Quem
diria ela tão destemida? Tão segura de si! Distribui sorrisos como senhas de
espetáculo gratuito. Criou um império de alegria e castelos aparentes que, na
verdade, lhe serviam como espelho.
Mas,
existe um bastidor...
Em
seu privado existe uma solidão totalmente secreta e abafada. Uma tristeza insuportável
lhe tomou o coração por não se abrir a tantas questões, viver presa a
protocolos que lhe dão uma aparência de fada, quando, no fundo, tem curiosidade
em saber como a bruxa prepara suas essências mórbidas...
De
que adianta viver assim, como um palhaço no palco e, para si, um sepulcro
desfigurado?
Assim
como ela existem milhões de pessoas mundo afora amargando o fel da realidade e
entregando, de mão em mão, o mel mais puro da felicidade.
Que
felicidade? Como transmite se não existe? Camufla para servir.
A
verdade dos fatos segue muito além do que os olhos veem. Ajudar-se é uma forma
de mudar o mundo, trocar o rótulo da embalagem, desembrulhar o produtor e viver
o que é patente de fato.
Aceitar
a ajuda de Deus e dos amigos sinceros torna-se uma arma poderosa para brilhar,
naturalmente, sem palco.
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