Ele
tem a arte no falar. Aliás, sua presença impõe a arte, naturalmente. Sua
respiração exala texto, literatura, personagens, histórias e estórias que
decoram a vida e as instâncias dela. Ele é inteligente e, a cada dia, se releva
um mestre na atuação, capaz de dirigir, orientar e manter vivo e permanente
espaços culturais onde perpassa. Não existe mais ninguém com essas qualidades
se não o ator Juka Goulart.
Atualmente
como Presidente da Sociedade
Musical e Dramática Riobonitense (SMDR), vem desenvolvendo um trabalho de peso, com ética, respeito à classe
artística local e sempre driblando os problemas para manter a casa de pé. Assim,
grandes tem sido as conquistas.
Hoje, o
artista concedeu uma entrevista exclusiva ao CULTURA VIVA e relatou um pouco de
sua trajetória. Acomapnhe!
CULTURA VIVA: Por que um dia decidiu seguir a carreira da
atuação? O que te levou a isso?
JUKA GOULART: Então, essas coisas a gente não escolhe, né? A arte escolhe a gente. Só
fui atrás de meus sonhos.
C.V.: No início
teve apoio de familiares e amigos em sua decisão?
J.G.: Sempre
fui muito feliz em relação a isso. Meus pais sempre me deram força para que eu
seguisse a minha carreira.
C.V.: E o primeiro contato com o Teatro foi o esperado ou
chegou a passar por algum sufoco?
J.G.: Meu
início foi na escola. Então, foi bem dentro das expectativas. Depois, com o
tempo é que começaram a aparecer os perrengues.
C.V.: Pelo
talento que você tem, poderia expandir seu trabalho em outras praças. Por que
escolheu Rio Bonito para sobreviver com sua arte?
J.G.: Nasci
aqui, sou cria de Rio Bonito e não tenho vontade de me mudar. Contudo, como
artista rodo por toda a parte; com o cinema, rodo o mundo.
C.V.: Quem ou
quais são suas maiores inspirações na atuação?
J.G.: Não
saberia dizer. Creio que, em cada trabalho, tenho uma inspiração que vai desde
meus colegas até algum artista consagrado. Cada caso é um caso.
C.V.: E o
cinema como chegou em sua vida? Já era um sonho?
J.G.: De certa
forma, o que veio primeiro foi a televisão, pois é o que estava mais próximo. Porém,
o teatro foi o primeiro a me laçar. Já o cinema veio de mansinho e é minha
atual paixão.
C.V.: Qual o
primeiro filme em que atuou? O resultado saiu como você havia planejado?
J.G.: O
primeiro filme que verdadeiramente atuei foi “O Teste”, de Diego dos Anjos, e
diria que foi bem melhor do que eu esperava. É um trabalho que tenho muito orgulho!
C.V.: Além de
atuar, tanto no Teatro, como no cinema, você também dirige. Esse ofício
aconteceu naturalmente ou precisou fazer um curso específico?
J.G.: A
direção teatral veio da necessidade. Se eu quisesse atuar, eu tinha que
dirigir, pois não tinha ninguém que o fizesse. Foi tudo meio no susto.
C.V.: Quanto
à televisão, já fez algo em novelas? Tem projetos para a TV?
J.G.: Nunca
fiz novela e nem estão nos meus planos, mas, não sei: se tiver um convite, quem
sabe? Se for uma boa proposta, por que não?
C.V.: E como
tem sido sua gestão à frente da Sociedade Musical e Dramática
Riobonitense? Muitos desafios?
J.G.: Os
desafios são diários, mas estamos chegando lá. Hoje a SMDR tem, pelo menos,
dois eventos por mês, sejam atrações ou oficinas. O importante é que a casa
está viva!
C.V.: Quais são
as suas redes sociais?
J.G.: https://www.facebook.com/JukaGoulartator
https://www.instagram.com/jukagoulart/
https://www.instagram.com/somudriba/
https://www.instagram.com/smdriobonitense/
Fotos: Divulgação
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