Pedro Rodrigo e a Dança que conduz uma vida profissional de conquistas

26 novembro 2023 |

 



Ele faz da vida um passo de Dança. Talento, empenho e dedicação refletem seu trabalho, que marca uma geração de artistas que se engajam em projetos que, concretizados, chegam a ser premiados até fora de sua cidade, Rio Bonito, no interior do Rio de Janeiro. Assim é o cotidiano do jovem Pedro Rodrigo. Produtor Cultural e apaixonado pela Dança, de forma em geral, escreve um novo capítulo de sua história a cada dia, deixando sua boa impressão em dezenas e mais dezenas de espectadores. Viva! Bravo! Mil aplausos para este mestre dos palcos!

 

Hoje, o rapaz conversou com o CULTURA VIVA e abriu o livro de sua vida profissional.

 

Acompanhe!

  

CULTURA VIVA: Seu talento para a Arte e a Dança vem de família?

PEDRO RODRIGO: Minha família não tem histórico em relação à Arte. Então, acredito que, por ter tido uma infância meio solitária, estimulou a minha criatividade e imaginação, que são fundamentais para todo artista.

 

C.V.: Sempre teve apoio de familiares e amigos na decisão da carreira? 

P.R.: Para todo artista é meio difícil essa aceitação e apoio da família e dos amigos. Então, no início, meu trabalho não era levado muito a sério. Com o tempo, tive que provar, para mim mesmo, que poderia seguir nesse caminho, mas, através de muito trabalho, persistência e conquistas.


 

C.V.: Qual foi o momento mais complicado que já encarou em um dos seus trabalhos artísticos?

P.R.: Recentemente, dentro do período de um ano, tive três dos maiores e mais desafiadores trabalhos da minha carreira: o meu grupo de dança, chamado Sense Companhia, foi o primeiro da história de Rio Bonito a ser aprovado e a participar do Festival de Dança de Joinville (SC), reconhecido como o maior do mundo. Também Idealizei e produzi o Festival de Artes de Rio Bonito e o Show Transfigurar da cantora Castilios. Foram projetos que exigiram bastante da minha saúde física e mental.

 

C.V.: Teve algum tipo de Dança que mais demorou a acertar o passo?

P.R.: Eu já estudei algumas danças e, sem dúvidas, o Ballet Clássico foi a mais desafiadora. Apesar de ser maravilhoso, é um estilo de dança que exige muita disciplina, dedicação e constância. Então, a minha história no Ballet acabou sendo bem curta.

 


C.V.: Para uma pessoa que deseja aprender a dançar um ritmo específico leva quanto tempo, em média, para estar perfeito? Nesse caso, o que pode atrasar o desempenho desse aluno?

P.R.: Qualquer pessoa, em qualquer idade pode (e deve) dançar. Mas, existem alguns fatores importantes que diferem o tempo e o processo de cada pessoa. Como, por exemplo, se a pessoa quer ser uma bailarina profissional, com certeza, levará anos para ela atingir um nível profissional. E, para alguém que quer dançar como hobbie e apenas se divertir, nas primeiras aulas ela já está dançando. Mas, tudo depende de como a essa pessoa se dedica à dança. Sua dedicação ou falta, é o principal fator para ajudar ou atrasar a evolução de alguém.

 

C.V.: Dos espetáculos que já participou, qual o que deu maior visibilidade ao seu trabalho?

P.R.: Estou muito feliz com a repercussão do espetáculo “Cartas da Noite” da Sense Companhia, que foi estreado no Festival de Artes de Rio Bonito e será reapresentado no dia 09/12, com entrada gratuita, na Sociedade Musical e Dramática Rio Bonitense. Como diretor, coreógrafo e bailarino, sinto que elevou meu trabalho na cena cultural riobonitense.


 

C.V.: Em sua opinião, os riobonitenses gostam da Dança de forma geral, ou apenas apreciam?

P.R.: Em 10 anos que atuo na dança, em Rio Bonito, sempre me impressionei em como as pessoas aqui gostam e são engajadas em relação à dança. A dança, em Rio Bonito, é muito rica, com estúdios, grupos e profissionais. E me alegra ver que existem pessoas de todos os lugares e idades que amam dançar!

 

C.V.: Quais são suas redes sociais?

P.R.: Todos os meus trabalhos e projetos podem ser encontrados no Instagram com os endereços @pedro.rodrigoss, @festivaldeartesderiobonito, @sensecompanhia e @boaformadanca, além dos canais no YouTube dos mesmos.  

 

Fotos: Arquivo pessoal de Pedro Rodrigo


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