Apesar
dos mitos acerca do tema, a vida ativa sexualmente ao longo da gestação deve
ocorrer desde que mãe e bebê estejam saudáveis
Um
mito muito comum ao longo da gravidez é a vida sexual da mulher. Apesar de ser
algo categorizado como proibido, ter uma rotina ativa no que diz respeito à
intimidade é uma escolha benéfica desde que a gestação seja saudável. E não
existe um limite. A prática do sexo pode ocorrer ao longo dos nove meses
tranquilamente.
“A
atividade sexual é fundamental para manter a intimidade do casal, saúde mental
e física. O que pode acontecer é uma variação da libido da mulher nessa fase da
vida, tanto pelo fator hormonal, quanto pela parte física, adaptação ao seu
novo corpo, as posições sexuais que antes eram tão fáceis agora não são mais”,
alerta a Doutora Silvia Haick, ginecologista e obstetra
Algumas
posições, como de lado, podem deixar a mulher mais confortável. Dessa forma ela
consegue se manter mais apoiada na cama, e sua barriga mais estável. “Ficar por
cima também é uma ótima posição quando estamos com a barriga maior, assim
podemos controlar os movimentos e o barrigão não atrapalha tanto”, a médica
aconselha.
Mas
e o bebê? Afinal, ele sente ou não o ato sexual? Não, ele não sente a
penetração. O que ele sente é o bem estar e relaxamento que a mãe sente na
hora, por exemplo, do orgasmo, quando ocorre uma maior descarga de endorfina
que passa também para ele.
O
mais importante é que o casal possa conversar sobre esse assunto para que o ato
sexual continue prazeroso mesmo em uma fase de mudanças significativas na vida
do casal. “Isso é uma decisão que deve ser tomada em conjunto, respeitando as
opiniões de ambos. Devemos fazer o que nos traga felicidade e não medo ou
insegurança”, Silvia destaca.
Foto:
Divulgação
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