Heloísa Perissé estreia peça ao lado das duas filhas

04 julho 2017 |


O musical “Alice no País da Internet” estreia dia 8 de julho, sábado, no Teatro João Caetano, reunindo pela primeira vez no palco a atriz Heloisa Perissé e suas filhas Luisa Perissé e Antonia Perissé

Com direção de Cláudio Handrey e Chiquinho Nery,que também assina o roteiro e idealização,  espetáculo resgata fábula de 1865, em contexto contemporâneo, traz a atriz Heloisa Perissé na personagem principal, agora dentro de um computador, e faz um delicioso passeio no mundo fantástico de softwares, banda-larga, Instagram, MP3s, etc...

Imagine se a história de Alice no País das Maravilhas fosse contada nos dias de hoje, num mundo digital e computadorizado, com notebooks, softwares, banda larga, antivírus, spywares e toda a variedade de criações deste novo mundo conectado? Este é o enredo do musical “Alice no País da Internet”, espetáculo teatral que estreia, para convidados, no dia 08 de julho, sábado, e para o público, no dia 09, domingo, no Teatro João Caetano, em temporada até outubro, de sexta a domingo. Com patrocínio da Vivo, a fábula, agora reescrita fantástica e ludicamente na forma de musical pelo roteirista Chiquinho Nery, que assina a direção ao lado de Cláudio Handrey, traz Heloisa Perissé no papel principal, com um “detalhe” mais do que especial: a atriz sobe ao palco pela primeira vez ao lado das filhas Antonia Perissé, de 10 anos, e Luisa Perissé, de 18 anos, que estreiam, juntas, nas artes cênicas.


O texto de Chiquinho Nery faz alusões diversas à obra de Lewis Carroll, escrita em 1865, resgatando alguns importantes personagens, mas agora reinseridos neste novo contexto hipermídia. Desta vez, Alice não cai na toca de um coelho, mas dentro de um computador, passando a conhecer, então, um novo leque de personagens e terminologias. De imediato, Alice conhece Bob Mouse, o mouse do computador, mas, considerado pela própria, um objeto "ultrapassado" pelo touchscreeen. A personagem a introduz neste vasto campo semântico (HD, memória ram, Control , Alt , Del, Control C, Control V, Instagram, Facebook, Snapchat, etc...) e busca, até o final, ajuda-la, alertando sobre os perigos da rede, vírus, malware, dentre outros.

A odisseia reserva novas surpresas, como a personagem Caipira, que leva Alice para passear na partitura de "O Trenzinho Caipira", de Heitor Villa-Lobos; resgatando sua história e importância na cultura nacional.

Antonia Perissé interpreta a Coelha, hiperativa e apressada como a personagem original, mas que aqui conecta Alice ao verdadeiro País das Maravilhas, onde existe educação, saúde e cultura para todos, preservação da natureza, proteção aos animais. Luisa Perissé interpreta a Rainha de Copas, mostrando a vaidade e prepotência da personagem da história original, mas ganhando uma roupagem mais contemporânea.

Obviamente, não poderia faltar ao texto de Chiquinho Nery a figura do Chapeleiro Maluco que, nesta releitura lúdica, guarda as memórias (informações, dados) em chapéus-pen drives, sem perder a sua principal característica de estar perpetuamente destinado a beber chá, parando o tempo às 5 da tarde.


Dentro do computador, Alice encontra um vírus de computador que se apresenta disfarçado de Mosquita da Dengue (Aedes Aegypt).

Nesta versão, o Gato Risonho é chamado de Billy Cat, o provedor 4G, educado e bonito, que leva Alice a uma viagem inesquecível e educativa pelas Sete Maravilhas do Mundo Moderno, a bordo do aeroplano 14-BIS, de Santos Dumont. A odisseia começa nas Muralhas da China, passa pelas Ruínas de Petra, segue para as Ruínas de Chichén Itzá, Machu Picchu, Coliseu, Taj Mahal; e termina no Cristo Redentor na Cidade do Rio de Janeiro.

O musical também conta com os seguintes atores: Cláudio Handrey (Vírus), Danilo
Ferreira (Billy Cat), Rogério Freitas (Caipira), Sergio Duarte (Chapeleiro Maluco) e Luciano Borges (Bob Mouse).

A trilha sonora é composta por obras de grandes compositores da música universal, tais como: Villa-Lobos, Beethoven, Vivaldi, Rossini, Chopin, Tchaikovsky, etc...

O espetáculo conta com quatro números de animação de Ricardo Monteiro. Os Arranjos e Direção Musical são de Nico Rezende, cenários de Alexandre Murucci, figurinos de Marcelo Marques e coreografia de Suely Guerra. Idealização e roteiro de Chiquinho Nery e direção conjunta de Chiquinho Nery e Cláudio Handrey.


 “ALICE NO PAÍS DA INTERNET” no Teatro João Caetano
De 08 de julho a 01 de outubro – Sexta-feira, sábado e domingo

Estreia para convidados:  dia 08 de julho, sábado, às 19:30h
Estreia para o público: dia 09 de julho, domingo,  às 18h

Horários: 19:30h (sextas e sábados)
                 18h (domingos)
Ingressos: R$ 40,00 (balcão superior); R$60,00 (plateia e balcão nobre)
                   R$20,00 (meia-entrada balcão superior); R$30,00 (meia-entrada plateia e balcão   nobre)
Bilheteria: de terça à sexta, a partir das 13h. Sábado e Domingo, a partir das 15h.
Endereço:  Praça Tiradentes, s/n - Centro, Rio de Janeiro
Informações: (21) 2332-9257
Capacidade: 1.222 lugares





CHIQUINHO NERY

O diretor e produtor Francisco Nery iniciou seus trabalhos em produção de espetáculos assinando a Produção e Direção de Produção do musical “Aladim E O Gênio Maravilhoso”, em 1994, ganhando o prêmio SATED – Sindicato Dos Artistas E Técnicos - RJ de melhor produção do ano, cujo espetáculo ficou em cartaz por mais um ano no Teatro Clara Nunes (Shopping da Gávea – RJ). Em seguida, assinou a Direção Geral e Direção de Produção do musical “As Aventuras De Pinóquio”, em 1995, também apresentado em São Paulo, que teve apoio do Instituto Italiano de Cultura (Consulado da Itália) e fez parte das comemorações do Cinqüentenário da República Italiana. Como Diretor de Produção, atuou também no musical “Nos Tempos De Martins Pena”, sob a direção de Sérgio Britto, em 1996.

É autor do enredo “Um Sonho Possível – Crescer e Viver Agora é Lei” que comemorou os 10 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente, realizado pela Escola de Samba Porto da Pedra no ano de 2001, levando-a ao grupo especial.

Atuou em produções cinematográficas, como “A Hora Marcada”, do cineasta Marcelo Taranto, “O Xangô De Baker Street”, baseado livro homônimo de Jô Soares, dirigido por Miguel Faria Jr.; e “Requebra”, com Xuxa Meneghel, dirigido por Tizuka Yamazaki.

Foi um dos produtores responsáveis pela festa do 17º Congresso Mundial de Petróleo realizada na Marina da Glória (Rio de Janeiro) no ano de 2002.

Atuou como Produtor no lançamento do carro X-TERRA da Nissan, em Florianópolis, Costão do Santinho, no ano de 2005; e também como Produtor na exposição “SANTOS DUMONT - 100 ANOS” em 2006, realizada no Espaço Cultural dos Correios (Rio de Janeiro).

Assinou o roteiro e direção do espetáculo “CLARA CARLA CLARIAI” em 2012, também realizado nesta Casa de Cultura, cujo espetáculo iniciou as homenagens à cantora Clara Nunes pelos 30 anos de seu falecimento.

                Bacharel em Música (Canto) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, pertenceu ao quadro de cantores líricos do Teatro Municipal do Rio de Janeiro durante 15 anos, atuando em mais de 150 espetáculos (óperas, operetas e concertos).  Como solista, participou de diversas óperas, apresentando-se, como convidado, em teatros e salas de espetáculo de cidades de Portugal.
               

Claudio Handrey

É ator/diretor/produtor/professor de teatro. Iniciou a carreira pelas mãos do diretor Antunes Filho, em SP. Atuou em vários espetáculos infantis. Escreveu/produziu/dirigiu/atuou em ENTREDENTES, em 1983, que lhe rendeu alguns prêmios e indicações como Melhor ator e diretor em festivais pelo país. Fez parte da Cia Lanavevá, nos anos 80, dirigida por Jorginho de Carvalho, viajando por todas as capitais brasileiras com o espetáculo ESTRANHOS SÃO OS OUTROS, que fez temporada no teatro João Caetano, no RJ, e no teatro Aliança Francesa, em SP.

Foi assistente de direção de Eric Nielsen na montagem de TERRA DE CEGO, no teatro Glória, no RJ. Atuou em A MEGERA DOMADA, musical infantil com adaptação/direção de Miguel Falabella, da obra de Willian Shakespeare e em AS FILHAS DE TANCREDO, direção de Rosamaria Murtinho. Dirigiu ANTES DE IR AO BAILE, de Vladimir Capella, nos teatros Cândido Mendes, Arena e Cacilda Becker, no RJ, que teve oito indicações no Prêmio SATED, incluindo Melhor diretor, recebendo Melhor texto. E ainda foi indicado como Melhor diretor no prêmio Mambembe do mesmo ano.

Dirigiu DRACULINHA, de Carlos Queiroz Telles e Enéas Carlos Pereira, nos teatros Ipanema, Planetário da Gávea, Casagrande, entre outros, no RJ. Dirigiu/produziu PORCOS COM ASAS, que participou do Festival Carioca de Novos Talentos, no teatro Dulcina, no RJ, onde tiveram sete indicações e foram premiados como Melhor espetáculo, Melhor diretor e Melhor ator para Murilo Rosa, em 1995. Temporada no Teatro Glauce Rocha, onde obtiveram cinco indicações no prêmio Cantão de Teatro, recebendo  Melhor Diretor e ator para Murilo Rosa. O espetáculo participou de vários festivais, recebendo doze prêmios de Melhor diretor.

Escreveu/dirigiu OS INVERTIDOS, no teatro Villa-Lobos, no RJ, em 1998, e dirigiu ANIVERSÁRIO DE CASAMENTO, nesse teatro, em 2000. Dirigiu/produziu O GUARANI, da obra de José de Alencar, no teatro Ipanema, no RJ, em 2000. Como ator fez AVALANCHE, direção de Bruce Gomlewsky, no Sesc Belenzinho, em SP, em 2004. Dirigiu SURTO, nos teatros Glória, Ipanema, Cândido Mendes, Laura Alvim, Canecão, Teatro dos 4, entre outros, no RJ, e no teatro Folha, em SP, a partir de 2004. Dirigiu /produziu COMO O DIABO GOSTA, comédia de Rogério Blat, no teatro do Sesi, e dirigiu CORRÚPCIA, no teatro Clara Nunes, no RJ, em 2006. Dirigiu NUNCA HOUVE UMA MULHER COMO GILDA, de Ewa Procter, no teatro Gláucio Gil, no RJ, em 2007. Dirigiu /produziu INTENÇÕES PERIGOSAS, que viajou por várias capitais brasileiras. Dirigiu/produziu/atuou em PERDOA-ME POR ME TRAÍRES, de Nelson Rodrigues, que estreou no Festival de Curitiba, temporada no Laura Alvim, no RJ, e várias capitais brasileiras, em 2010.

Fez, como ator, FESTA DE FAMÍLIA, direção de Bruce Gomlewsky, no teatro Sesc Paulista, em SP, e no RJ, dirigiu A DOCE ARIEL, no teatro dos Grandes Atores, em 2011. Remontou PORCOS COM ASAS, que obteve oito indicações na FITA, incluindo Melhor diretor, recebendo o prêmio de Melhor espetáculo, em 2012. Em 2013, temporada no Sesc Copacabana, no RJ. Atuou em O JULGAMENTO DO PARANORMAL, no teatro Vanucci, em 2014, no RJ. Dirigiu/produziu A VIDA COMO ELA É de Nelson Rodrigues, que estreou na FITA em 2016.

Dirigiu inúmeras leituras dramatizadas, no RJ e SP. Dirigiu os atores: Arlete Salles, Osmar Prado, Cláudio Corrêa e Castro, Rosamaria Murtinho, Murilo Rosa, Emílio Orciollo Neto, Leonardo Vieira, Thelma Reston, Patrícia França, Thelmo Fernandes, Dira Paes, Fabiana Karla, Thiago Fragoso, Camila Pitanga, Fabio Assunção, Sérgio Marone, Leonardo Miggiorin, Soraya Ravenle, entre outros. É professor de teatro desde 2000 e ministrou oficinas na Escola Martins Pena, Nova Escola de Teatro, Escola Art Cênicas, Tops em Ação, Faculdade Veiga de Almeida, Teatro Ziembinsky, Teatro Abel, Fundação Cultural de Macaé e Campos, CNartes-Cininha de Paula, O Estudo Prático da Comédia, Projeto Social Passageiro do Futuro, entre outras. Há seis anos ministra oficina sobre Nelson Rodrigues. Fez parte do corpo de jurados do Festival de Teatro do Rio ( UVA ) durante sete anos, além de participado como jurado durante três anos no Festival de Teatro de Campos, na FETAERJ e durante dois anos no Festival Ziembinski de Esquetes. Atualmente é jurado do Fest-Rio, no RJ.

Em televisão fez duas novelas como ator: ANJO MAU, na TV Globo, e O CAMPEÃO, na TV Bandeirantes. Foi primeiro assistente de direção da novela SONHO MEU, na TV Globo. E ainda como ator participou das novelas: BABILÔNIA, INSENSATO CORAÇÃO, COBRAS E LAGARTOS, BELEZA PURA, POR AMOR, ESPERANÇA, DESEJOS DE MULHER, MALHAÇÃO, QUATRO POR QUATRO, MICO PRETO, ARAPONGA e o seriado A DIARISTA, na TV Globo. Na TV Record participou da novela BALACUBACO. Para TV à cabo fez a série AVASSALADORAS, e para Netflix, fez a série CAPTIVE.

Em cinema, como ator, fez O ENFERMEIRO, de Mauro Farias, ao lado de Paulo Autran e Matheus Naschtergale, ALARME FALSO e OBRA DO DESTINO, de Alvarina Souza, ao lado de Dira Paes e Guilherme Karan, A ESPERA, de Luís Fernando Carvalho e Maurício Faria, O SONHO, de Pedro Camargo e ainda DUAS DE MIM, com direção de Cininha de Paula ao lado de Márcio Garcia, Latino e Thalita Carauta.

Atuou em sessenta filmes publicitários, como: CLASSIFICADOS DO GLOBO, BRADESCO SEGUROS, PETROBRÁS-MILTON NASCIMENTO, ULTRALAR, SENDAS, PLANO DE SAÚDE MEMORIAL, BANCO MORADA, LOJAS CYBELAR, entre outros.

Foto1: Celso Fontinele
Foto2: Celso Fontinele
Foto3: Divulgação


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