Ele faz da vida um passo de
Dança. Talento, empenho e dedicação refletem seu trabalho, que marca uma
geração de artistas que se engajam em projetos que, concretizados, chegam a ser
premiados até fora de sua cidade, Rio
Bonito, no interior do Rio de
Janeiro. Assim é o cotidiano do jovem Pedro
Rodrigo. Produtor Cultural e apaixonado pela Dança, de forma em geral,
escreve um novo capítulo de sua história a cada dia, deixando sua boa impressão
em dezenas e mais dezenas de espectadores. Viva! Bravo! Mil aplausos para este
mestre dos palcos!
Hoje, o rapaz conversou com
o CULTURA VIVA e abriu o livro de
sua vida profissional.
Acompanhe!
CULTURA VIVA: Seu
talento para a Arte e a Dança vem de família?
PEDRO
RODRIGO: Minha família não tem histórico em relação à Arte. Então,
acredito que, por ter tido uma infância meio solitária, estimulou a minha
criatividade e imaginação, que são fundamentais para todo artista.
C.V.: Sempre teve apoio de familiares e amigos na decisão da carreira?
P.R.: Para todo artista é meio difícil essa aceitação e apoio
da família e dos amigos. Então, no início, meu trabalho não era levado muito a
sério. Com o tempo, tive que provar, para mim mesmo, que poderia seguir nesse
caminho, mas, através de muito trabalho, persistência e conquistas.
C.V.: Qual
foi o momento mais complicado que já encarou em um dos seus trabalhos
artísticos?
P.R.: Recentemente, dentro do período de um ano, tive três dos
maiores e mais desafiadores trabalhos da minha carreira: o meu grupo de dança,
chamado Sense Companhia, foi o primeiro da história de Rio Bonito a ser
aprovado e a participar do Festival de Dança de Joinville (SC), reconhecido
como o maior do mundo. Também Idealizei e produzi o Festival de Artes de Rio
Bonito e o Show Transfigurar da cantora Castilios. Foram projetos que exigiram
bastante da minha saúde física e mental.
C.V.: Teve
algum tipo de Dança que mais demorou a acertar o passo?
P.R.: Eu já estudei algumas danças e, sem dúvidas, o Ballet
Clássico foi a mais desafiadora. Apesar de ser maravilhoso, é um estilo de
dança que exige muita disciplina, dedicação e constância. Então, a minha
história no Ballet acabou sendo bem curta.
C.V.: Para
uma pessoa que deseja aprender a dançar um ritmo específico leva quanto
tempo, em média, para estar perfeito? Nesse caso, o que pode atrasar o
desempenho desse aluno?
P.R.: Qualquer pessoa, em qualquer idade pode (e deve) dançar.
Mas, existem alguns fatores importantes que diferem o tempo e o processo de
cada pessoa. Como, por exemplo, se a pessoa quer ser uma bailarina
profissional, com certeza, levará anos para ela atingir um nível profissional.
E, para alguém que quer dançar como hobbie e apenas se divertir, nas primeiras
aulas ela já está dançando. Mas, tudo depende de como a essa pessoa se dedica à
dança. Sua dedicação ou falta, é o principal fator para ajudar ou atrasar a
evolução de alguém.
C.V.: Dos
espetáculos que já participou, qual o que deu maior visibilidade ao seu
trabalho?
P.R.: Estou muito feliz com a repercussão do espetáculo “Cartas
da Noite” da Sense Companhia, que foi estreado no Festival de Artes de Rio
Bonito e será reapresentado no dia 09/12, com entrada gratuita, na Sociedade
Musical e Dramática Rio Bonitense. Como diretor, coreógrafo e bailarino, sinto
que elevou meu trabalho na cena cultural riobonitense.
C.V.: Em sua
opinião, os riobonitenses gostam da Dança de forma geral, ou apenas apreciam?
P.R.: Em 10 anos que atuo na dança, em Rio Bonito, sempre me
impressionei em como as pessoas aqui gostam e são engajadas em relação à dança.
A dança, em Rio Bonito, é muito rica, com estúdios, grupos e profissionais. E
me alegra ver que existem pessoas de todos os lugares e idades que amam dançar!
C.V.: Quais
são suas redes sociais?
P.R.: Todos os meus trabalhos e projetos podem ser encontrados
no Instagram com os endereços @pedro.rodrigoss, @festivaldeartesderiobonito,
@sensecompanhia e @boaformadanca, além dos canais no YouTube dos mesmos.
Fotos: Arquivo pessoal de Pedro Rodrigo
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