensão, o docente
tem uma bagagem completa e é altamente capacitado para trazer à discussão
assuntos de relevância à sociedade. Sem dúvidas, um mestre de respeito.
Hoje, Acioli
Junior concedeu entrevista exclusiva ao CULTURA VIVA e falou sobre sua vida literária e, especificamente, destacou
o novo livro que apresenta ao público.
Acompanhe!
CULTURA VIVA: Em 2021 o senhor lançou o livro "Roteiro
Ambiental e Patrimonial da cidade de Cabo Frio" e teve grande repercussão
na mídia local. Como foi a experiência? Já teve outra obra sua publicada com
tanta exposição?
ACIOLI JUNIOR: O Roteiro Ambiental e Patrimonial
da cidade de Cabo Frio posso dizer que, até então, é o livro da minha vida,
pois foram 5 anos e 8 meses de pesquisas, com muito dinheiro gasto do próprio
bolso, desbravando locais desconhecidos dos moradores, dos turistas e do poder
público, além de escrever sobre algo que nenhum outro autor pesquisou e
escreveu: o patrimônio natural do município cabo-friense. O meu livro “Relatos
de Uma Quarentena” teve repercussão similar ou, até, maior que o Roteiro, pois
foi a primeira publicação, no Brasil, sobre o período de isolamento social. O
próprio RJ 1 da InterTV foi, em minha casa, fazer uma matéria sobre o livro.
C.V.: Meses depois, o senhor faz um novo lançamento e
apresenta ao público a obra "Reflexões de um Observador I: Ensaios sobre
Política - Volume I". Essa iniciativa veio a calhar com o ano eleitoral ou
foi proposital mesmo?
A.J.: Na verdade, este livro que se transformou em dois,
seria o primeiro da minha trilogia “Reflexões de um Observador”. Mas, o livro
sobre Religião e Espiritualidade saiu antes dele, e o livro sobre
Relacionamento a Dois, tipos de discriminação e sociedade será o último da
série. Portanto, não foi proposital, mas espero colher muitos frutos em
publicá-lo agora, próximo ao período eleitoral e em meio ao clima de
polarização que tem, infelizmente, tomado conta da sociedade.
C.V.: Em que esse livro pode colaborar para abrir o
entendimento das pessoas no tocante às decisões na hora de votar?
A.J.: Eu espero, sinceramente, que este livro, didático-crítico,
ou seja, educativo e, ao mesmo tempo, com críticas bem ácidas aos políticos, partidos
e eleitores brasileiros seja capaz de fomentar a autonomia, o senso crítico e a
instrução dos leitores capacitando-os a fazer um exame racional e minucioso de
cada candidato, seu plano de governo e suas propostas. Meu desejo é que cada um
forme sua própria visão de mundo e não incorpore a minha. É por isso que trato
de temas sobre os quais muitas pessoas têm dúvidas, mas têm vergonha ou receio
de perguntar, o que as impede de se posicionar de forma clara e consistente,
seja com amigos, no trabalho e com a família, enfim. A ideia é que este livro
ajude ao leitor a construir suas próprias opiniões a respeito de assuntos que
fazem parte do nosso cotidiano – inclusive os mais polêmicos. Assim, a pessoa
vai debater com fundamento, riqueza de argumentos e de forma segura. Vai
discutir política de forma racional e embasada.
C.V.: O senhor chegou a fazer algum tipo de reciclagem
para compor esta obra?
A.J.: Eu sou um pesquisador nato, além de ser um docente
que sempre estou me reciclando e me reinventando, além de ser um leitor voraz.
Portanto, sempre estou buscando conhecimento num processo de minorar minha
ignorância.
C.V.: Qual o capítulo deste livro destacaria?
A.J.: Deste volume, eu destacaria o artigo sobre
Direitos Humanos porque há uma ignorância eivada de preconceitos sobre esse
tema na sociedade. Infelizmente, milhões de pessoas, no Brasil, têm se
informado em grupos de WhatsApp, mas não onde deveriam, como em bons livros, na
faculdade, em trabalhos de sociólogos, cientistas políticos e historiadores. Também
destacaria os seis artigos iniciais do livro quando, de maneira antecipada, analisei,
sociologicamente, as razões que levariam Jair Bolsonaro a ser vitorioso nas
eleições, em 2018.
C.V.: Sempre alertando alunos e seus seguidores nas redes
sociais, o senhor destaca, tanto políticos fraudulentos como aqueles que
procuram desenvolver bem o ofício. O que mais ouve das pessoas fora das
redes sociais sobre sua postura enérgica?
A.J.: O que mais ouço é que eu sou maluco, corajoso,
destemido por tratar de temas tão polêmicos e ainda não hesitar em citar nomes
e instituições. Muitos também acham que eu deveria entrar para a política – a
estes eu respondo: “Não nasci e nem tenho vocação para ser garça, de andar em
meio ao lamaçal, a política partidária, sem me sujar.”
C.V.: Enfim, o que espera, enquanto autor, que esta obra
provoque em seus leitores?
A.J.: Espero que ela provoque sede de conhecimento e
vontade de pesquisar e estudar mais e mais. Espero que meu livro seja o pontapé
inicial para a leitura de grandes teóricos das ciências políticas e da
sociologia.
C.V.: No dia 11 de março o senhor irá estrear o quadro
"Sala de Aula" na Nossa Rádio 102,5 FM, em Cabo Frio. Qual a ideia
central e o intuito maior dessa produção?
A.J.: O intuito é fomentar um rico debate de ideias em alto
nível, longe do senso comum, trazer
temas polêmicos e de grande relevância social, tratando-os de forma racional,
crítica e bem embasada.
C.V.: Que recado deixa para os eleitores neste ano
decisivo?
A.J.: Deixo a Epígrafe
de um dos meus textos, no qual disserto sobre a diferença de eleitores e
torcedores na política, que é a frase do gênio Nelson Rodrigues: “Nada mais cretino e mais cretinizante do que a paixão
política. É a única paixão sem grandeza, a única que é capaz de imbecilizar o
homem.” Há poucas coisas, na vida, pior que ser torcedor e bajulador de
político; pior, ainda, acreditar que exista mitos, messias e salvadores da pátria
na política. Pensar assim é o Jardim da Infância da existência na sociedade.
C.V.: Como os interessados podem adquirir seu livro?
A.J.: Através das minhas redes sociais (Facebook: www.facebook.com/aciolijunior e Instagram: @acioli_junior_ ), da plataforma da Amazon, de
links do Mercado Pago e nas livrarias do meu município, Cabo Frio RJ.
Fotos: Arquivo Pessoal
do Professor Acioli Junior
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