No princípio
A ilusão de um menino
Decorava sua infância com o que a tela oferecia
Sonhava com seus ídolos noite e dia
O tempo passou
O menino começou a encarar a vida
Dura, complicada, cruel
Sem orientação, provou do fel
Grandes oportunidades bateram à sua porta
Algumas aceitas e vivenciadas
Luzes, câmera, ação!
Outras descartadas... Quanta decepção!
Sua natureza
Sempre sensível dedicou carinho a todos
Sem exceção
Nunca teve orgulho quando precisou pedir perdão
A desilusão
Tentou destruir sua singela natureza
Massacrada pela rejeição e pelo tormento
Jamais negou favor em algum momento
Do nada
Depois da tempestade
Surge uma esperança
Algo novo revelou uma porta para o homem-criança
Se ao adentrar
Ainda ocorrer decepções ou frustrações,
Já estará experiente
E saberá lidar com a solidão de forma consciente
O ganho
Dessa existência-novela
Traz para a tela da vida
Quem se permite viver a realidade sofrida
Contudo
A esperança brota como boa semente
E, como seu coração é terra boa,
A partir de então não vai mais se permitir chorar à toa
Foto: Letícia Soares
"ESPERANÇA" - EDSON SOARES
25 dezembro 2008 Postado por JORNAL CULTURA VIVA por Edson Soares às 19:38 | Marcadores: Edson Soares
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