A produção
cinematográfica latino-americana é destaque no Cineclube Memorial À La Carte,
que ocorre quinzenalmente no auditório da Biblioteca Latino-americana do
Memorial da América Latina. Nessa quarta-feira (12/07), será exibido o filme
argentino Tangos – O Exílio de Gardel (1985), dirigido por
Fernando Solanas.
As sessões, gratuitas, serão acompanhadas de
debates com duração de até 15 minutos sobre as obras em questão. A mediação dos
encontros ficará a cargo de funcionários do Memorial e convidados para a
sessão.
A programação já conta com outros três filmes
confirmados: o cubano Eu sou Cuba (1964) em 26/07, o
brasileiro A Culpa (1971) em 9/08 e o argentino De
Amor e de Sombras (1994) em 23/08.
O cineclube é fruto de uma parceria entre
Memorial da América Latina e o Grupo Belas Artes. A empresa, que gere o canal
de streaming À La Carte, oferecerá aos participantes do clube, ao
final de cada sessão, um cupom com um mês de assinatura gratuita da plataforma.
O auditório da Biblioteca Latino-Americana tem
capacidade para receber até 100 pessoas. Para assistir às sessões do Cineclube,
basta chegar no local com pelo menos dez minutos de antecedência. A entrada do
Memorial mais próxima da biblioteca é o Portão 2, a 300 metros da saída da
Estação Barra Funda (Metrô, CPTM, Rodoviária) e logo ao lado da Universidade
Nove de Julho (Uninove) – Memorial.
A programação prevista pode ser consultada no
site memorial.org.br ou nas
redes sociais da Fundação (@memorialdaamericalatina).
Sobre o
próximo filme do Cineclube
Tangos – O Exílio de Gardel retrata a trajetória de alguns argentinos exilados em Paris por
conta da ditadura militar imposta no país de origem. Juntos, decidem apresentar
um tango-ballet dedicado a Carlos Gardel, lendário astro do tango argentino.
Vencedor do Grande Prêmio do Júri no Festival
de Veneza 1985, o filme foi representante oficial da Argentina para o Oscar
1987 de Melhor Filme Estrangeiro. A trilha musical foi composta por Astor
Piazzolla, um artista com forte ligação com o cinema desde os 13 anos de idade,
quando atuou ao lado de Carlos Gardel no clássico "El Día que me
Quieras" (1935).
O filme foi realizado durante o exílio do
diretor em Paris, onde se refugiou da ditadura militar que se instaurou na
Argentina em 1976, e ele então partidário de Perón, passou a ser ameaçado de
morte.
Sobre o Memorial
O Memorial da América Latina não é museu, não
é teatro, muito menos galeria de artes, fórum de pesquisas científicas e
acadêmicas, ou um espaçoso centro de convenções, festas e shows de música. Não
é nada disto isoladamente, mas é tudo isso ao mesmo tempo e em um mesmo lugar.
Esse generoso espaço de 84.840 m², colado ao Terminal do Metrô Barra Funda,
transformou-se em realidade no dia 18 de março de 1989, quando foi inaugurado,
e de lá para cá é conhecido como a “esquina da América Latina em São Paulo”.
Nasceu com essa missão: ser polo de
integração social, cultural e político dos países de língua latina e caribenha,
para resgatar a antiga ideia de solidariedade e de união defendidas pelos
libertadores da América no século 19. Era preciso que os latino-americanos não
se esquecessem de seu passado, de suas origens. Assim surgiu o “espetáculo da
arquitetura”, como o próprio Oscar Niemeyer traduziu a obra que saiu de sua
prancheta. Nela, o antropólogo Darcy Ribeiro se inspirou para costurar o
conceito cultural que dialoga com a criação do arquiteto em todas as suas
vertentes e atividades.
O Memorial da América Latina é uma fundação
de direito público do Governo do Estado de São Paulo, sem fins lucrativos. Tem
autonomia financeira e administrativa e está vinculado à Secretaria de Cultura
e Economia Criativa do Estado de São Paulo, de acordo com o decreto nº 52.085,
de 23 de agosto de 2007.
Sobre o Grupo Belas Artes
Formado em 2020, o Belas Artes Grupo reúne três
empresas de destaque no mercado audiovisual brasileiro: o Cine Petra
Belas Artes, um dos mais tradicionais cinemas de rua da cidade São Paulo,
inaugurado em 1967; a Pandora Filmes, distribuidora de filmes
independentes mais antiga do Brasil, responsável por lançamentos como Que
horas ela volta? e Parasita; e o À LA CARTE,
streaming de filmes que é o caçula do grupo, lançado em abril de 2020. O À LA
CARTE conta com uma curadoria pensada para quem ama cinema de verdade e que
leva para seus assinantes cerca de 500 títulos de todos os cantos do mundo e de
todas as épocas: contemporâneos, clássicos, cults, obras de grandes diretores,
super premiados e principalmente aqueles que merecem ser revistos e que tocam o
coração dos cinéfilos. O Belas Artes Grupo é 100% nacional e é comandado por
André Sturm, ativista cultural, ex-Secretário de Cultura da cidade de São Paulo
e atual diretor executivo do MIS.
Formado em 2020, o Belas Artes Grupo reúne
três empresas de destaque no mercado audiovisual brasileiro: o Cine
Petra Belas Artes, um dos mais tradicionais cinemas de rua da cidade São
Paulo, inaugurado em 1967; a Pandora Filmes, distribuidora de
filmes independentes mais antiga do Brasil, responsável por lançamentos
como Que horas ela volta? e Parasita; e
o À LA CARTE, streaming de filmes lançado em abril de 2020,
que conta com uma curadoria pensada para quem ama cinema de verdade e que
leva para seus assinantes cerca de 500 títulos de todos os cantos do mundo e de
todas as épocas. O Belas Artes Grupo é 100% nacional e é comandado por André
Sturm.
Cineclube Memorial À La Carte
Periodicidade: quinzenal
Horário: 19h
Endereço: Auditório da Biblioteca
Latino-Americana. Rua Tagipurus, nº 500. Próximo à estação Barra Funda de metrô
(linha vermelha), CPTM e rodoviária.
Entrada Gratuita
Foto: divulgação
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