Com o avanço da tecnologia,
surgiram novas formas de mostrar a vida, o cotidiano, os gostos. E, na exibição
desse cotidiano, surgiram os Influenciadores
Digitais: pessoas que têm muita coisa interessante para passar e, assim,
disseminar uma gama de informações e orientações que tornam a vida mais prática,
geralmente. Dentre os de maior destaque na internet, no momento, o Ricardo Brasil vem ganhando destaque
pela maneira leve que conduz sua vida, numa casa rústica, construída numa ilha,
na Zona Oeste do Rio de Janeiro e,
seus belos momentos do dia, são embalados com boa música.
Com um público ascendente em
sua rede social, o jovem senhor conquista, encanta e orienta com charme e peculiaridades.
Um luxo de informação com precisão nessa vida tão corrida que todo mundo anda levando.
Hoje, ele concedeu
entrevista exclusiva para o CULTURA VIVA
e falou de suas grandes experiências vividas nesse capítulo de sua história.
Acompanhe!
CULTURA
VIVA: Em que momento de sua vida se interessou em
produzir conteúdo digital? Há quanto tempo já o faz?
RICARDO BRASIL: Quando fiz 50 anos,
tive a crise da meia idade e me percebi totalmente insatisfeito com a vida que
eu levava. Me vi totalmente sem perspectiva e precisava me reinventar. Foi, nesse
momento, o que decidi criar: conteúdo para a internet.
C.V.: Grava
todas as imagens sozinho, geralmente, ou tem o apoio de alguém?
R.B.: Sim, gravo e
edito sozinho. Faço tudo no celular.
C.V.: Quais
são seus principais critérios antes das gravações? Costuma criar um roteiro?
R.B.: O meu conteúdo é
sobre lifestyle. Mostro o meu dia a dia. Então, as gravações são bastante
orgânicas. Geralmente, gravo o que, de fato, estou fazendo: se estou com
vontade de fazer algo para o almoço, algo que eu acho que as pessoas iriam
gostar, gravo e dou a receita. Assim, sucessivamente, com as tarefas da casa, a
rotina de autocuidado, etc.
C.V.: Quando começou a enxergar a internet e as redes sociais como ferramentas de trabalho? Teve dificuldades no início?
R.B.: Sim. Tive
dificuldades porque sou um homem de 57 anos; sou do tempo em que não existia
celular e nem internet, no Brasil. Mas, como acredito que o nosso tempo é o que
estamos vivendo, então, o meu tempo é agora e eu me atualizei. Com o meu
crescimento em números de seguidores, a internet passou a ser, para mim, uma
perspectiva de trabalho.
C.V.: Os
vídeos que posta em seu Instagram se remetem a uma casa rústica e, ao que
parece, perto do mar que dar a entender que é a casa dos sonhos. Que lugar
maravilhoso é esse? Qual a ideia mestra de tanta riqueza natural?
R.B.: A moradia é
uma cabana rústica que construí com tijolos ecológicos, madeira de demolição e
bambu – um conceito de arquitetura que traduz o meu estilo de vida, a minha
relação com a natureza, o meu sentimento de responsabilidade ambiental e
autocuidado. A edificação fica numa Ilha na Barra da Tijuca, no Rio de
Janeiro.
C.V.: Além
de tudo isso, o senhor exibe e exala cultura o tempo todo em suas produções. Em
sua opinião, falta respeito à cultura nessa geração?
R.B.: A cultura é viva
e ela se transforma. Eu acredito que a grande riqueza está nisso: cada geração
tem o seu modo de se expressar culturalmente e eu acho isso incrível!
C.V.: A
culinária vegetal também ganha espaço em suas produções. É um incentivo ao seu
público?
R.B.: Eu sou Veg Chef e
a minha alimentação é toda de origem vegetal, sem nenhum produto de origem
animal. Como percebo que existem muitos mitos em torno da alimentação
vegetariana, como: é comida sem gosto, só come salada, vai ficar fraquinho,
cadê as proteínas, etc., então, tento desmistificar, fazendo receitas simples,
completamente acessíveis que deixam as pessoas que não são vegetarianas com
água na boca!
C.V.: Quanto
ao autocuidado, o senhor mostra como cuidar bem do corpo de forma saudável. É
um incentivo a mais?
R.B.: Eu acredito que o
autocuidado é muito além do creme para o rosto e para o corpo, é um conjunto de
ações, é se alimentar de maneira saudável, fazer exercício físico,
regularmente, fugir das relações tóxicas, buscar uma vida mais integrada com a
natureza, uma vida mais minimalista, sem consumo desnecessário, etc.
C.V.: E
as trilhas sonoras, como as seleciona? É fácil encontrar as mais adequadas?
R.B.: As trilhas são
músicas que fazem parte da minha identidade cultural, hip hop, R&B e música
preta brasileira.
C.V.: Quais serão as novidades que virão por aí em seus novos vídeos? Pode nos adiantar?
R.B.: Quero viajar,
mostrar cabanas em lugares incríveis e cozinhar ao ar livre.
C.V.: Quais
são suas redes sociais?
R.B.: Instagram
@seuricardobrasil.
Fotos: Arquivo pessoal do Ricardo Brasil
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