Rafael Miranda encontrou no conserto de celulares um mercado de trabalho promissor

18 setembro 2022 |

 



Seguir um rumo profissional jamais imaginado e, mais à frente, vislumbrar um futuro promissor é para poucos que seguem a trilha natural da vida. E o empresário Rafael Miranda teve a sensibilidade de perceber esses sinais e, hoje se tornou um mestre na área de consertos de celulares. 


Com seu negócio, muito bem empreendido, no município de Niterói (RJ), a cada dia, galga espaços maiores e traz, ao mercado, um trabalho ético e de respeito ao consumidor. Tão jovem e tão comprometido com o ofício, lidera uma equipe e tem, pela frente, grandes oportunidades para alargar as estacas, principalmente, por estar inserido num ramo que só tem a crescer e a desenvolver cada vez mais. 


Também conhecido como “Rafael Mestre”, não é à toa que o apelido faz jus ao dono: um empresário que ensina a muitos o ofício que aprendeu e ganha sua vida. Um exemplo de rapaz, sem dúvidas! 


Acompanhe o bate papo! 

 

CULTURA VIVA: O celular sempre foi a sua fascinação? Lembra do seu primeiro contato com ele?

RAFAEL MIRANDA: Na verdade eu não me via consertando celulares. Comecei no ramo de manutenção pela categoria de tablets. Um amigo importava e vendia em suas lojas físicas na Rua Uruguaiana, no Centro do Rio, e em Niterói. Quando os aparelhos apresentavam defeitos ou quebravam os componentes não tínhamos assistência e nem peça para reposição, e isso se tornou um problema. Até que dei a ideia de desmontar os aparelhos novos que chegavam, sem funcionamento, e utilizar as peças para reparo de garantia e serviços, "touch, display, bateria e placa". Assim, comecei nesse mundo da manutenção. 

 

C.V.: Qual curso específico uma pessoa deve fazer para consertar um celular? É fácil encontrá-lo?

R.M.: É muito fácil se tornar um técnico de celulares. Basta procurar um curso bom e que tenha resultados verídicos. O técnico precisa passar por instrução didática, presencial e experiência de bancada, antes de ofertar os seus serviços ao mercado. Também precisa saber sobre Código de Defesa do Consumidor (CDC), ética do trabalho e gestão básica. Com isso, ele estará pronto para o mercado.

 

 

C.V.: No início da carreira teve alguma dificuldade? 

R.M.: Tive todas as dificuldades possíveis (risos). Comecei no ano de 2011 e foi por pura necessidade da loja onde eu trabalhava. Eu não sabia nada de eletrônica e danifiquei muitos aparelhos na tentativa de consertá-los. Mas, a minha perseverança e dedicação ao estudo me fez mudar essa realidade. Comecei a estudar eletrônica e pesquisar sobre o assunto até em outros idiomas. Com o tempo, eu mesmo já estava desenvolvendo técnicas diferenciadas que melhoram os resultados nos reparos. Até que, no ano de 2017, comecei a ministrar aulas para pequenos grupos.

  

C.V.: Este mercado está, a cada dia, mais ascendente. Essa evolução te preocupa ou te conforta?

R.M.: Hoje, o celular se tornou o sexto membro do corpo humano, de forma que seria impossível ter uma vida social sem um aparelho celular. Esse mercado cresce a cada dia em todo o mundo e o Brasil não está de fora. Na verdade, eu acredito que estamos caminhando para uma era de Eco-Consciência, onde muitas categorias de trabalhos irão mudar, radicalmente. Eu não me preocupo com o aumento de pessoas que ofertam os serviços de reparo porque muitos não possuem uma qualificação e não passaram pelo processo para se tornar um técnico. Então, não está na categoria de “concorrente”. Por isso, hoje eu dedico os meus dias a aprimorar os meus conhecimentos e passar o melhor para os meus alunos.

  

C.V.: De quando o senhor entrou no ramo até hoje muita coisa já mudou. De todas as transformações qual aquela que, em sua opinião, tornou o serviço mais prático? Foi alguma peça?

R.M.: Nesse ramo, muitas coisas já mudaram de forma positiva, em termos de qualidade e desempenho. O mais marcante é o tipo de montagem interna dos smartphones: antes, havia muitas dobraduras e flats complexos e fáceis de danificar; hoje, é cinco vezes mais fácil fazer a substituição de uma tela frontal. Porém, exige conhecimento, técnica e equipamentos adequados para isso.

 

C.V.: Ao mesmo tempo em que os celulares se tornam mais modernos a impressão que se tem é que ficam mais fracos e sua durabilidade, menor. Tem aparelhos que, ainda assim, valem a pena serem consertados. Quais seriam estes valiosos no mercado, hoje?

R.M.: Sim, os smartphones, realmente, estão mais frágeis e muitos parecem ter sido criado para apresentar defeito em um certo tempo de uso. Mas, o legal dos aparelhos mais modernos são as infinitas possibilidades de uso comercial e particular. Temos como exemplo a linha Galaxy S 10, em diante, que possibilita transformar o PC ou Smart TV em um computador para home office. Eu mesmo já uso esse recurso para trabalho.

  

C.V.: O senhor conserta os celulares sozinho ou tem uma equipe que colabora? Como é administrado o serviço?

R.M.: No início era somente eu. Meu irmão entrou no ramo logo depois e, com o tempo, cada um estava com a sua própria assistência. Então, foi necessário montar uma equipe, que foi a chave para o crescimento da empresa: uma pessoa para atender aos clientes e fazer os feedbacks, um técnico para fazer os consertos e um auxiliar para dar suporte em buscar as peças no fornecedor e cuidar da preservação da empresa.

 


C.V.: Em sua opinião, tem algo que o celular ainda não faz e poderia fazê-lo para tornar a vida do usuário mais prática?

R.M.: Bom, até o presente momento não consigo imaginar algo que um celular não faça. Mas, assim como nos anos anteriores, a tecnologia e a evolução humana nos surpreende todos os dias. Certamente, iremos nos deparar com possibilidades que, num dado momento, pareceu ficção.

C.V.: Quais dicas poderia dar no tocante à durabilidade do aparelho de um celular?

R.M.: Em um futuro não muito distante, os celulares não irão mais precisar de um conector USB para alimentar a bateria e transferir dados. Também não iremos vir cavidades para passagem de som do alto-falante, microfone e auricular. Mas, por enquanto, precisamos tomar cuidados com os resíduos que acumulam no conector USB, que geram problemas no carregamento, e com as exposições em locais e ambientes úmidos, que podem causar problemas por oxidações.

 

 

C.V.: Quais são as suas redes sociais?

R.M.: Sou conhecido como "Rafael Mestre" e as minhas redes sociais são:  no Instagram @rafaelmbq e @supremosceloficial, e no site www.metodosupremos.com.

 

Fotos: Arquivo pessoal de Rafael Miranda


9 comentários:

Marco Aurélio disse...

Ótima entrevista

Anônimo disse...

Parabéns lindo inteligente...desejo vitórias sempre..

Rafael Técnico disse...

😁 O futuro é agora 😎

Anônimo disse...

Parabéns Rafael por tamanha inteligência Por sua dedicação e profissionalismo características e dons que você tem que são muito admiráveis 👏🏻☺️

Anônimo disse...

Boa Rafael vc mere!!

Anônimo disse...

Parabéns Rafael pela sua dedicação de todos esses anos, muito sucesso e você merece todo esse reconhecimento!!!

Tatiane Simões disse...

Parabéns!!! Merecedor de tudo isso.. sucesso sempre 👏👏 Deus te abençoe 🙏

Anônimo disse...

Parabéns irmão você merece o melhor de Deus pra sua vida

Anônimo disse...

Parabéns Rafael você merece tudo de bom grande profissional Muniz cell 😎🤳