O envelhecimento é um processo natural e enquanto
ele ocorre muitas mudanças em nosso corpo, em nossa saúde e em nossa voz
acontecem.
"O envelhecimento vocal é também conhecido como presbifonia. Com o passar dos anos, a voz feminina pode se tornar mais grave (grossa), por uma série de fatores, principalmente àqueles relacionados à menopausa; ou mais aguda (mais fina), por degeneração de tecidos e atrofia muscular, inerentes ao processo de envelhecimento. Nesta segunda situação, as pregas vocais passam a ter dificuldade em se aproximar e uma espécie de voz em falsete se estabelece de forma inconsistente, causando rouquidão e instabilidade vocal. Os homens também sofrem com o envelhecimento vocal. Em geral, suas vozes tornam-se mais agudas e instáveis, apresentam quebras de sonoridade, ficam fracas e roucas", explica Silvia Pinho, Doutora em Distúrbios da Comunicação Humana.
"O envelhecimento vocal é também conhecido como presbifonia. Com o passar dos anos, a voz feminina pode se tornar mais grave (grossa), por uma série de fatores, principalmente àqueles relacionados à menopausa; ou mais aguda (mais fina), por degeneração de tecidos e atrofia muscular, inerentes ao processo de envelhecimento. Nesta segunda situação, as pregas vocais passam a ter dificuldade em se aproximar e uma espécie de voz em falsete se estabelece de forma inconsistente, causando rouquidão e instabilidade vocal. Os homens também sofrem com o envelhecimento vocal. Em geral, suas vozes tornam-se mais agudas e instáveis, apresentam quebras de sonoridade, ficam fracas e roucas", explica Silvia Pinho, Doutora em Distúrbios da Comunicação Humana.
O máximo esplendor da voz encontra-se na faixa entre 25 e 40 anos de idade. A partir daí inicia-se o declínio da voz, mais acentuadamente em algumas pessoas do que em outras. Transformações nas estruturas do aparelho fonador como, por exemplo, redução da elasticidade dos tecidos (pulmões e estruturas laríngeas), diminuição da força muscular, decréscimo da lubrificação das pregas vocais, etc. serão responsáveis pelas dificuldades vocais que começam a surgir.
Com a modernidade e a mudança na forma de pensar, as pessoas se mantêm jovens por mais tempo, diferentemente do que ocorria antigamente. A prática de atividades físicas regulares, o avanço da cosmética e as inúmeras possibilidades de rejuvenescimento por meio da cirurgia plástica elevam a auto-estima das pessoas e a vontade de viver a plenitude da vida, mesmo em idades mais avançadas.
Uma nova área de interesse dessa população tem sido a busca ao rejuvenescimento vocal visando retardar ou reparar o processo da presbifonia. Dois estudos americanos interessantes comparam a laringe de idosos cantores líricos à de não cantores e, a laringe de idosos que sempre praticaram atividades físicas, à de não praticantes. Observaram-se nítidas diferenças entre o tônus da musculatura das pregas vocais nos idosos cantores e nos atletas, que apresentaram pregas vocais fortes e saudáveis, comparativamente aos não cantores e não atletas, que apresentaram atrofia muscular e arqueamento das pregas vocais.
Os sintomas vocais mais frequentes são: abaixamento ou elevação do tom, instabilidade tonal, quebras de sonoridade, tremor vocal, rouquidão, redução de volume da voz, dentre outros. Essas alterações são mais evidentes após os 65 anos de idade. Cantar, participar de corais, atuar, ler poesias em voz alta, etc., podem ser atividades agradáveis que socializam e, ao mesmo, ajudam a preservar a juventude vocal. Quando a presbifonia já está estabelecida à visita a um fonoaudiólogo será imprescindível para a orientação de exercícios que funcionarão como uma ginástica vocal.
Devemos ter sempre em mente que não importa a idade, o cuidado com nosso corpo e nossa saúde deve ser diário e nossa voz é parte desse processo
DICAS PARA MANTER A VOZ JOVEM
1. Boa alimentação
2. Hidratação do organismo
3. Não fumar
4. Evitar bebidas alcoólicas em excesso
5. Praticar regularmente atividades físicas
6. Praticar regularmente atividades vocais como: cantar, participar de corais, atuar, ler poesias em voz alta, etc.
7. Exercitar as pregas vocais com a ajuda de um fonoaudiólogo com experiência em fisiologia do exercício vocal
Foto: Divulgação
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