Dayvid Damázio e o trabalho musical que marca uma geração

06 junho 2023 |


Nascer para cantar e ir mais além no ofício: louvar a Deus com um coração grato e uma voz que leva fé e esperança. Como resultado, conduzir a muitos, principalmente jovens, a trilhar o caminho da música entoada para Deus. Essa é a célebre missão do músico Dayvid Damázio. Atuante como Ministro de Adoração e Artes da Primeira Igreja Batista de Rio Bonito, no interior do Rio do Janeiro, liderada pelo Pastor Luciano Cozendey, tem desenvolvido um trabalho extraordinário, marcado por espetáculos musicais em datas comemorativas, abertos ao público em geral, sem falar no repertório, de muito bom gosto – diga-se de passagem –, selecionado para cada culto realizado no templo.


Sem dúvidas, um trabalho que irá ficar para gerações!

 

Hoje, o jovem talentoso conversou com o CULTURA VIVA e relatou, um pouco, as suas experiências na carreira. Acompanhe o bate papo!

  

CULTURA VIVA: Em sucintas palavras, quem é o Dayvid? O talento para a música vem de família? 

DAYVID DAMÁZIO: Servo de Deus, chamado para abençoar e inspirar o coração das pessoas para adorar a Deus de forma genuína e sincera. Marido, pai, apaixonado pela família e pela obra de Deus. A música é influência familiar, sim: venho de uma família de muitos músicos e eles, com certeza, foram referência para mim. 

 

C.V.: Atuar no meio musical sempre foi um desejo ou tudo aconteceu de forma natural?

D.D.: A música sempre foi uma paixão, desde garoto. Porém, foi difícil, após concluir o Ensino Médio, decidir mudar o rumo de uma profissão, seguir na música e, depois, abraçar o ministério. 

 

C.V.: Durante o período de estudo, qual a parte que mais te fascinou no curso preparatório?

D.D.: A oportunidade de aprender a ensinar. Ensinar é algo que amo fazer; sou amante da educação. Acredito que ela tem o poder de transformar a realidade das pessoas. Eu percebi que precisava aprender a compartilhar tudo o que aprendi e ser efetivo ao partilhar minhas experiências ao ponto de que elas não fossem apenas mais uma informação ou conteúdo, mas que fossem algo relevante na vida das pessoas.   

 

C.V.: O senhor é membro da Primeira Igreja Batista de Rio Bonito, no Rio, mas já foi convidado para fazer alguma participação em outras igrejas?

D.D.: Pela misericórdia de Deus, já fui convidado para dirigir o louvor, pregar e dar palestras em diferentes igrejas do Brasil e até no exterior, onde, além de celebrações regulares, tenho participado de congressos e conferências. É sempre um desafio e há sempre um "friozinho na barriga", pois é uma grande responsabilidade ministrar ao povo de Deus. Nesse sentido, o lugar ou o tamanho da igreja, em si, não é muito determinante para mim, mas em qualquer situação, a dependência de Deus. 

 

C.V.: As igrejas Batistas se preparam muito, musicalmente falando. Porém, essa preocupação não é observada em algumas denominações. Em sua opinião, isso seria um problema?

D.D.: Talvez a grande diferença seja a maneira de enxergar o Ministério de Música. Os Batistas, ao longo de décadas, procuraram desenvolver um modelo de Ministério de Música e Adoração que fosse parte da estrutura organizacional das igrejas, diferenciando de departamento, como na maioria das denominações, e isso se tornou, durante muitos anos, algo quase que padronizado em nossas igrejas. Outro fator importante é que, em muitas igrejas batistas, temos um ministro atuando em tempo parcial ou integral, um vocacionado, que é sustentado pela igreja, assim como o pastor. Isso é algo muito importante, mas que, infelizmente, está se perdendo também, pois muitas igrejas perderam essa visão. 

 

C.V.: De todos os instrumentos que toca, qual o que mais gosta?

D.D.: O violão. Foi meu terceiro instrumento, mas foi o que mais me apaixonei e me dediquei a estudar. Creio que seja um legado da família também, pois, como na maioria das famílias brasileiras, o violão se tornou extremamente popular. 

 

C.V.: Quem é sua maior inspiração na música?

D.D.: Posso citar duas pessoas, o que já é difícil. Ron Kenoly e Don Moen - líderes de adoração norte-americanos que conheci na década de 90. Até hoje são uma referência para mim não só pelo trabalho na música ou na área de Louvor e Adoração, mas também pelo testemunho de vida. Aqui no Brasil, o Pastor Adhemar de Campos é, também, um homem que sempre me inspirou muito. 

 

C.V.: No Natal de 2022 e na Páscoa de 2023 o senhor preparou o coral de sua igreja para dois espetáculos marcantes. Qual foi seu maior critério para desenvolver tais eventos?

D.D.: Nossa intenção é sempre produzir algo que envolva não só os músicos da igreja, mas, também, outros ministérios e que seja edificante para a igreja ao retratar a ocasião. Por outro lado, é uma chance de descobrir talentos, investir e potencializar os talentos que já são visíveis na igreja. Algo importante, para mim, como regente, é produzir algo que gere experiências novas também para a equipe e, principalmente, para o coro, onde eles terão oportunidades de crescer e desenvolver sua musicalidade, deixando, assim, um legado de conhecimento e vivências que vão contribuir para o futuro. 

 

C.V.: Já está preparando outro evento musical para este ano? 

D.D.: Com certeza! O sucesso de um projeto é medido pelo resultado, mas é construído no planejamento. Assim que terminou o musical de Páscoa, na semana seguinte, já nos reunimos para avaliar o evento e já iniciamos o planejamento do Musical de Natal 2023. É um trabalho muito gratificante, mas que também gera uma demanda muito grande de ações e de envolvimento da equipe. 

 

C.V.: Quais são as suas redes sociais?

D.D.: O Instagram @dayvid.damazio e o Facebook dayvid.damazio.

 

 

Foto: Arquivo pessoal de Dayvid Damazio


0 comentários: