MAIS DA SOCIEDADE

03 abril 2011 |


Problemas administrativos no Brasil sempre vão existir. Podem surgir os melhores Chefes de Estado, mas os desafios fazem parte do processo. O cotidiano de um líder envolve responsabilidades que, talvez, jamais imaginemos. Requer renúncias, pulso firme, saber dizer “não”, controlar o “sim”. Nos quesitos “honestidade” e “sinceridade”, dependendo dos escolhidos na assessoria, o governante pode ganhar uma nova face para a população. A função do porta-voz tem grande importância. A partir dele, o povo tem noção da mente e das intenções do eleito para o cargo. Só que tem gente, em certas funções, movida apenas pelo dinheiro ou pelo status e, essa cegueira, é mestra em guiar a vítima a rumos indevidos.

Mas existe uma solução para os problemas públicos: a sociedade. Isso! Se cada um, do meio da massa, se conscientizar da força e da capacidade que possui pode trasladar a atualidade para um campo de resolução e satisfação notória. No meio do povo há muita gente talentosa que pode contribuir muito na colaboração da administração pública. Por isso, os políticos devem “mexer a massa”, senão o “bolo” (resultado final dos problemas) vai ficar “solado” e poucos terão boa digestão do alimento. Se fazemos parte da mesma nação, temos o direito de estarmos satisfeitos em tudo, com a nossa moradia, com a educação pública oferecida e com todos os âmbitos sociais funcionando, sem paralisações ou guerras de sindicatos estabelecendo cobranças.

Dívidas externas. Campo educacional e cultural deficientes. Meio ambiente ameaçado. Inflação batendo à porta. Desemprego morando com o cidadão. Tudo isso pode ter fim se pessoas comuns forem ouvidas, simplesmente. Podem ser acatadas poucas medidas, mas algumas direções, por certo, serão valiosas. Essa voz reflete quem vive entre o povo e conhece suas necessidades. Sabe dos problemas de perto e discute-os como especialistas. Conhece seus meandros e pode, em conjunto com outros, buscarem soluções. Contudo, para isso, precisam de incentivos da liderança. Seria viável essa participação comunitária na realeza?

Se não há esse recurso, o próprio povo tem livre acesso aos Governos Municipal, Estadual e Federal. Algo é possível: criar projetos (digitados) e enviar aos setores competentes. Sempre há alguém que dá importância, valor e atenção. Com certeza, um retorno surgirá. Se a comunidade lotasse a “caixa de Correio” dos Governos, seriam obrigados a priorizar os planos e, quem sabe, não criariam um novo setor de Ouvidoria.

Enfim, a sorte está lançada. Cabe à consciência de cada um listar em que pode contribuir. Solução para os problemas existem e o povo tem condições suficientes para entrar em ação. Quem vai ser o primeiro, se é que já não houve alguém, a criar um projeto e enviar para os Governantes? Se a tal pessoa não teve êxito, é a velha história da “andorinha sozinha que jamais fará verão”. Somente a coletividade consegue melhorar o estágio nacional. Pense em que um cidadão pode ser útil. Você tem valor, a saída está em suas mãos.

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