De início um plano. No andar da carruagem, o
projeto ganhou forma e o desejo virou realização. Contudo, por via diferente.
Assim, aconteceu com a jornalista Marcella Bastos, 32 anos. Quando começou a
cursar Jornalismo, tinha a intenção de trabalhar em TV. Porém, os planos
mudaram. “Quando entrei na
faculdade não tinha o rádio em mente. Na verdade, pensava em televisão. Mas
durante o período em que fui estudante de jornalismo, fiz a rádio interna
da faculdade (FACHA), e ali começava uma relação com esse veículo apaixonante”,
relata.
Profissional dedicada e querida por todos na empresa, Marcella é Produtora
do “Debate 93”, exibido pela Rádio 93FM, no Rio de Janeiro, e é uma das
responsáveis pelo sucesso do programa – apresentado por J.R. Vargas.
Mesmo muito ocupada, reservou um espaço em sua agenda para conversar com
o CULTURA VIVA. Confira o bate papo!
CULTURA VIVA: De outras oportunidades que já teve no mercado, como considera o
cotidiano dentro de uma rádio?
MARCELLA BASTOS: O cotidiano no rádio é apaixonante e,
ao mesmo tempo, alucinante. Todo dia é tudo novo, mesmo na rotina. Como o ‘dead
line’ é diário, não tem como cair na monotonia e é por isso que acaba se
tornando viciante para alguém "220 V" como eu. Sem contar a
possibilidade de estar em contato com ouvintes e criar laços com pessoas que,
muitas vezes, não conhecemos pessoalmente. Isso é uma magia proporcionada pelo
rádio.
C.V.: Já há algum tempo, você passou por um problema
sério de saúde que a afastou do trabalho. O que você teve, ao certo? Essa
experiência foi um divisor de águas em sua vida? Marcella Bastos é outra depois
do ocorrido?
M.B.: Em julho de 2011 fui diagnosticada
com AVE Hemorrágico. Certamente, a Marcella Bastos não é a mesma Marcella de
outrora. Depois de ser desenganada pelos médicos, sobrevivi. Em seguida, fui
sentenciada a nunca mais voltar a andar sozinha e Deus, em sua infinita
misericórdia, graça e milagre tocou no meu corpo e me deu tudo outra vez. Pude
voltar ao trabalho que amo, ao ministério que me dedico e ainda posso
testemunhar o poder de um Deus maravilhoso assim. Impossível ser a mesma
pessoa, né? Louvado seja Deus sempre e para sempre! É para Ele que vivo e
viverei todos os meus dias.
C.V.: Como é usar a profissão para servir a Cristo?
M.B.: Meses antes de prestar vestibular fiz
uma oração de entrega a Deus: "Senhor, tudo o que fizer quero fazer para a
Sua glória. Por favor, conduza minhas escolhas e as portas que irão se
abrir". Do alto dos meus 17 anos não imaginava os caminhos que Deus me
levaria, mas tinha uma certeza: queria fazer tudo para Ele e com Ele. Sempre
fui apaixonada por Jornalismo e Comunicação, e hoje, quando volto os olhos ao
passado, vejo como Deus cuidou de tudo. Da faculdade aos estágios, aos tempos
de espera e às portas que me abriu. Hoje me sinto privilegiada, afinal,
trabalho com o que amo, propagando aquilo que acredito. Posso dizer que meu
trabalho e meu ministério se fundem em um só.
C.V.: Em sua opinião, em que o rádio ganha da TV?
M.B.: O rádio é companheiro, é cotidiano. O
rádio nos proporciona fazer milhares de outras coisas na companhia dele. Sem
contar que o rádio chega nos lugares mais distantes e ao passo de uma simples
pilha! Até na internet o rádio está. Realmente é um meio de comunicação
fantástico e atemporal.
C.V.: Existe algum sonho profissional que você tenha
e ainda não foi realizado? Pode revelar?
M.B.: Tenho alguns sonhos sim... Mas, assim
que realizados compartilho... (risos)
C.V.: A Rádio 93FM é uma emissora estritamente
evangélica. A sua história profissional se confunde com a história da Rádio,
que mantém o sucesso da audiência há cerca de 20 anos?
M.B.: Ainda menina ouvia a 93 FM. Lá em
casa sempre fomos ouvintes e confesso que, nessa época, não imaginava que um
dia estaria do lado de cá. Sim, minha vida está na 93 FM e a 93 FM está na
minha vida. Aqui somos uma família.
C.V.: Que recado você deixa para o público da Rádio
93FM?
M.B.: O primeiro que digo aos nossos
ouvintes amados é: Obrigada! Obrigada pelo carinho, pelo amor e, sobretudo,
pelas orações. Sou resultado dessas orações e agradeço a Deus diariamente por
tantos ouvintes que se colocaram na brecha por mim. Se hoje sou um milagre, sou
milagre embalado pelos ouvintes da 93 FM. É maravilhoso compartilhar minha
vida, meu trabalho e ministério com gente tão especial!
Foto1: Celso Rodrigues
***Na Foto2 Marcella Bastos com o apresentador do “Debate 93”, J.R. Vargas
***Na
Foto3, Marcella Bastos durante a exibição do “Debate 93”
Fotos: Arquivo pessoal de Marcella Bastos
4 comentários:
Amooo a 93 FM! Ouço todos os dias, o dia todo! Marcella Bastos, vc é benção!!!
Vc é uma guerreira.
Em 1989 fui diagnosticada com um tumor grave no ouvido direito e que o
tratamento tinha que ser cirúrgico. Em março de 1990 fui submetida uma cirurgia para ressecar o tumor. Alguma coisa deu errado no procedimento e eu fiquei surda do ouvido direito, com paralisia facial e paralisia também da corda vocal direita. Em consequência disso fiquei um ano sem falar. Fiz muita fisioterapia e fonoaudiologia e graças a Deus voltei a falar de novo. Em 1993 houve uma recidiva do tumor no mesmo lugar e tive q ser operada de novo, ficando mais um vez com paralisia facial. Em 1998 outra recidiva e outra paralisia facial. E em 200O deu um abcesso na minha face...o q depois de retirado, causou outra paralisia e desta vez não consegui recuperar 100 por cento. Fiquei com sequelas mas louvo a Deus pq estou viva e louvando e glorificando o nome do Senhor. Depois de passar por este processo todo Deus ainda me deu dois filhos lindos, marido e um ministério pastoral. Hoje eu sei q o Senhor me preservou pq tinha uma obra na minha vida. Meu nome é Maria Léa...sou pastora, evangélica, congrego na Comunidade Evangélica Centro de Adoração Profética em Nilópolis- Cap, sou jornalista tbem, hoje aposentada e trabalhei muitos anos na rádio tupi.
Deus abençoe a todod abundantemente!
Fiquei com algumas dúvidas, más que Deus continue te abençoando para que eu também venha receber as bençãos desse (Deuzo)"
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