Nos intervalos entre um espetáculo e outro no Solar de Botafogo, o pianista Daniel Katzenstein Pontes dá seu show. Enquanto o público faz um lanche ou bate-papo, ele faz solo de várias canções, o que torna o ambiente mais agradável. Escolhe muito bem seu repertório, por sinal. “É comum aos músicos enfrentarem dilemas em relação ao gosto pessoal e ao gosto do público que nem sempre desenvolve uma escuta mais abrangente e daí se detém em alguns poucos gêneros musicais e seus representantes. Cabe a nós, músicos e compositores, eventualmente, direcionar a renovação do repertório e do estilo.Dentro do meu trabalho autoral, busco sempre um balanço entre a minha maneira de ouvir e a do público”, diz.
Sobre sua escolha para ocupar tal posto, na verdade, ele foi recomendado à equipe do Efe Café do Teatro pelo músico João de Carvalho do grupo “Partido Leve”, em que participa tocando “Fender Rhodes” e teclados. “Eles queriam alguém com o meu perfil para tocar durante os intervalos das peças e eventos que acontecem no espaço. Posteriormente, me aproximei da equipe artística do teatro”, conta.
Pontes conhece a história do piano no Brasil. “Os primeiros instrumentos chegaram com D.João VI. Porém, como a música Sacra predominou até início do Século XIX e a música Popular era restrita aos salões e a manifestações teatrais, não se tem registro do primeiro concerto em si, mas com a chegada desses instrumentos trazidos pela côrte, iniciou-se um hábito por todo o país de tocar e manter o instrumento”, explica.
Para quem inicia no instrumento, segundo Pontes, as primeiras dicas são: “ter objetivo dentro do instrumento escolhido, paciência para aguardar os resultados, aceitar críticas e investir algum tempo para a prática do instrumento”.
Além do piano, o músico toca acordeão, percussão e alguns instrumentos de corda. Na escolha do repertório pesa a sua intenção com o possível gosto de quem está ouvindo.
Fatores como estilo, faixa etária, discurso e comportamento do público, determinam o que vai tocar. Eventualmente, promove algum contraste e considera “interessante” perceber como o público reage.
Fatores como estilo, faixa etária, discurso e comportamento do público, determinam o que vai tocar. Eventualmente, promove algum contraste e considera “interessante” perceber como o público reage.
Como o piano assim como o sax são instrumentos românticos, Pontes adverte que os instrumentos até o momento de serem manuseados são peças estáticas e sem vida que, quando começam a soar, se transformam e isso leva a imaginação humana criar diversas associações. “Mesmo sem escutarmos um piano ou um sax, a simples imagem desses instrumentos nos remete a esse estado, que é o momento em que eles criam vida própria. O sax com seu sopro aveludado, que lembra o sussurrar da voz humana, e o piano, com sua clareza e expressividade, são muito bem sucedidodos em alcançar nossas emoções”, define.
Para contratar o pianista para shows e apresentações, basta ligar ( 21) 2554-7324 e 9492-9671, ou, se preferir, enviar e-mail para danikatzenstein@gmail.com. Sem sombra de dúvida, vale a pena conferir o talento do rapaz!
Para contratar o pianista para shows e apresentações, basta ligar ( 21) 2554-7324 e 9492-9671, ou, se preferir, enviar e-mail para danikatzenstein@gmail.com. Sem sombra de dúvida, vale a pena conferir o talento do rapaz!
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