Seguir um rumo profissional jamais imaginado e, mais à frente, vislumbrar um futuro promissor é para poucos que seguem a trilha natural da vida. E o empresário Rafael Miranda teve a sensibilidade de perceber esses sinais e, hoje se tornou um mestre na área de consertos de celulares.
Com seu negócio, muito bem empreendido, no município de Niterói (RJ), a cada dia, galga espaços maiores e traz, ao mercado, um trabalho ético e de respeito ao consumidor. Tão jovem e tão comprometido com o ofício, lidera uma equipe e tem, pela frente, grandes oportunidades para alargar as estacas, principalmente, por estar inserido num ramo que só tem a crescer e a desenvolver cada vez mais.
Também conhecido como “Rafael Mestre”, não é à toa que o apelido faz jus ao dono: um empresário que ensina a muitos o ofício que aprendeu e ganha sua vida. Um exemplo de rapaz, sem dúvidas!
Acompanhe o bate papo!
CULTURA VIVA: O celular sempre foi a sua fascinação? Lembra do
seu primeiro contato com ele?
RAFAEL
MIRANDA: Na
verdade eu não me via consertando celulares. Comecei no ramo de manutenção pela
categoria de tablets. Um amigo importava e vendia em suas lojas físicas na Rua Uruguaiana,
no Centro do Rio, e em Niterói. Quando os aparelhos apresentavam defeitos ou
quebravam os componentes não tínhamos assistência e nem peça para reposição, e
isso se tornou um problema. Até que dei a ideia de desmontar os aparelhos novos
que chegavam, sem funcionamento, e utilizar as peças para reparo de garantia e
serviços, "touch, display, bateria e placa". Assim, comecei nesse
mundo da manutenção.
C.V.: Qual curso específico uma pessoa deve fazer para
consertar um celular? É fácil encontrá-lo?
R.M.:
É
muito fácil se tornar um técnico de celulares. Basta procurar um curso bom e
que tenha resultados verídicos. O técnico precisa passar por instrução
didática, presencial e experiência de bancada, antes de ofertar os seus
serviços ao mercado. Também precisa saber sobre Código de Defesa do Consumidor (CDC), ética do trabalho e gestão básica. Com isso,
ele estará pronto para o mercado.
C.V.: No início da carreira teve alguma
dificuldade?
R.M.: Tive todas as dificuldades possíveis (risos). Comecei
no ano de 2011 e foi por pura necessidade da loja onde eu trabalhava. Eu não
sabia nada de eletrônica e danifiquei muitos aparelhos na tentativa de
consertá-los. Mas, a minha perseverança e dedicação ao estudo me fez mudar essa
realidade. Comecei a estudar eletrônica e pesquisar sobre o assunto até em
outros idiomas. Com o tempo, eu mesmo já estava desenvolvendo técnicas
diferenciadas que melhoram os resultados nos reparos. Até que, no ano de 2017,
comecei a ministrar aulas para pequenos grupos.
C.V.: Este mercado está, a cada dia, mais ascendente.
Essa evolução te preocupa ou te conforta?
R.M.: Hoje, o celular se tornou o sexto membro do corpo
humano, de forma que seria impossível ter uma vida social sem um aparelho
celular. Esse mercado cresce a cada dia em todo o mundo e o Brasil não está de
fora. Na verdade, eu acredito que estamos caminhando para uma era de Eco-Consciência,
onde muitas categorias de trabalhos irão mudar, radicalmente. Eu não me
preocupo com o aumento de pessoas que ofertam os serviços de reparo porque
muitos não possuem uma qualificação e não passaram pelo processo para se tornar
um técnico. Então, não está na categoria de “concorrente”. Por isso, hoje eu
dedico os meus dias a aprimorar os meus conhecimentos e passar o melhor para os
meus alunos.
C.V.: De quando o senhor entrou no ramo até hoje muita
coisa já mudou. De todas as transformações qual aquela que, em sua opinião,
tornou o serviço mais prático? Foi alguma peça?
R.M.: Nesse ramo, muitas coisas já
mudaram de forma positiva, em termos de qualidade e desempenho. O mais marcante
é o tipo de montagem interna dos smartphones: antes, havia muitas dobraduras e
flats complexos e fáceis de danificar; hoje, é cinco vezes mais fácil fazer a
substituição de uma tela frontal. Porém, exige conhecimento, técnica e
equipamentos adequados para isso.
C.V.: Ao mesmo tempo em que os celulares se tornam mais
modernos a impressão que se tem é que ficam mais fracos e sua durabilidade,
menor. Tem aparelhos que, ainda assim, valem a pena serem consertados. Quais
seriam estes valiosos no mercado, hoje?
R.M.:
Sim, os smartphones, realmente, estão mais frágeis e
muitos parecem ter sido criado para apresentar defeito em um certo tempo de
uso. Mas, o legal dos aparelhos mais modernos são as infinitas possibilidades
de uso comercial e particular. Temos como exemplo a linha Galaxy S 10, em
diante, que possibilita transformar o PC ou Smart TV em um computador para home
office. Eu mesmo já uso esse recurso para trabalho.
C.V.: O senhor conserta os celulares sozinho ou tem uma
equipe que colabora? Como é administrado o serviço?
R.M.: No início era somente eu. Meu irmão entrou no ramo
logo depois e, com o tempo, cada um estava com a sua própria assistência. Então,
foi necessário montar uma equipe, que foi a chave para o crescimento da
empresa: uma pessoa para atender aos clientes e fazer os feedbacks, um técnico
para fazer os consertos e um auxiliar para dar suporte em buscar as peças no
fornecedor e cuidar da preservação da empresa.
C.V.: Em sua opinião, tem algo que o celular ainda não
faz e poderia fazê-lo para tornar a vida do usuário mais prática?
R.M.:
Bom,
até o presente momento não consigo imaginar algo que um celular não faça. Mas,
assim como nos anos anteriores, a tecnologia e a evolução humana nos surpreende
todos os dias. Certamente, iremos nos deparar com possibilidades que, num dado
momento, pareceu ficção.
C.V.: Quais dicas poderia dar no tocante à durabilidade
do aparelho de um celular?
R.M.:
Em
um futuro não muito distante, os celulares não irão mais precisar de um
conector USB para alimentar a bateria e transferir dados. Também não
iremos vir cavidades para passagem de som do alto-falante, microfone e
auricular. Mas, por enquanto, precisamos tomar cuidados com os resíduos que
acumulam no conector USB, que geram problemas no carregamento, e com as
exposições em locais e ambientes úmidos, que podem causar problemas por
oxidações.
C.V.: Quais são as suas redes sociais?
R.M.: Sou conhecido como "Rafael Mestre"
e as minhas redes sociais são: no
Instagram @rafaelmbq e @supremosceloficial, e no site www.metodosupremos.com.
Fotos:
Arquivo pessoal de Rafael Miranda
9 comentários:
Ótima entrevista
Parabéns lindo inteligente...desejo vitórias sempre..
😁 O futuro é agora 😎
Parabéns Rafael por tamanha inteligência Por sua dedicação e profissionalismo características e dons que você tem que são muito admiráveis 👏🏻☺️
Boa Rafael vc mere!!
Parabéns Rafael pela sua dedicação de todos esses anos, muito sucesso e você merece todo esse reconhecimento!!!
Parabéns!!! Merecedor de tudo isso.. sucesso sempre 👏👏 Deus te abençoe 🙏
Parabéns irmão você merece o melhor de Deus pra sua vida
Parabéns Rafael você merece tudo de bom grande profissional Muniz cell 😎🤳
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