Ricardo Brasil e a vida simples numa ilha que influencia multidões

19 março 2022 |

 



Com o avanço da tecnologia, surgiram novas formas de mostrar a vida, o cotidiano, os gostos. E, na exibição desse cotidiano, surgiram os Influenciadores Digitais: pessoas que têm muita coisa interessante para passar e, assim, disseminar uma gama de informações e orientações que tornam a vida mais prática, geralmente. Dentre os de maior destaque na internet, no momento, o Ricardo Brasil vem ganhando destaque pela maneira leve que conduz sua vida, numa casa rústica, construída numa ilha, na Zona Oeste do Rio de Janeiro e, seus belos momentos do dia, são embalados com boa música.

 

Com um público ascendente em sua rede social, o jovem senhor conquista, encanta e orienta com charme e peculiaridades. Um luxo de informação com precisão nessa vida tão corrida que todo mundo anda levando.

 

Hoje, ele concedeu entrevista exclusiva para o CULTURA VIVA e falou de suas grandes experiências vividas nesse capítulo de sua história.

 

Acompanhe! 

 

CULTURA VIVA: Em que momento de sua vida se interessou em produzir conteúdo digital? Há quanto tempo já o faz? 

RICARDO BRASIL: Quando fiz 50 anos, tive a crise da meia idade e me percebi totalmente insatisfeito com a vida que eu levava. Me vi totalmente sem perspectiva e precisava me reinventar. Foi, nesse momento, o que decidi criar: conteúdo para a internet.

 

C.V.: Grava todas as imagens sozinho, geralmente, ou tem o apoio de alguém? 

R.B.: Sim, gravo e edito sozinho. Faço tudo no celular.

 

C.V.: Quais são seus principais critérios antes das gravações? Costuma criar um roteiro? 

R.B.: O meu conteúdo é sobre lifestyle. Mostro o meu dia a dia. Então, as gravações são bastante orgânicas. Geralmente, gravo o que, de fato, estou fazendo: se estou com vontade de fazer algo para o almoço, algo que eu acho que as pessoas iriam gostar, gravo e dou a receita. Assim, sucessivamente, com as tarefas da casa, a rotina de autocuidado, etc.



C.V.: Quando começou a enxergar a internet e as redes sociais como ferramentas de trabalho? Teve dificuldades no início? 

R.B.: Sim. Tive dificuldades porque sou um homem de 57 anos; sou do tempo em que não existia celular e nem internet, no Brasil. Mas, como acredito que o nosso tempo é o que estamos vivendo, então, o meu tempo é agora e eu me atualizei. Com o meu crescimento em números de seguidores, a internet passou a ser, para mim, uma perspectiva de trabalho.

 

C.V.: Os vídeos que posta em seu Instagram se remetem a uma casa rústica e, ao que parece, perto do mar que dar a entender que é a casa dos sonhos. Que lugar maravilhoso é esse? Qual a ideia mestra de tanta riqueza natural? 

R.B.: A moradia é uma cabana rústica que construí com tijolos ecológicos, madeira de demolição e bambu – um conceito de arquitetura que traduz o meu estilo de vida, a minha relação com a natureza, o meu sentimento de responsabilidade ambiental e autocuidado. A edificação fica numa Ilha na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. 

 

 

C.V.: Além de tudo isso, o senhor exibe e exala cultura o tempo todo em suas produções. Em sua opinião, falta respeito à cultura nessa geração? 

R.B.: A cultura é viva e ela se transforma. Eu acredito que a grande riqueza está nisso: cada geração tem o seu modo de se expressar culturalmente e eu acho isso incrível!

 

C.V.: A culinária vegetal também ganha espaço em suas produções. É um incentivo ao seu público?

R.B.: Eu sou Veg Chef e a minha alimentação é toda de origem vegetal, sem nenhum produto de origem animal. Como percebo que existem muitos mitos em torno da alimentação vegetariana, como: é comida sem gosto, só come salada, vai ficar fraquinho, cadê as proteínas, etc., então, tento desmistificar, fazendo receitas simples, completamente acessíveis que deixam as pessoas que não são vegetarianas com água na boca!

 

 

C.V.: Quanto ao autocuidado, o senhor mostra como cuidar bem do corpo de forma saudável. É um incentivo a mais? 

R.B.: Eu acredito que o autocuidado é muito além do creme para o rosto e para o corpo, é um conjunto de ações, é se alimentar de maneira saudável, fazer exercício físico, regularmente, fugir das relações tóxicas, buscar uma vida mais integrada com a natureza, uma vida mais minimalista, sem consumo desnecessário, etc.

 

C.V.: E as trilhas sonoras, como as seleciona? É fácil encontrar as mais adequadas? 

R.B.: As trilhas são músicas que fazem parte da minha identidade cultural, hip hop, R&B e música preta brasileira.


C.V.: Quais serão as novidades que virão por aí em seus novos vídeos? Pode nos adiantar? 

R.B.: Quero viajar, mostrar cabanas em lugares incríveis e cozinhar ao ar livre.

 

C.V.: Quais são suas redes sociais? 

R.B.: Instagram @seuricardobrasil.

 

Fotos: Arquivo pessoal do Ricardo Brasil

 


0 comentários: